“Acreditamos no aprimoramento contínuo do Bike Itaú e dos equipamentos oferecidos aos usuários. Cada vez mais será necessário pensar em como equalizar os conceitos de intermodalidade, essa integração entre os diferentes meios de transporte, e de micromobilidade, e entregar uma opção de transporte segura e economicamente viável para os deslocamentos do dia a dia”, afirma Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco
Na Semana da Mobilidade, a Tembici, empresa líder de micromobilidade na América Latina, e o Itaú Unibanco, patrocinador do Bike Itaú, anunciam o lançamento do primeiro projeto da América Latina de bikes elétricas compartilhadas com sistema de estações fixas. A implementação começa de forma gradual pelo Rio de Janeiro, em formato de piloto, para monitorar o perfil de uso e performance das bicicletas. Até o fim de outubro, 500 bikes elétricas estarão disponíveis para os usuários do Bike Rio.
A bike elétrica, ou também e-bike, é muito desejada e aguardada pelos usuários, pois expande a possibilidade de uso diário, uma vez que facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala. Também por esta razão, a bicicleta elétrica permitirá a muitas pessoas, que antes combinavam diferentes modais em seus trajetos, usar agora apenas a bike para se locomover, resultando também em economia financeira.
“Estamos acompanhando uma explosão mundial relacionada ao uso da bike, e esse, sem dúvidas, é um grande marco quando falamos de mobilidade urbana. A implementação de bicicletas elétricas traz um enorme ganho para o cenário de micromobilidade na América Latina e contribui para o reconhecimento da bicicleta como o modal mais eficiente para deslocamento nas cidades. Sabemos que grande parte dos trajetos que as pessoas fazem no dia a dia não passa de 5 km, distância que pode ser facilmente percorrida com esse modal”, diz Tomás Martins, CEO da Tembici.
A e-bike da Tembici tem pedal assistido, ou seja, o motor é acionado quando a bicicleta é pedalada, sem acelerador, tornando a bike mais leve. Com velocidade limitada a 25 km/h, seus freios e peças de transmissão carregam selo de empresas renomadas do mercado, proporcionando a máxima qualidade e segurança. A expectativa é que as e-bikes façam três vezes mais viagens do que as bicicletas tradicionais. Junto ao lançamento das e-bikes, a Tembici envia aos usuários o “Manual do Ciclista”, material educativo com orientações e dicas de segurança que reforçam a importância dos cuidados e responsabilidades dos ciclistas ao pedalarem as novas laranjinhas.
No início do projeto-piloto, as e-bikes poderão ser utilizadas sem nenhum custo extra para alguns usuários que já assinam os planos do Bike Rio. A partir do dia 5 de outubro, com a liberação gradual de uso, os usuários habilitados poderão optar pela bicicleta elétrica com valor a partir de R$3.
Mudanças de hábitos e aumento de uso da bicicleta
Além do melhor aproveitamento do tempo, a bike elétrica ou convencional tem ótima relação custo-benefício e melhora a qualidade de vida das pessoas, além de contribuir para cidades mais sustentáveis. Este ano, os registros de uso da bicicleta subiram significativamente, com o modal sendo recomendado seguro nesse momento de flexibilização de quarentena, inclusive, pela OMS. O Bike Rio, por exemplo, registrou um aumento de 63% em viagens quando comparados os meses de abril, início da quarentena com agosto, período de reabertura gradual da economia.
Em uma pesquisa realizada no início de setembro com os usuários do Bike Itaú, a escolha da bicicleta como primeira opção de modal também ficou em evidência. Para 49% dos entrevistados, a opção foi pela bicicleta como meio de transporte, nos últimos meses, quando precisaram sair de casa. Quando perguntados sobre o principal motivo do uso, 39% definiram a escolha do modal por ser rápido e prático. Outras características também foram citadas, como a segurança, por ser um modal individual, e a possibilidade de praticar exercício e melhorar a qualidade de vida.
“Acreditamos no aprimoramento contínuo do Bike Itaú e dos equipamentos oferecidos aos usuários. Cada vez mais será necessário pensar em como equalizar os conceitos de intermodalidade, essa integração entre os diferentes meios de transporte, e de micromobilidade, e entregar uma opção de transporte segura e economicamente viável para os deslocamentos do dia a dia”, afirma Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco. “O período de quarentena e as mudanças nas rotinas da população reforçaram o papel das bikes nessa equação”, conclui.