Divulgação / LinkedIn
O evento de inauguração do Ecocentro da Sociobioeconomia contou com a presença de representantes da Fundação Toyota do Brasil, que será responsável por promover a qualificação e o empoderamento para a comunidade local, e do Projeto Saúde & Alegria, responsável por desenvolver o espaço. Estiveram presentes, também, autoridades ilustres como a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a Ministra de Desenvolvimento Internacional da Noruega, Anne Tvinnereim; e a Ministra de Desenvolvimento Econômico e Cooperação da Alemanha, Svenja Schulze
No último dia 19 de julho, a cidade de Santarém, no Pará, inaugurou o seu mais novo Ecocentro da Sociobioeconomia, um polo de bioeconomia de base comunitária que visa a valorização da floresta em pé. Equipado com equipamentos de ponta, o espaço será utilizado para atividades como a coleta de sementes de andiroba e cupuaçu; beneficiamento de mel; conservação de polpas de frutas; extração de óleos vegetais e essenciais; destilação de copaíba e demais insumos; entre outras funções, por aqueles que, historicamente, mantém a floresta em pé.
A partir de agora, as próprias comunidades locais podem utilizar a estrutura do Ecocentro para processar esses insumos e vender o produto final diretamente para grandes empresas, sem a necessidade de intermediários. O objetivo é fazer do local um espaço referência de multiprocessamento, armazenamento e comercialização de produtos da floresta amazônica e valorização da sociobiodiversidade local.
A iniciativa do Ecocentro foi criada pela Cooperativa dos Trabalhadores Agroextrativistas do Oeste do Pará (ACOSPER), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR) e o Projeto Saúde & Alegria (PSA), com o apoio de parceiros e financiadores.
O evento de inauguração contou com a presença de representantes da Fundação Toyota do Brasil, que será responsável por promover a qualificação e o empoderamento para a comunidade local, e do Projeto Saúde & Alegria, responsável por desenvolver o espaço.
“Unimos a qualificação para o manejo ao acesso a ferramentas tecnológicas, promovendo dessa forma o empoderamento da população, para que possam gerir este espaço de forma autônoma, garantindo mais renda para suas famílias e valorizando seus conhecimentos tradicionais. Reforçamos, assim, o nosso compromisso com a educação como ferramenta de transformação da realidade do nosso País”, disse Roberto Matarazzo Braun, Presidente da Fundação Toyota do Brasil.
Estiveram presentes, também, autoridades ilustres como a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a Ministra de Desenvolvimento Internacional da Noruega, Anne Tvinnereim; a Ministra de Desenvolvimento Econômico e Cooperação da Alemanha, Svenja Schulze; o Secretário de Agricultura Familiar do Estado do Pará, Cassio Alves Pereira; e o Presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires.
“Que o fim do desmatamento na Amazônia também seja feito através da mudança do modelo de desenvolvimento e da criação de um novo ciclo de prosperidade, do qual esse Ecocentro faz parte. Eu fiquei emocionada de ver aqui a castanha, a andiroba e a borracha sendo trabalhadas de forma técnica e ética. Não dependemos das grandes indústrias do Sudeste; temos a bioindústria da floresta. Hoje é uma dia de celebração”, comemorou Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, durante o evento de inauguração.
Fundação Toyota do Brasil e Projeto Saúde & Alegria (PSA)
No ano em que completa 15 anos de atuação, a Fundação Toyota do Brasil chega à Amazônia por meio do projeto “Escola Floresta Ativa”, em parceria com o Projeto Saúde & Alegria. A iniciativa é realizada em Alter do Chão (PA) e é voltada para comunidades da cidade de Santarém e da reserva extrativista Tapajós-Arapiuns, que contam com 13 cursos e oficinas de qualificação em empoderamento digital, formação técnica para manutenção de painéis solares, economia criativa, artesanato da floresta, gestão e proteção territorial e turismo de base comunitária.
A expectativa é que cerca de 500 pessoas sejam diretamente impactadas pela iniciativa. O projeto, que foi customizado junto ao PSA, tem por objetivo atender a uma demanda da própria comunidade, alinhando saberes locais com ferramentas digitais que possibilitem o desenvolvimento de uma economia verde.