A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) chegou e mudou a nossa maneira de viver, trabalhar e se relacionar. O cuidado um com o outro nunca foi tão importante. As marcas que já estavam acostumadas a ter esse papel, precisaram se reinventar para estarem mais próximas de seus consumidores, apoiando-os neste momento de isolamento social, criando iniciativas para garantir produtos essenciais para o seu dia-a-dia em casa.
Seguimos com a necessidade de abastecimento de alimentos, produtos de higiene e limpeza. E para muitas pessoas que estão evitando sair de casa, o e-commerce se tornou um aliado somando-se aos canais tradicionais, oferecendo uma alternativa para os consumidores, especialmente aqueles que nunca tiveram uma experiência online. O intuito é um só: manter a segurança, mas ainda ter acesso aos produtos e serviços com os quais já estavam habituados.
Esses novos hábitos permitiram que muitos consumidores realizassem suas primeiras experiências de compra digital. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen divulgada em agosto, o faturamento com as vendas online subiu 47% no primeiro semestre, totalizando R$ 38,8 bilhões. Ao todo, foram feitos R$ 90,8 milhões de pedidos entre janeiro e junho de 2020, sendo que cerca de 7,3 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra online durante o primeiro semestre de 2020, um crescimento de 40%.
O comércio eletrônico mudou a maneira de consumir e trouxe uma oportunidade do ponto de venda físico se transformar e unir forças com o digital para oferecer uma experiência única ao consumidor. As marcas precisam estar dispostas a responder às necessidades dos clientes e em oferecer a melhor jornada de compra, não apenas com relação a produtos de qualidade, mas proporcionando muito mais conveniência, facilidade e acesso. Esse empurrão da transformação digital traduziu o que já se sabia: não há escolha, é inovar ou inovar.
As evidências não cessam! Segundos dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, o comércio eletrônico que já era uma tendência mundial, aumentou sua base de usuários em 70%. Para ilustrar essa informação, em condições normais, levaria 10 anos para atingir o incremento no número de novos usuários que foram atingidos em apenas 3 meses.
Por isso, é fundamental hoje uma marca ter presença no mundo online através de lojas próprias e, ao mesmo tempo, buscar alternativas devido a diversidade de modelos de negócio que temos no ambiente digital e a complexidade de perfis de consumidores e canais, dessa forma entregamos consistência, mas também experiência de compra.
A transformação digital vem contribuindo para os esforços da Kimberly-Clark em ampliar o relacionamento com o consumidor em diversos canais de vendas. Lançamos recentemente a plataforma essencialpravc.com.br, com a proposta de disponibilizar aos nossos consumidores todo o portfólio de produtos das marcas Huggies, Neve, Kleenex, Intimus, Plenitud e Scott. Um dos objetivos é tornar este e-commerce proprietário, uma ferramenta estratégica da companhia para analisar as necessidades e comportamentos de compras dos nossos consumidores. Além disso, estamos presentes em mais de 50 sites de e-commerce no Brasil, em diversas modalidades, como farmácias, varejos suplementares, pure commerces, marketplaces, aplicativos, entre outros.
As transformações que observamos hoje no e-commerce já estavam acontecendo nos últimos anos devido ao novo perfil e jornada do consumidor. Não é à toa que a Kimberly-Clark vem reinventando a maneira de se comunicar com seu público, reforçando o DNA de inovação da companhia, que é uma das principais estratégias da empresa ao longo da sua história - inovar é também se antecipar para trazer soluções ou corrigir problemas ao longo da jornada.
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