Emanuela Ramos, da NAVA Technology for Business, traz informações ao Consumo em Pauta dessa semana.
Angela Crespo está de volta para ajudar o consumidor no Programa Consumo em Pauta, aqui na Rádio Mega Brasil Online.
Como descobrimos nos programas dos meses anteriores, o Banco Aberto - ou Open Banking - irá democratizar os serviços financeiros, trazer autonomia e poder de escolha ao cliente final. Com ele, de forma mais simples, transparente e rápida, o cidadão terá acesso a diversos produtos financeiros sem a trava ou a limitação de exclusividade a uma única instituição.
E para relembrar um pouco do assunto, o programa Consumo em Pauta dessa semana vai reprisar a entrevista com Emanuela Ramos, executive vice-presidente e responsável pelo setor de Financial Services na NAVA Technology for Business, que também compartilhou dessa opinião a respeito da chegada do Open Banking.
A democratização, conforme a executiva, está no fato de que o Banco Aberto (Open Banking) “deve proporcionar para os clientes melhores experiências, jornadas mais intuitivas e simples e, ao mesmo tempo, sofisticadas, com a personalização de suas jornadas digitais e ofertas customizadas de acordo com as reais necessidades”.
Isso significa que ele terá autonomia com seus dados financeiros e poderá autorizar qualquer instituição de sua escolha a olhá-los no momento que desejar contratar um produto de um banco ou fintech que hoje não faz parte de seu relacionamento. E isso sem o inconveniente de ter de começar do zero como cliente de uma empresa.
Escolha de instituições
Com o Open Banking, qualquer cidadão terá autonomia para contratar produtos do banco que quiser. “Ele deixará, se assim desejar, de fazer todas as contratações somente nas instituições em que mantém relacionamento. Poderá ter conta corrente no banco X, cartão de crédito na instituição Y, seguro em outra instituição. Ou seja, não ficará preso a uma única marca”, explica Emanuela Ramos.
Para tanto, terá de autorizar a disponibilização de seus dados para outras instituições. Se quiser, por exemplo, fazer um financiamento de um veículo, assim que conversar com várias instituições poderá autorizá-las a acessar suas informações financeiras. Antes, porém, deverá pedir ao banco que detém seus dados para disponibilizá-los.
“Por meio do Banco Aberto (Open Banking), uma instituição financeira terá condições de avaliar o perfil de um consumidor com base nos dados que irá ter acesso. Isso, com certeza irá facilitar muito a sua vida”, ressalta a executiva da NAVA.
Responsabilidade com os seus dados
Emanuela Ramos chama a atenção para a responsabilidade que o consumidor terá de assumir sobre seus dados ao autorizar as instituições a ter acesso a eles. “Não é recomendável que ele autorize muitas. Se assim proceder, corre o risco de perder o controle de quem está com seus dados financeiros”.
Uma vez dada a autorização, o banco que recebe o OK só poderá utilizar as informações para a finalidade determinada pelo consumidor. Se foi para o financiamento do carro, os dados financeiros não poderão ser usados, por exemplo, para oferta de cartão de crédito, de seguro ou outros produtos. Emanuela diz que “A instituição terá acesso às informações pelo período de 12 meses. Findo o prazo, o consumidor pode revalidar a autorização ou esta caducará”.
Para saber ainda mais sobre compartilhamento de informações bancárias via Open Banking não perca o programa de hoje, a partir das 16 horas. O programa em vídeo já esta disponível.
O programa Consumo em Pauta é apresentado pela jornalista Angela Crespo todas as segundas, às 16h, com reapresentações as terças, às 9h, e as quartas, às 20h, na Rádio Mega Brasil Online.
Acompanhe o programa também em imagens no nosso canal no YouTube, assista em: Mega Brasil Comunicação / TV Mega Brasil.