Primeiramente vamos discutir o que pode ser considerado Marketing Sustentável. Na minha visão é um conjunto de estratégias de marketing digital e off-line que visam promover produtos, serviços ou marcas de forma menos agressiva ou abusiva, trazendo um impacto positivo à sociedade ou ao meio ambiente.
“Eu tenho duas filhas (hoje uma de 13 e uma de 8 anos), a maior não pilota sua rede social até hoje, mas mesmo privando elas deste contato, os conteúdos publicados em Youtube, Instagram e TikTok vazam e chegam até elas, seja pela escola ou por uma mensagem de WhatsApp”, comenta Vini Taddone.
Com a crescente ascensão do profissional de Social Media como um dos preferidos pelas empresas, pelo perfil generalista de executar multitarefas, é meu dever como mentor zelar por tudo aquilo que eles irão desenvolver para as empresas em que atuarem ou prestarem serviço.
O conteúdo hoje é lido por crianças! Desta forma, até onde as empresas poderão ir para conseguir uma venda? Fora os discursos de ódio em comentários ou acontecimentos recentes de suicídios por conta de conteúdos falsos.
O Marketing Sustentável está ganhando destaque, e tenho orgulho de ser o primeiro a ressaltar este termo, especialmente nas redes sociais, onde a “Geração Z” lidera as pesquisas de marcas, preferindo uma abordagem mais próxima com as empresas em comparação aos tradicionais buscadores.
Ao analisar os dados, observamos que dentro da chamada “Geração Z” (pessoas com idade entre 18 e 24 anos), 36% delas preferem pesquisar e buscar respostas sobre as marcas nas redes sociais, ao invés dos tradicionais buscadores.
Nos “Millennials” (25 a 34 anos), 22% desse grupo preferem fazem pesquisas prioritariamente nas redes sociais. Já na “Geração X” (35 a 54 anos), 21% optam por essa abordagem. “Boomers” (55+), apenas 6% utilizam mais as redes sociais do que os buscadores.
Esses números revelam uma mudança no comportamento, indicando que as mídias sociais assumem um importante papel na busca por informações sobre marcas, e reforçam a responsabilidade dos profissionais de mídias sociais na produção de conteúdos e disseminação de informações.
Friso que essa migração crescente para as redes sociais exige uma abordagem ética, especialmente ao considerar o público mais jovem.
Dentro de um cenário saturado do marketing digital, adotar estratégias sustentáveis torna-se fundamental, visto que o Marketing Sustentável não é apenas ético, mas uma necessidade para estabelecer conexões duradouras.
Essa abordagem envolve transmitir mensagens de forma leve, respeitando o tempo e sensibilidade das pessoas. Não significa ausência de gatilhos persuasivos, mas sim uma comunicação que rompe com a pressão publicitária tradicional.
Nesse sentido, cursos e programas de mentoria de desenvolvimento, como o “Metamorfose Social Media”, visam transformar profissionais dessa área em estrategistas capazes de conquistar clientes de forma saudável, atingir metas financeiras e construir negócios digitais de maneira sustentável.
Destaco novamente que o marketing suave não exclui gatilhos persuasivos ou o uso de cores vibrantes para atrair atenção, mas é uma abordagem mais respeitosa. Nele, rejeita-se a pressão de postar diariamente, destacando a importância de uma abordagem mais natural e respeitosa para atrair audiências. Ao invés de “poste todo dia e leia quando quiser”, optar por “quando eu postar, leia” é o que eleva este significado.
Em um mundo digital inundado por mensagens comerciais, e agora, mensagens “sem alma” com o crescimento das I.A. que estão produzindo posts excessivos, o Marketing Sustentável emerge como uma abordagem ética, eficaz e mais profissional para o Social Media e os publicitários adotarem. Posicionar-se como um defensor dessa prática é não apenas uma escolha consciente, mas uma estratégia efetiva para conexões duradouras com seu público.
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