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DE&I no mundo do trabalho: Onde estão os avanços mais visíveis?

A 27ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas traz para o centro do debate de seu sétimo painel o tema Diversidade, Equidade & Inclusão e pretende abordar o que já foi feito e o que ainda é preciso fazer para avançar cada vez mais no assunto. E para falar sobre essa questão, a Mega Brasil convida Carolina Prado, da Intel, Crislaine Costa, da Uber, e Rosenildo Ferreira, do 1 Papo Reto, para subirem ao palco. O evento acontece nos dias 29 e 30 de agosto,

Divulgação

Da esq. para dir. (de cima para baixo): Carol Prado, da Intel; Maria Emilia Leme, da MELL; Crislaine Costa, da Uber Brasil; e Rosenildo Ferreira, do 1 Papo Reto, estarão presentes na 27ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que acontece nos dias 29 e 30 de agosto, na Unibes Cultural, em São Paulo

Desde o ano de 2010, discussões sobre Diversidade, Equidade & Inclusão (DE&I) nas empresas começaram a ganhar maior relevância pelo mundo, ainda que fossem restritas a pequenos fóruns. Aqui no Brasil, tais discussões tiveram início a partir dos anos 2014 e 2015 – segundo dados de um levantamento realizado pelo Google desde 2012. Entretanto, na época, poucas eram as empresas que realmente sabiam como trabalhar o tema da DE&I de forma estratégica para que, de fato, houvesse a inclusão, uma vez que o assunto ainda estava tomando forma no País.

Com a pandemia de Covid-19, em 2020, não apenas o Brasil, mas o mundo inteiro, se viu obrigado a realizar mudanças no modo de se trabalhar – o chamado ‘modelo tradicional de trabalho’ – e, com isso, o trabalho remoto entrou em cena. Esse novo modelo de trabalho proporcionou inúmeros impactos para a pauta de DE&I, pois representou um maior espaço para a Diversidade, principalmente quando aliado à tecnologia, e fez com que o tema ganhasse ainda mais fôlego, entrando, definitivamente, para a mesa de estratégia das principais empresas mundiais.

Se em alguns anos atrás as organizações apenas partilhavam os resultados de seus respectivos censos internos de Diversidade, agora, essas mesmas organizações também compartilham metas e compromissos públicos voltados à inclusão de grupos minorizados.

Como já foi dito, aqui no Brasil a pauta de DE&I ainda é considerada relativamente recente. Embora a grande maioria das empresas se mostre empenhada em construir organizações cada vez mais inclusivas e diversas no futuro, é de comum acordo que o caminho para o sucesso ainda apresenta desafios.

Quando se fala em equidade de gênero, é perceptível que o tema tem apresentado avanços nos últimos anos, principalmente em relação às mulheres ocupando cargos de liderança e ganhando o equivalente aos seus pares homens quando executam as mesmas funções. Nos Conselhos, por exemplo, a pauta se mostra ainda mais forte, tendo avançado de forma mais expressiva. Nos processos de recrutamento, por sua vez, as empresas passaram a adotar mais ações afirmativas, com reservas de vagas exclusivas para mulheres e utilização de uma linguagem mais inclusiva nas descrições das vagas. 

Com relação ao debate sobre equidade racial, atualmente é possível encontrar programas de ações afirmativas ou contratação intencionada de pessoas negras nas empresas. No pilar de ESG, foi criado o “Pacto de Promoção da Equidade Racial”, uma iniciativa que visa implementar um Protocolo ESG Racial para o Brasil, para trazer a questão racial para o centro do debate econômico brasileiro e atrair a atenção de grandes organizações nacionais e multinacionais, além da sociedade civil. Já no pilar de Inclusão, existem algumas companhias que promovem trocas e mentorias entre colaboradores negros e lideranças. Apesar de pouco, ao menos é possível observar que as empresas estão adotando compromissos públicos por meio da inclusão de pessoas negras no curto prazo, bem como políticas de treinamento de colaboradores sobre racismo e vieses inconscientes.

Em relação à pessoas LBTQIAPN+, o maior desafio está em aumentar a presença de pessoas trans no mercado formal de trabalho, uma vez que o preconceito, infelizmente, ainda resiste. Porém, diversas empresas têm adotado programas de ações afirmativas para a contratação delas, além de incentivar o combate à transfobia.

Já com relação às Pessoas com Deficiência (PCDs), a questão da inclusão delas no mercado de trabalho ainda enfrenta uma série de desafios. Embora esteja prevista em lei há mais de 30 anos, a inclusão de PCDs nas empresas ainda é considerada um assunto tabu e muito por conta do próprio desconhecimento por parte das empresas. Muitas organizações não estão preparadas para acolher essas pessoas, uma vez que tendem a julgá-las como incapazes, e não sabem como agir. Diante disso, é cada vez mais necessário que as empresas adotem medidas e boas práticas que tornem o ambiente de trabalho mais acolhedor e inclusivo. Afinal, deficiência não é sinônimo de incapacidade.

Embora a jornada ainda seja longa, as organizações acreditam sim que há espaço para se investir em iniciativas e políticas que promovam a DE&I. Para muitos colaboradores, e até mesmo líderes das organizações, o aumento de fatores como percepção, diálogo e mudança em toda a indústria para uma linguagem mais inclusiva em produtos e documentos pode ser uma estratégia útil e eficaz no atendimento às metas organizacionais de DE&I. E para que isso ocorra, é unânime que a tecnologia e os recursos serão pontos essenciais na realização bem-sucedida dessas iniciativas, a fim de se atingir uma força de trabalho cada vez mais diversa e inclusiva.

Para os próximos anos, as três palavras que deverão estar presentes na pauta de DE&I de toda empresa serão: flexibilidade, criatividade e adaptação. Para que isso seja possível, será de extrema importância que novas habilidades sejam desenvolvidas, por meio da capacitação ofertada pela própria organização, a fim de preparar as equipes para as futuras tendências que o mercado de trabalho irá conquistar. Um mercado de trabalho no qual a pauta de DE&I não seja mais apenas um assunto a ser discutido, mas sim, um assunto alcançado.

E pegando gancho na pauta sobre DE&I, a 27ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas deste ano, que acontece nos dias 29 e 30 de agosto, na Unibes Cultural, em São Paulo, traz para o centro das discussões do seu sétimo painel o tema “DE&I – Diversidade, Equidade & Inclusão”. À convite da Mega Brasil, a executiva Carolina Prado, Diretora de Comunicação da Intel para América Latina, sobe ao palco para conversar sobre a Agenda DE&I e as transformações no perfil do mundo do trabalho, além de apontar onde se encontram os avanços mais visíveis.

Carolina Prado possui mais de 15 anos de experiência na área de Comunicação Corporativa, com atuação em marketing digital, endomarketing, marketing de influência, gerenciamento de crises, além de desenvolver estratégias e projetos em comunicação externa e interna e possuir sólida expertise no mundo corporativo e no relacionamento com públicos estratégicos. Ao longo da carreira, teve passagens por diversos segmentos da indústria de Tecnologia e Games, bem como pelas áreas de Turismo, Entretenimento, Energia e Saúde. Atualmente, além de Diretora de Comunicação da Intel para a América Latina, ela também é responsável pelo Comitê de Diversidade & Inclusão (D&I) da companhia.

O debate também contará com a presença de Crislaine Costa, Gerente de Comunicação e Relações Públicas da Uber Brasil. A RP, que possui mais de 15 anos de atuação na área de Comunicação Corporativa, conta com seis anos de atuação na Uber e, anteriormente, passou 14 anos na Volkswagen do Brasil, onde entrou como aprendiz e encerrou seu ciclo na empresa como Relações Públicas.

Marca presença também Maria Emilia Leme, Job Hunter e fundadora da MELL - Recolocação Profissional. Pós-graduada em Gestão Empresarial, com MBA Executivo Internacional e especializações em Coaching e Recursos Humanos, a profissional possui mais de 25 anos de atuação em RH, tanto em empresas nacionais quanto multinacionais, como IBM (México), IDC, Ericsson, Suzano Papel e Celulose, Itaú e Saint-Gobain. Ela também foi responsável por implantações, startups e pelo desenvolvimento de projetos em diferentes culturas e países, além de criar programas de coaching para executivos na América Latina.

O bate-papo terá a mediação de Rosenildo Ferreira, que é Editor-Chefe no site de notícias 1 Papo Reto. O jornalista palestra sobre Empreendedorismo Sustentável (Negócios na Base da Pirâmide) e Diversidade. Nos últimos anos se especializou em Estratégias de Comunicação e MKT nas Redes Sociais (FAAP-SP) e Jornalismo de Causas (Faculdade Tecnológica de Monterrey-México), temas sobre os quais realiza palestras, workshops e talk shows. Também integra o núcleo de criadores e realizadores do Festival FALA - Comunicação, Artes e Jornalismo de Causas.

A 27ª edição do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas acontece nos dias 29 e 30 de agosto, na Unibes Cultural, em São Paulo, e tem como tema central “O novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil: Avanços, Desafios e Tendências”. Para se inscrever, basta acessar este link. Inscrições feitas até o dia 15 de julho saem por R$ 1.500, com desconto de 10% para instituições apoiadoras.

O Congresso deste ano conta com o apoio da Temple Comunicação, Gerdau, McDonald’s, Vivo, Itaú, Intel, Prospectiva Public Affairs Latam, P3K, EMS, Novo Nordisk, Vale e Albert Einstein. O apoio institucional fica à cargo de ABRH-SP, ABCPública, Abracom, Sistema Conferp/Conrerp 2ª Região e Sinapse.

Para mais informações sobre o evento, acesse o site.

 

Serviço

27º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas

Tema: O novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil: Avanços, Desafios e Tendências”

Data: 29 e 30 de agosto

Local: Unibes Cultural

Endereço: Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré, São Paulo

Contato: eventos@megabrasil.com.br

Telefones: (11) 98843-0304 ou (11) 97852-9239

Inscrições: site do evento