Em um cenário corporativo cada vez mais orientado por métricas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), a transparência e a ética emergem como pilares fundamentais nas relações profissionais. Uma pesquisa da Gallup, de 2022, revelou que 70% dos colaboradores afirmam que a falta de ética nas decisões afeta negativamente sua motivação e engajamento e que, devido a isso, as empresas poderiam ter até 81% menos rotatividade. Em um ambiente onde as redes sociais expõem ações e decisões, essa dinâmica intensifica a necessidade de uma conduta ética e respeitosa, especialmente em contextos colaborativos, onde a reputação e a confiança são cruciais para o sucesso.
Os dados apresentados despertam meu interesse por ações que me fazem refletir. Frequentemente, transformo essa inquietação em artigos, buscando promover uma discussão construtiva na comunidade. Recentemente, portanto, vivenciei uma situação que ressaltou a importância de honrar compromissos em parcerias profissionais. No entanto, desconsiderações, falta de transparência e comprometimento abalaram a estrutura de um projeto promissor, prejudicando não apenas a imagem de alguns integrantes, mas também os resultados obtidos.
Esse fato traz à tona a importância da ética, que deveria ser o alicerce das relações profissionais. A desconsideração de acordos previamente estabelecidos prejudica a confiança e afeta o bem-estar dos envolvidos. De acordo com pesquisas divulgadas trabalhadores em diversos setores afirmam que, um dos fatores que mais influenciam em suas produtividades é a falta de respeito nas interações diárias com a chefia. É fundamental que todos os participantes de uma colaboração se sintam respeitados e valorizados, pois isso é o que realmente constrói uma parceria sólida e produtiva e garante bons resultados nas aplicações de métricas de ESG.
Além disso, mudanças repentinas e a falta de diálogo sobre diretrizes afetam diretamente a reputação de cada um. Em um contexto em que a sustentabilidade é cada vez mais valorizada, é crucial que as ações e decisões estejam alinhadas com esses princípios, não apenas para atender às expectativas do mercado, mas também para preservar a integridade das relações pessoais. A ética, portanto, não é apenas uma questão de conformidade, mas um elemento essencial para o desenvolvimento de ambientes de trabalho saudáveis e produtivos.
É vital lembrar que, ao firmar um pacto de colaboração, as partes devem honrar esse compromisso de maneira recíproca. A confiança é um ativo precioso que, uma vez perdido, pode ser difícil de recuperar. Portanto, é fundamental que haja um diálogo aberto e honesto com seus “stakeholders” (todas as partes interessadas em uma empresa ou projeto, incluindo colaboradores, clientes, fornecedores e a comunidade em geral), buscando resolver conflitos de forma construtiva dentro do ambiente de trabalho, assim como em nossa vida cotidiana.
Portanto, a construção de relacionamentos baseados na confiança e no respeito não apenas fortalece parcerias, mas também contribui para um ambiente corporativo mais saudável e sustentável. Acreditar na possibilidade de um futuro melhor, pautado pela ética e pela colaboração, é essencial para o desenvolvimento coletivo e fundamental na construção de um caminho de sucesso e realização.
Assim, chegamos ao final de mais um ano, apenas dois meses nos separam de 2025. Este é um momento especial para refletirmos sobre nossas ações, para reciclar nossas experiências e reaproveitar o que aprendemos. Que possamos sustentar atitudes que não apenas contribuam para nosso próprio desenvolvimento, mas também para o bem-estar de outros em sociedade.
É uma tarefa desafiadora, mas é somente com esse espírito de união e colaboração que encontramos a essência que nos envolve ao final de cada ano. Que possamos, portanto, fortalecer esses laços com nossos colegas, celebrando as trajetórias únicas de cada um e reavaliando nossas atitudes enquanto trilhamos juntos um caminho de crescimento e inovação.
Que essa reflexão nos inspire a cultivar a empatia, a ética e a gratidão, preparando-nos para um novo ano repleto de oportunidades e de esperança de um mundo mais pacífico. Como bem dizemos, com paz, “com Pessoas de A a Z, pessoas íntegras e inteiras” (ecos do meio).
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