Gabriel Falk, Product Manager da Fintech Juno, vêm ao Consumo em Pauta dessa semana esclarecer dúvidas sobre a chegada do Open Banking.
Angela Crespo está de volta para ajudar o consumidor no Programa Consumo em Pauta, aqui na Rádio Mega Brasil Online.
O compartilhamento de informações bancárias dos brasileiros entre instituições financeiras está muito próximo. A previsão é de que isso ocorra no início do segundo semestre deste ano com a chegada do Open Banking.
Isso porque, até lá, ocorrerá o processo de integração dos sistemas das instituições financeiras na nova plataforma, acompanhada de muitas regras que está sob a liderança do Banco Central.
E para explicar melhor a respeito do compartilhamento de informações financeiras por meio do Open Banking, a jornalista Angela Crespo conversa com Gabriel Falk, da Fintech Juno - especializada em serviços financeiros -, no programa Consumo em Pauta dessa Semana.
Como será o compartilhamento de informações bancárias
O processo de compartilhamento será simples: bastará que o consumidor comunique ao seu banco, de forma virtual, que deseja fazer o compartilhamento de suas informações bancárias com as instituições que escolher. Entretanto, de acordo com Falk, cada consumidor terá liberdade para determinar quais informações bancárias deseja compartilhar - isso se quiser compartilhar alguma coisa - assim como com quais instituições.
“Podem ser informações de conta corrente, cartão de crédito, seguros, planos de previdência, etc. Ou seja, tudo que hoje ele tem contratado com o banco com o qual trabalha poderá ser disponibilizado para outras instituições. Mas é ele quem decide quais serão e com que bancos”, acrescenta Falk. Em instituições financeiras, entenda-se: fintechs, empresas de meios de pagamentos, bancos tradicionais, etc.
Pós compartilhamento
Ao autorizar o compartilhamento de informações bancárias que deseja, o consumidor poderá experimentar experiências novas. Isso porque, outras instituições – ou até aquela com a qual trabalha hoje – poderão desenhar produtos específicos para ele, o que poderá gerar uma competição com vantagens para o consumidor. “Por exemplo, se alguém deseja um crédito imobiliário e dizer isso ao mercado financeiro, as instituições poderão lapidar um produto para a sua demanda específica, com base nas suas informações bancária, que já terão tido acesso. Isso trará mais competição ao mercado e favorecerá o consumidor final”, ressalta o executivo da Juno.
Produtos compartilhados
Um outro aspecto positivo para o consumidor com a chegada do Open Banking é poder ter acesso a ofertas de produtos de outras instituições, diferente do que ocorre hoje em dia.
Conforme explicado por Falk, passarão a existir “multibancos” - que, traduzindo, serão aplicativos que reúnem diversos produtos bancários de instituições diferentes. “Isso será possível justamente com a integração da tecnologia dos bancos”, diz ele.
A partir do momento em que o consumidor tiver acesso a estas ofertas, ele poderá decidir migrar um produto que tem hoje em uma determinada instituição para outra. “Isso ficará mais fácil com o compartilhamento de informações bancárias. E até mesmo a instituição com a qual trabalha hoje, que também terá acesso às ofertas de produtos, poderá rever seu produto e customizá-lo para manter o cliente” explica Gabriel.
Para saber mais sobre compartilhamento de informações bancárias via Open Banking não perca o programa que vai ao ar nessa segunda-feira (01), às 16h.
O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Angela Crespo todas as segundas, às 16h, com reapresentações as terças, às 9h, e as quartas, às 20h, na Rádio Mega Brasil Online.
Acompanhe o programa também em imagens no nosso canal no YouTube, assista em: Mega Brasil Comunicação / TV Mega Brasil.