“Há algum tempo me envolvo em projetos do terceiro setor e de inclusão social, e desde 2018 tomei a decisão firme de sair do mercado financeiro para buscar uma atuação que gerasse impacto social perene", explica Laís Peretto
A Childhood Brasil, instituição fundada pela Rainha Silvia da Suécia em 1999, será dirigida pela executiva Laís Peretto. Profissional com experiência de 25 anos no mercado financeiro majoritariamente na indústria de Private Banking de grandes bancos, Laís assume a diretoria-executiva da Childhood Brasil.
Laís Peretto atuou na área de Educação por 9 anos antes de migrar para o mercado financeiro. É formada em Administração de Empresas e Pedagogia pela Universidade Mackenzie, fez curso de extensão em Negócios Internacionais na Universidade da California (Irvine) e MBA pelo Ibmec, atual Insper.
A executiva chega com a missão de consolidar o plano estratégico da Childhood Brasil, com ações que levem a entidade a autossuficiência, fortalecendo as áreas de parcerias nacionais e internacionais e desenvolvendo atividades de alto impacto social no enfrentamento do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Há algum tempo me envolvo em projetos do terceiro setor e de inclusão social, e desde 2018 tomei a decisão firme de sair do mercado financeiro para buscar uma atuação que gerasse impacto social perene. O convite do Conselho é ainda mais desafiador em virtude dos riscos que nossas meninas e meninos estão expostos com o crescimento vertiginoso das plataformas digitais”, explica Laís.
A chegada de Laís ocorre no mesmo mês em que Roberta Rivellino encerra sua trajetória de cerca de dois anos na Childhood Brasil. Roberta passará a dividir sua atuação profissional entre o Brasil e o exterior, para onde tomou a decisão de se mudar por questões pessoais.
“Foram dois anos de muito aprendizado. Neste período conseguimos tirar ainda mais o tema da invisibilidade através de campanhas seja no entretenimento, na imprensa, nas redes sociais e dentro das empresas e reforçar nossa atuação nesta área. Toda essa curva de aprendizado sobre violências sexuais contra crianças e adolescentes reforçam ainda mais o meu desejo em continuar trabalhando junto à causa,” diz Roberta, que antes da Childhood Brasil atuou como diretora de Comunicação para a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.