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O papel das narrativas

A mídia especializada na Europa aborda a comunicação corporativa com ênfase, principalmente, nas novas narrativas protagonizadas pelas empresas e o seu valor nas relações com os diversos públicos. As novas tecnologias de informação também são temas recorrentes nos veículos europeus, assim como o desafio da adaptação
das mídias sociais à comunicação corporativa e a crescente penetrabilidade e onipresença no dia a dia das organizações.
Revistas impressas e online chamam a atenção dos comunicadores para a necessidade de encontrarem, juntos, os meios mais eficazes para as melhores práticas de
comunicação organizacional, cujos resultados devem buscar posição de relevância nacional e internacional. No Reino Unido, a mídia especializada se coloca a observar as inovações ocorridas na área da comunicação a partir do emprego das ferramentas ligadas à tecnologia. Vemos os veículos europeus, de modo geral, explorarem temas como a natureza estratégica em mudança na comunicação interna e externa e centrar esforços na discussão sobre táticas que possam trabalhar as culturas interna e externa a fim de construir a marca.
Parte das recentes abordagens feitas pelos veículos no Reino Unido tem insistido no papel da comunicação interna como apoio à manutenção da saúde mental no local
de trabalho, assim como as mudanças nos contratos trabalhistas em razão das seguidas crises econômicas. As mudanças impostas pela tecnologia na comunicação dentro da empresa mostram-se também temas de muita relevância para os britânicos.
Na Alemanha, a mídia especializada centraliza suas reportagens também nas novas tecnologias e mídias sociais e sua direta relação com a era da pósverdade, elaborando estudos sob um ponto de vista mais global e menos local.
Na Itália, a produção de artigos e reportagens sobre comunicação corporativa é responsabilidade da Associazione per lo Sviluppo della Comunicazione Aziendale in Italia
(Associação para o Desenvolvimento da Comunicação Corporativa na Itália), cujo objetivo é trabalhar com empresas públicas e privadas para o desenvolvimentos de processos comunicativos.

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