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Patrick Santos, jornalista, escritor e podcaster, o entrevistado desta edição do Comunicação S/A.
Em 2018, no auge de sua carreira de jornalista, comandando a reportagem de uma das principais emissoras de rádio de São Paulo, ele resolveu parar com tudo a sua volta e dar um tempo a si mesmo. Buscar um espaço para reflexão, um espaço para a contemplação. Desse processo vieram novas ideias, um livro, um podcast de sucesso e agora um novo livro: Medianeira. Este é Patrick Santos, jornalista, escritor e podcaster. Em entrevista para o Comunicação S/A, Patrick contou sobre a produção literária, com lançamento marcado para 9 de setembro, em São Paulo.
Em bate-papo com Marco Antonio Rossi, o jornalista fala sobre a sua decisão de sair da Jovem Pan e se dedicar ao projeto “45 do primeiro tempo”, que nasceu de um período sabático em que ele se dedicou à reflexão e ao autoconhecimento. "Eu tive muito próximo de um burnout, trabalhava 16, 18 horas por dia e comecei a ver que talvez eu precisasse buscar outros caminhos, outras direções na minha jornada mas eu não tinha a menor ideia o que ia fazer. E foi quando eu tomei uma decisão de tirar um período sabático, foram dois anos de muita reflexão e planejamento", disse o escritor.
O podcaster ainda explicou o conceito de seu projeto em áudio e como ele se traduziu para a escrita. "O livro é um sobrevoo que eu faço por mais de 250 entrevistas do meu podcast. O podcast começou ali em 2019, falando de pessoas que estavam passando por transição de carreira, mudança de vida, enfim, a ideia era seguir mais ou menos os meus passos e trazer pessoas para contarem suas histórias. Depois veio uma pandemia no meio do caminho e você se recorda o que foi aquele período para todos nós, precisamos nos reinventar de alguma maneira, eu acabei estendendo o podcast para autoconhecimento, espiritualidade e comecei a trazer pessoas para tentarem entender ali comigo o que era aquela pandemia, nada seria igual como antes", afirma. "Eu acabei produzindo um documentário, me aventurei como roteirista e comecei a abrir o leque, e dessas entrevistas veio a ideia do livro", disse.
"As mais de 300 horas de conversa com os entrevistados me ajudaram a ampliar o meu olhar em alguns assuntos e trazer outras perspectivas sobre questões que envolvem todos os dramas humanos a nossa complexidade", concluiu o escritor, que se inspirou em um reconhecido filme argentino de Gustavo Taretto e em uma cidade do interior do Paraná para escolher o nome do livro. O autor acredita que a humanização é fundamental na comunicação, especialmente no ambiente corporativo, que precisa de cura e de olhar para o ser humano como um todo, e tem as relações interpessoais como o cerne de seus projetos.
O lançamento do livro será financiado por meio de crowdfunding, com diferentes categorias de apoio para os leitores, e do qual você pode participar acessando o apoia.se.
Confira a entrevista na íntegra acessando o canal no YouTube da Mega Brasil e também ouça no Spotify. O Comunicação S/A tem episódios inéditos todas as quartas-feiras, às 14h, na Rádio Mega Brasil Online, além de reprises diárias, no mesmo horário.