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Qualificação do atendimento foi a ênfase em 2023

Divulgação

Carlos Battesti: Qualificamos o nosso atendimento, com o aperfeiçoamento das atividades que já eram desenvolvidas e com a ampliação da nossa produtividade, procurando atender às demandas sem ampliar exageradamente o tempo dedicado aos clientes

Com um resultado considerado de “cresci­mento generalizado”, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a econo­mia brasileira cresceu 3% em 2023. Especifica­mente no setor de serviços, que é integrado pelo segmento da comunicação corporativa, o desem­penho positivo foi ligeiramente inferior, 2,5%.

Em meio a um cenário tanto de estagnação quanto de crescimento entre as agências – pois, apesar de o novo governo trazer esperanças de dias melhores, o período continuou a ser impacta­do pelas incertezas econômicas e, principalmente, pelas ambiguidades políticas –, a Convergência Comunicação Estratégica registrou um crescimen­to acima desse percentual, e o fato foi comemora­do como um excelente resultado para uma micro­agência como a nossa, focada principalmente em organizações do Terceiro Setor.

Como sempre acontece, as pequenas agências são as mais afetadas, uma vez que geralmen­te atendem a clientes de menor porte, e, quando essas organizações enfrentam dificuldades, elas costumam investir menos em comunicação. Mais uma vez contribuíram para a obtenção do pequeno incremento no resultado da agência as atividades de produção de conteúdos e de edição de livros e relatórios de gestão, bem como os contratos pontuais por tempo determinado, para desenvolvi­mento de campanhas destinadas aos públicos dos clientes utilizando as mídias digitais.

Aumentamos o uso do marketing de conteúdo com base em storytelling e na comunicação digi­tal, para permitir aos clientes atingirem seus obje­tivos. A permanência do atendimento em regime de home office, mesmo com a superação do qua­dro de pandemia, foi outra característica do nosso trabalho em 2023. E mantivemos o tamanho da equipe, com rotatividade zero, e com os colabo­radores tornando-se “influenciadores digitais” das organizações atendidas.

Foi um ano em que, uma vez mais, não investimos em inovações. Mas qualificamos o nosso atendimento, com o aperfeiçoamento das atividades que já eram desenvolvidas e com a am­pliação da nossa produtividade, procurando aten­der às demandas sem ampliar exageradamente o tempo dedicado aos clientes. E conseguimos re­duzir os custos de produção, com uma boa admi­nistração da relação com os parceiros que atuam conosco nos projetos.

O ano de 2024 começou bem, com a recompo­sição dos valores dos fees dos contratos. E surgi­ram consultas que começam a se transformar em novos atendimentos e em projetos envolvendo a construção de imagem e reputação por meio de ações de comunicação voltadas para segmentos específicos e para a sociedade em geral.

Acredito que o mercado da comunicação con­tinuará a ser impactado pelas novas tecnologias, em um ambiente de alta volatilidade e disrupção nas organizações. As agências terão que projetar novas soluções para gerar valor para os clientes, por meio de planos de comunicação integrados, que aliem a visão externa com o contexto interno em processos estratégicos cada vez mais colabo­rativos e integradores, e com posicionamentos que considerem as causas mais urgentes da sociedade e das futuras gerações, como a sustentabilidade ambiental e a governança e o comprometimento social das organizações.

Essa realidade promete impactar os objetivos e a própria essência da atuação das agências. Até mesmo das pequenas como a nossa, que precisarão estar mais atentas. Quem viver, verá...