A análise considerou o monitoramento digital de mais 6.500 marcas catalogadas na Zeeng, pertencentes aos mais diversos setores como tecnologia, financeiro, político, vestuário, entre outros
O fenômeno das lives em redes sociais se intensificou durante o período da pandemia, tendo pontos altos em seu início que bateu recordes, como a cantora Marília Mendonça, que chegou a ter 3,3 milhões de espectadores simultâneos em sua apresentação de 8 de abril.
Gradualmente, as pessoas foram se adaptando ao formato que se tornou conhecido do grande público, mas ainda há dúvida sobre como a prática será impactada pelo final do isolamento social. Por isso, a CDI Comunicação, em parceria com a Zeeng, plataforma de Big Data Analytics voltada para o mercado de marketing e comunicação, lançou a primeira parte de um estudo aprofundado para entender se os conteúdos ao vivo nas redes são um fenômeno passageiro ou se vieram para ficar.
"Por conta da pandemia, as lives deixaram de ser apenas mais uma das muitas ferramentas digitais que alguns setores utilizavam para ganhar audiência e se tornaram potentes meios de comunicação. Queremos descobrir se esse tipo de conteúdo se tornará frequente na vida das empresas e se poderá se transformar em algo diferente do que é agora. Para responder essas perguntas, nosso time mergulhou nesse mundo e trouxe o resultado da primeira fase de um levantamento que trará ainda mais informações, conclusões e pontos de vista interessantes" afirma Beto Tercette, diretor da área de Inovação da CDI e líder do estudo.
O levantamento mostra os setores com mais repercussão sobre o tema, que se tornou estratégia de sobrevivência, relacionamento e influência durante o período de isolamento. As principais marcas que falaram sobre lives no Facebook, Instagram e YouTube em 2020 foram a Gartner, empresa de consultoria e tecnologia, o jornal O Povo e o banco de investimentos BTG Pactual, respectivamente. Enquanto a área que mais se destaca tanto em 2019 quanto em 2020 é a educacional, possivelmente pelo aumento da demanda por aulas online.
A interação em tempo real com artistas, jornalistas, influenciadores e especialistas em diversas áreas tinha a intenção de diminuir a sensação de solidão devido ao isolamento, além de oferecer a chance de ajudar no combate a Covid-19 mantendo as pessoas em casa e viabilizando doações por meios de pagamento digitais. Neste contexto, o principal canal usado como ferramenta para a produção dos conteúdos foi o Instagram, com um aumento de 1.084% em relação a 2019, mencionando 9.079 vezes o termo "live". O YouTube teve um aumento percentual superior de 1.092%, porém mencionou o termo 7.532 vezes, enquanto o Facebook aumentou 340% no mesmo período e citou 5.641 vezes a expressão.
A análise considerou o monitoramento digital de mais 6.500 marcas catalogadas na Zeeng, pertencentes aos mais diversos setores como tecnologia, financeiro, político, vestuário, entre outros, comparando o primeiro semestre deste ano ao mesmo período de 2019 (de 01/01/2019 à 01/06/2019 e 01/01/2020 à 01/06/2020).
Para acessar a publicação na íntegra e conferir os dados do estudo basta clicar aqui.