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Marca forte é (quase) tudo

Divulgação

Letícia Lindenberg: "É preciso se comunicar de forma clara e constante"

A instabilidade política agravada com o avançar das revelações da operação Lava Jato tem influenciado diretamente na economia. Se por um lado os investidores começam a acreditar que o Brasil pode mudar, por outro, a recessão e os altos índices da inflação têm impactado diretamente a vida das empresas. Há anos não se via no Brasil uma taxa de desemprego tão elevada.  A indústria reduzindo sua produção, o comércio fechando as portas por falta de cliente e um desânimo geral no mercado. Esse é o lamentável retrato de um Brasil que clama por moralidade.

Mais que uma crise econômica e política, vivemos uma crise moral. Quando pensamos ter chegado ao fundo do poço uma nova revelação aparece diante das câmeras gerando um sentimento de descrédito generalizado. Não se sabe mais em quem confiar.

É nesse momento que o grande e nobre papel do comunicador se revela nas empresas. Se no mundo real as relações estão complexas, no virtual elas praticamente fogem ao controle. Está cada vez mais difícil acompanhar tudo o que se passa, trazendo para as organizações a necessidade de um investimento sólido e consistente em suas marcas. Isso começa por oferecer uma proposta de valor honesta para o cliente. É preciso se comunicar de forma clara e constante, investir tempo e cuidado nessa relação permanente com o público.

Se em mercados como Rio e São Paulo a situação está crítica, em pequenos mercados como o Espírito Santo, com cerca de 2% do PIB nacional, a situação não é diferente.

As empresas têm buscado novas alternativas para se aproximarem do público de forma a interagir diretamente com ele.  Apesar dos meios de comunicação tradicionais ainda serem os canais mais usados, percebe-se também uma crescente tendência do uso alternativo de mídias sociais e ações de ativação de marca.  Outra realidade nesse mercado é o investimento cada vez maior em assessorias de imprensa. Os novos formatos de propaganda nativa estão chegando aos poucos e já têm se mostrado uma alternativa satisfatória pelos anunciantes.  

Porém, independente do meio, investir na consolidação da reputação da marca nos parece a melhor alternativa para prevenir e remediar.  É claro que não se faz isso só com comunicação. É preciso ser consistente entre sua proposta de valor e a entrega.  As crises são cíclicas e nunca deixarão de existir. A diferença está em como você se prepara para ela.

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