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Do Líbano para o Brasil

No Pitadas e Palpites de hoje, Paula Weber recebe a família Sader: Mônica, Marina e Pedro. De origem libanesa, eles contam como tudo começou quando chegaram a São Paulo, e também da criação da famosa Farofa Original, uma receita de família. Não perca, a partir das 10h, na Rádio Mega Brasil Online.

Mônica, Marina e Pedro Sader são os entrevistados do programa Pitadas e Palpites desta semana

A sua manhã já começa com água na boca... vem aí, Pitadas e Palpites na programação da Rádio Mega Brasil Online!

Nesta semana, Paula Weber conversa com a família Sader. Mais especificamente com Mônica, Marina e Pedro Sader. De origem libanesa, eles vão contar a trajetória da família até chegar ao Brasil, onde foram responsáveis pela criação do famoso sanduíche beirute.

Em 1951, o imigrante libanês Fares Sader, residindo em São Paulo, criou o beirute. Nada mais era do que pão árabe com queijo mussarela coberto por zatar, rosbife e tomate. O prato foi uma homenagem ao Líbano. “Por isso ele usou pão árabe e batizou o sanduíche com o nome da capital”, afirma Nazima Sader, viúva de Fares.

No Líbano, os pais de Fares vendiam chocolates e doces sírios. Após a morte deles, durante o período da Segunda Guerra Mundial, ele deixou o país de navio. Passou por Venezuela e Uruguai antes de desembarcar no Brasil, em 1947. Quando chegou a São Paulo, reencontrou o irmão Louis, que também tinha vindo para o Brasil com Sabina Sader, mãe de Nazima, que viria a ser sua futura esposa e mãe de seus três filhos: Mônica, Marina e Maurício.

Em 1951, Louis abriu o Bambi, restaurante especializado na culinária árabe, localizado na Alameda Santos. Um tempo depois, Fares entrou como sócio, e logo em seguida, criou o famoso sanduíche, além da sobremesa chocolamour – sorvete com calda quente de chocolate, chantilly e farofa adocicada. A farofa, inclusive, é uma receita secreta, inventada por ele. Segredo de família que Mônica prepara e vende sob encomenda para festas.

Conforme o sucesso do restaurante aumentava, o local não comportava mais tantos clientes. A solução, portanto, foi abrir uma outra unidade, na cada em frente, em 1956.

Novamente, em 1960, os dois irmãos entraram em uma nova sociedade com a abertura do Flamingo, restaurante que também tinha culinária árabe influenciada por tendências internacionais.

Fares morreu em 1970, fazendo com que Nazima assumisse o comando do Flamingo. Infelizmente, em 1983, o negócio fechou, por conta de problemas com o dono do imóvel.

Contudo, em 2009, Edgard Louis Sader, filho de Louis Sader e herdeiro do restaurante do pai, conseguiu reabrir o negócio, desta vez, na Rua Jorge Coelho, na região da Cidade Jardim. O restaurante recebeu uma nova decoração, porém, o mais importante é que tanto o beirute quanto o chocolamour continuam a ser vendidos assim como Fares Sader concebeu suas receitas.

Tudo sobre a história da família Sader e as receitas árabes, você confere nesse bate papo no Pitadas e Palpites de hoje, a partir das 10h.

O programa Pitadas e Palpites é apresentado pela chef Paula Weber todas as sextas, às 10h, com reapresentações aos sábados, ao meio dia, e aos domingos, também ao meio dia, na Rádio Mega Brasil Online. Ouça em: https://radiomegabrasilonline.com.br/.

Acompanhe o programa também em imagens no nosso canal no YouTube pela Mega Brasil Comunicação / TV Mega Brasil. Assista em: https://www.youtube.com/user/MegaBrasilComunicaca.