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Comunicando em tempos de Pandemia

Pesquisa Ipsos analisa como público reage às campanhas sobre Covid-19. Levantamento quantitativo foi base para criação de paper com aprendizados e expectativas para a comunicação nos próximos meses

Ipsos apresenta a segunda fase do estudo on-line “Comunicando na Pandemia"

A Ipsos, empresa de pesquisas de mercado independente, apresenta a segunda fase do estudo on-line “Comunicando na Pandemia". Trata-se de uma análise quantitativa, em que 600 espectadores avaliaram 42 propagandas veiculadas pela mídia entre 13 de abril e 01 de maio de 2020, de empresas de diferentes segmentos.

O levantamento trouxe uma série de considerações interessantes. Da primeira para a segunda onda - com um mês de diferença entre elas -, houve uma diminuição do impacto das comunicações. Enquanto 27% dos espectadores diziam que as propagandas mexiam com suas emoções em março, passaram a ser apenas 9% em abril. Apesar disso, temos um consumidor ainda com sentimentos conflitantes e, em geral, negativos: 22% relatam estar com medo, 14% tensos, 12% reflexivos. Para lidar com essa onda de tensão, apenas 1% dos entrevistados disseram acreditar que, nesse momento, não deve haver publicidade. A maioria (51%) acha que uma marca pode ajudar a transmitir confiança, segurança, informação, cuidado e prestação de serviços.

A pesquisa, ainda, ranqueou os anúncios considerados mais relevantes e memoráveis pelos entrevistados.

Mais memoráveis:

 Mais relevantes:

1. Leroy Merlin

1. Samsung

2. Parmalat

2. 99

3. Fiat

3. iFood

4. Nestlé - Ninho

4. Bradesco/Itaú/Santander

5. Bradesco/Itaú/Santander

5. Rexona

O levantamento quantitativo gerou um material quali: um paper com aprendizados e expectativas para a comunicação nos próximos meses. Nele, a Ipsos levantou as seguintes considerações:

  • Não é momento de pausar completamente os investimentos. Os espectadores continuam receptivos, mas em novo momento: ficar no escuro não é uma opção.
  • Adapte o formato criativo para as mídias digitais: consumidores mais conectados e com mais frequência não quer dizer também com mais atenção.
  • Seja legítimo: a empatia não deve ser genérica, comunique reforçando os valores da marca.
  • Sobre a execução: a comunicação da marca tem que flutuar no contexto. Criatividade é essencial amparada em forte big idea; continue cuidando da mensagem, do tom e da história contada.
  • Amplifique e aproveite as tendências nas mídias que vieram para ficar: QR Code, free trial e ativações que promovem a experiência com a marca podem trabalhar ainda mais o relacionamento com o consumidor.
  • Invista em uma forte ideia criativa, amparada em um forte insight, que consiga flutuar nos contextos.