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Silvana Nader: "Empresas humanizadas demandam comunicadores"
O ano de 2015 viu crescer a demanda por ações de Comunicação Corporativa que contribuem para o fortalecimento das Relações Publicas em organizações públicas, privadas e terceiro setor, com os diversos públicos que afetam ou são afetados por estas. Este é o resultado de uma Comunicação que almeja ser cada vez mais estratégica e menos instrumental, que estimula a convivência e interação entre as pessoas, o diálogo, a cooperação e o engajamento.
Empresas humanizadas demandam a atuação de profissionais de Comunicação Corporativa que compreendam seu papel nesse contexto, onde é preciso conhecer e respeitar interesses e expectativas dos envolvidos, alinhar propósitos, exercitar a mediação, buscar engajamento e contribuir para que a comunicação e os relacionamentos interpessoais sejam valorizados. Cabe a estes profissionais instigar e ampliar a compreensão do novo papel da empresa, inserida num ambiente complexo, dinâmico e de forte interdependência, assim como um organismo vivo.
Essa definição nos remete a uma reflexão sobre o nosso papel nesse contexto. É fundamental o desenvolvimento de um olhar mais sistêmico sobre o ambiente organizacional, que permita ao profissional de Comunicação Corporativa identificar todas as interfaces dos relacionamentos, possibilidade de diálogos e vivências. Enfim, um olhar sobre a totalidade da experiência humana no trabalho e na sociedade, para que possamos demonstrar de forma mais clara a efetividade e importância das Relações Públicas na humanização das empresas, para comunicação e interação entre as pessoas e na sociedade.
Nossa experiência com o Team Building Social - metodologia desenvolvida pela Mendes & Nader Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social - ilustra como é possível promover engajamento e a prática de valores corporativos nas organizações por meio de ações sociais voluntárias e dentro de um processo de desenvolvimento de equipes, contribuindo com ambientes de trabalho mais humanizados. E também estabelecer a coerência entre os valores corporativos com a prática no projeto social: se a empresa acredita em sua cultura de gestão, é possível inovar em situações fora do escopo diário, com novas aprendizagens em uma vivência social.
Por outro lado, ter sucesso em um desafio social, realizado de forma cooperativa, motiva, provoca reflexões e gera orgulho pessoal e em relação à empresa. Percebemos que a experiência e a interação com realidades sociais diversas estimulam os participantes a repensarem verdades absolutas, pré-julgamentos e modelos mentais arraigados que impedem muitas vezes a identificação de oportunidades e novas formas de encarar a vida pessoal e profissional.
O engajamento social beneficia a comunidade local e estreita vínculos com a empresa. Para os envolvidos, estimula o desenvolvimento de competências e habilidades, espírito de grupo, resiliência, capacidade de ouvir, de dialogar e de entender novos cenários. E principalmente, contribui para que todos se desenvolvam como profissionais e como cidadãos, numa empresa mais humanizada.
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