Segundo estudo da Tower Watson, empresas com uma comunicação interna eficaz têm 70% mais chance de superar seus concorrentes, além de manter altos níveis de engajamento e satisfação dos seus colaboradores. Nesse sentido, a falta dela nas empresas é um problema crítico que muitas vezes não ganha a devida atenção.
Muitos executivos assumem que seus comunicados são assimilados por todos os colaboradores rapidamente, passando por toda a cadeia hierárquica da empresa sem barreiras. Porém, a realidade está bem distante disto. Conforme descemos na pirâmide de cargos da organização, menos satisfação se encontra na quantidade de informações recebidas.
Assim, é importante entender que hoje a comunicação interna é muito mais que informação, ela se tornou formação. Ou seja, ela serve para fazer o funcionário entender a estratégia de mercado, engajar com as prioridades e deixá-lo ciente de que ele é o agente de resultados dentro da organização.
Muitas vezes, profissionais de RH e Comunicação Interna não investem tempo suficiente em compreender o público interno da empresa. Isso pode resultar em uma abordagem de comunicação genérica, que não considera as diferentes necessidades, expectativas e motivações dos funcionários.
A principal forma de solucionar esse problema é analisando o perfil do público interno, mantendo ativa pesquisas e buscando continuamente maneiras de inovar com o intuito de personalizar e segmentar a comunicação.
Além disso, deve transmitir a cultura e os valores, porém nem sempre isso acontece e quando não estão presentes, as mensagens podem passar a ser genéricas, além de não serem nada estratégicas. As informações compartilhadas auxiliam na construção da identidade da empresa, por isso é tão importante criar uma comunicação intencional e que fortaleça a cultura organizacional de forma constante.
Dessa forma, o líder, sendo uma das principais fontes de informação dos colaboradores, deve transmitir a identidade corporativa em seu discurso e em suas atitudes. É responsabilidade dos gestores estarem sempre por dentro das informações, para tirar dúvidas quando necessário. Seja por meio de treinamentos frequentes ou avaliações regulares para identificar áreas de melhorias, evitando desconexão entre a liderança e a equipe.
Uma pauta que tem se tornado cada vez mais relevante no contexto corporativo é a priorização do bem-estar e da qualidade de vida do colaborador. Assim, um dos principais erros é negligenciar campanhas relacionadas à saúde mental e qualidade de vida.
Por meio de métricas que auxiliam a mensurar a eficácia das ações, aumentando a quantidade de dados em mãos para poder tomar decisões importantes baseadas em resultados passados e não apenas em instintos.
Desse modo, é importante definir métricas e mensurar o cenário passado e atual, e também verificar o impacto das ações, analisando os colaboradores em relação ao senso de pertencimento, identificação com a marca e a noção do propósito e dos valores da empresa.
Evitar esses erros é crucial para promover um ambiente de trabalho saudável, engajado e produtivo. As empresas devem adotar uma abordagem estratégica, investindo tempo e recursos em otimizar a comunicação e torná-la ainda mais eficaz e assertiva, fortalecendo o relacionamento com seus colaboradores.
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