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Daniela Franco: "Importante construir uma narrativa convincente"
Se existe uma marca da nossa atualidade, ela poderia ser resumida em complexidade, ou seja, um cenário marcado por múltiplas variáveis em constante mudança. 2015 foi um ano difícil para a economia e para a maioria dos negócios. Presenciamos baixo crescimento econômico, alta inflação, disparo do dólar, aumento do nível da pobreza e desemprego. Esse cenário econômico e político delicado gerou cautela e baixo investimento em muitos setores, impactando a confiança do consumidor, o faturamento das empresas e o crescimento do país.
A palavra “crise” carrega um peso que, muitas vezes, pode ser bem mais prejudicial do que a própria crise em si. A área de comunicação exerce, nesse momento, uma importância ainda mais estratégica na busca de soluções diferenciadas e redução do pessimismo instalado.
Olhando para as agências e veículos de comunicação, em 2015, percebe-se que muitos vivenciaram demissões, redações mais enxutas, menos espaço de divulgação e redução de faturamento - seja pela perda de clientes ou redução da demanda de serviços. Contudo, as empresas que souberam aproveitar as oportunidades tiveram a chance de adaptar seu portifólio para atender um mercado precavido. As ferramentas digitais surgiram como uma opção interessante com alta abrangência, efetividade e baixo custo para as empresas.
Mais do que nunca, as empresas buscam a produtividade para compensar a queda do faturamento, diversificando a comunicação e produzindo conteúdo de qualidade para suas plataformas (principalmente digitais) e investindo na comunicação interna como um aliado para o engajamento dos funcionários – visando atingir metas e reduzir o estresse gerado pela instabilidade do mercado.
A comunicação é de fundamental importância no engajamento dos funcionários, informando adequadamente as prioridades do negócio e preparando os executivos para conduzir os alinhamentos de forma transparente e engajadora. Contudo, além da construção de uma narrativa convincente, é importante que as empresas encontrem ferramentas que possam complementar, constante e relevantemente, a interação face to face, visando fortalecer o engajamento.
Nesse cenário de transformação e crise, comunicar de forma resiliente e transparente pode ser o diferencial para o enfrentar lucidamente uma situação de instabilidade.
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