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Empresas que acolhem: O papel das empresas na jornada da maternidade

Neste artigo assinado por Daniane Bergamini, Diretora Administrativa e Financeira da Progic, a autora discorre sobre o papel das empresas na jornada da maternidade, tema especialmente relevante em virtude da proximidade do Dia das Mães. No texto, ela aborda quais são as ações que as companhias podem tomar para tornar a experiência das mães menos estressante durante esse período

Divulgação

O Dia das Mães é uma data importante para as empresas. Todos os anos são realizadas diversas ações comerciais e de endomarketing para celebrar e homenagear essa figura tão importante. Mas, é importante refletirmos, não apenas nesse dia, e sim durante todo o ano, sobre a realidade das mães no mercado de trabalho e o quanto isso impacta diversos fatores socioculturais. Isso porque as organizações possuem um papel fundamental nesse contexto e influenciam de forma direta na construção de ambientes de trabalho mais inclusivos e igualitários.

E esse olhar mais atento começa já na gestação, fase em que o apoio da empresa pode fazer toda a diferença. Disponibilizar uma jornada de trabalho mais flexível, por exemplo, é uma ótima forma de garantir mais conforto e segurança para a saúde física e mental da gestante. Além de minimizar o estresse e a tensão do trabalho sobre a mulher, também pode ajudá-la a se manter mais produtiva e eficiente em suas tarefas, bem como diminuir os riscos à saúde da grávida e seu bebê, já que diversos problemas relacionados a deslocamento e cumprimento de horários são minimizados. É preciso considerar, também que, para além dos direitos assegurados por lei durante o período da maternidade, existem diversos benefícios corporativos que podem ser incluídos pela empresa para oferecer maior suporte aos profissionais seja por meio do plano de saúde, auxílio-creche ou curso preparatório para pais.

Já pensando em infraestrutura, há três motivos principais que justificam a necessidade de haver uma sala de apoio à amamentação e de retirada de leite materno, com geladeira, poltrona e ambiente tranquilo para as mães e seus bebês: manter a produção do leite, proporcionar o alívio do desconforto das mamas que ingurgitam durante o longo período que passam no trabalho e também o armazenamento correto do leite materno, com vistas à alimentação do seu próprio filho ou para doação a um banco de leite humano. Por isso, disponibilizar um ambiente exclusivo para amamentação é de extrema importância, principalmente se o modelo de trabalho for o presencial.

Mas, talvez o mais importante seja oferecer apoio emocional durante a gravidez e, ativamente, acolher a profissional. Por conta de alterações hormonais e físicas, diversas mudanças podem ser ocasionadas em sua saúde mental e seu bem-estar. Nesse cenário, deveria ser papel também das empresas ajudá-las a passar pelos momentos mais delicados e evitar o desenvolvimento de quadros mais graves como a depressão, por exemplo.  Por isso, realizar um diálogo claro e transparente com a colaboradora gestante referente às suas responsabilidades durante o período da maternidade é essencial para o alinhamento das expectativas de ambas as partes. É importante entender a forma que a colaboradora se sente durante a gravidez e se as tarefas atribuídas estão sendo realizadas de forma confortável.   

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