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Considerado um dos maiores críticos literários do país, Bosi ocupava a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras. Focou sua produção em grandes nomes da literatura italiana, como Luigi Pirandello e Giacomi Leopardi, e da literatura brasileira, como Machado de Assis, Jorge de Lima, Guimarães Rosa e Cecília Meireles.
Morreu nesta quarta-feira, 07, em São Paulo, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, o crítico literário e professor emérito da USP, Alfredo Bosi, aos 84 anos.
De acordo com amigos, ele já estava com a saúde debilitada desde a morte de sua esposa, a psicóloga Ecléa Bose, em 2017. Nos últimos dias, acabou por contrair o vírus da Covid-19, o que acarretou em seu falecimento.
Alfredo consolidou sua carreira na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) por meio do ensino de Literatura.
Considerado um dos maiores críticos literários do país, Bosi ocupava a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras. Focou sua produção em grandes nomes da literatura italiana, como Luigi Pirandello e Giacomi Leopardi, e da literatura brasileira, como Machado de Assis, Jorge de Lima, Guimarães Rosa e Cecília Meireles.
Aos 30 anos, escreveu uma de suas maiores obras, “História concisa da literatura brasileira”. Também são de sua autoria, os títulos “Dialética da colonização”, “Machado de Assis: o enigma do olhar”, “Brás Cubas em três dimensões”, e mais de dezenas de outros livros, além de colaborações e organizações. Seu último trabalho foi publicado em 2017, “Arte e conhecimento em Leonardo da Vinci”.
Alfredo Bosi deixa dois filhos, Viviana Bosi – também professora da FFLCH-USP – e José Alfredo Bosi.