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“Antonio Augusto Amaral de Carvalho, seu Tuta, será lembrado como um líder visionário, um pioneiro da radiodifusão e um mentor que inspirou gerações de jornalistas e radialistas. Seu impacto e legado continuarão a moldar o futuro da comunicação no Brasil”, diz a nota do grupo Jovem Pan.
Antônio Augusto Amaral de Carvalho, mais conhecido como Tuta, morreu ontem (4), aos 93 anos no Hospital Sírio-Libanês. O empresário, nascido em 28 de abril de 1931, foi uma figura fundamental no rádio brasileiro e dedicou grande parte de sua vida à comunicação, deixando um legado significativo na indústria.
Sua jornada começou cedo, quando ainda jovem, já demonstrava interesse pelo mundo dos meios de comunicação. Seus primeiros passos no rádio foram na Rádio Panamericana, que fazia parte do Grupo Record, onde ocupou diversos cargos e se familiarizou com os bastidores da radiodifusão. Na década de 1950, Tuta foi responsável pela criação e produção de programas que marcaram época e em 1953, fundou com o pai, Paulo Machado de Carvalho, a terceira emissora paulista, a TV Record.
A partir da década de 1970, Tuta liderou a transformação da Rádio Panamericana na Jovem Pan. Sob sua direção, a emissora se tornou um fenômeno, com uma programação que conquistou o público jovem. Tuta introduziu um jornalismo ágil e incisivo na Jovem Pan, além de investir em programas musicais de sucesso. Essa combinação fez da emissora um dos principais veículos de comunicação do país. 'Seu Tuta', como era conhecido, foi diretor-presidente do Grupo Jovem Pan entre 1973 e 2014.
Ele também foi um verdadeiro visionário, introduzindo novas formas de fazer rádio e televisão, além de ter sido um dos primeiros a apostar no jornalismo 24 horas, nas transmissões esportivas ao vivo e na interação com o público através de diversas plataformas. Ao longo de sua carreira, Tuta recebeu inúmeros prêmios e homenagens à sua contribuição para a comunicação brasileira, dentre eles, está o Prêmio Personalidade da Comunicação 2012, concedido pela Mega Brasil, em reconhecimento ao seu legado no mercado de comunicação. Em nota, o governo paulista lamentou a morte do empresário e anunciou luto oficial de três dias no estado de São Paulo.