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Ao longo de mais de 20 anos de atuação no veículo O GLOBO, Jupiara trabalhou como repórter, coordenador e subeditor de Rio, além de ter sido editor e coordenador de Política do jornal. Também foi pioneiro no jornalismo on-line no O GLOBO, e na criação dos sites GloboNews.com e Extra On-line.
O jornalismo brasileiro perde mais um de seus membros. Aloy Jupiara, Diretor de Redação de “O Dia”, faleceu na noite da última segunda-feira (12), aos 56 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência da Covid-19. O jornalista estava internado desde o dia 29 de março no CTI do Hospital São Francisco, na Tijuca. Ele chegou a ser intubado, porém, não resistiu a uma infecção pulmonar.
Jupiara era formado pela Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. Ao longo de mais de 20 anos de atuação no veículo O GLOBO, trabalhou como repórter, coordenador e subeditor de Rio, além de ter sido editor e coordenador de Política do jornal. Também foi pioneiro no jornalismo on-line no O GLOBO, e na criação dos sites GloboNews.com e Extra On-line.
Amante incondicional do Carnaval, o jornalista também foi jurado e, posteriormente, coordenador do Prêmio Estandarte de Ouro. Nos sites do GLOBO e do Extra, foi o primeiro a estimular a cobertura online dos blocos de rua do Carnaval do Rio, até então, considerada secundária na imprensa. Todo esse amor fez com que Aloy fosse integrado ao grupo responsável por transformar o Samba do Rio em patrimônio imaterial do Brasil, em 2007.
Como autor, escreveu, em parceria com o também jornalista Chico Otávio, os livros “Deus tenha misericórdia dessa nação: A biografia não autorizada de Eduardo Cunha” e “Os Porões da Contravenção”, que abordava a relação entre a Ditadura e o jogo do bicho no Rio de Janeiro. Recentemente, Jupiara participou do documentário “Doutor Castor”, sobre o bicheiro Castor de Andrade.