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Violência doméstica e familiar nos condomínios

No Inclusive dessa semana, Rosa Buccino recebe o advogado Dr. Antônio Carlos Morad, sócio fundador da Morad Advocacia Empresarial, para falar sobre o crescente aumento de casos envolvendo violência doméstica e familiar contra a criança, o adolescente, a mulher, o idoso e a pessoa com deficiência durante a pandemia. Não perca, a partir das 15h, na Rádio Mega Brasil Online.

O advogado Dr. Antônio Carlos Morad, da Morad Advocacia Empresarial, é o convidado de Rosa Buccino nesta semana.

O foco agora é informação e prestação de serviço... está na hora de Inclusive, aqui na Rádio Mega Brasil Online.

O crescente aumento de casos envolvendo violência doméstica e familiar contra a criança, o adolescente, a mulher, o idoso e a pessoa com deficiência em função do isolamento social gerado pela pandemia vêm sendo altamente preocupante. Inclusive, no que se refere ao âmbito condominial.

E para falar um pouco mais sobre o assunto, Rosa Buccino recebe o advogado Dr. Antônio Carlos Morad, sócio e fundador da Morad Advocacia Empresarial - especialista em direito tributário, empresarial e Governança Corporativa (confira o site oficial).

Em relação à violência doméstica que ocorre nos condomínios, mais especificamente, está tramitando, desde julho de 2020, perante a Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 2.510/20, de autoria do Senador Luiz do Carmo (MDB/GO) - já aprovado, aliás, em sessão plenária do Senado Federal -, que tem por objeto a alteração da legislação que dispõe sobre o condomínio em edificações (Lei nº 4.591/64) e, também, a alteração do Código Civil e do Código Penal, para o estabelecimento de regras destinadas a impor ao condômino, ao locatário, ao possuidor e ao síndico, o dever de informar às autoridades competentes sobre a ocorrência de casos envolvendo violência doméstica e familiar que tenham conhecimento no âmbito condominial, bem como para incluir na tipificação do crime de omissão de socorro os casos de violência doméstica e familiar.

Com efeito, trata-se de uma questão importantíssima e atual, vez que tanto as autoridades competentes quanto os meios de comunicação vêm frequentemente alertando sobre o crescimento do número de casos envolvendo violência doméstica e familiar, principalmente contra mulher, nessa época de pandemia.

O legislador, em virtude desse preocupante cenário, houve por bem enfrentar tal questão no âmbito condominial, propondo punições rigorosas ao condomínio, ao síndico, ao locatário, ao morador, dentre outros, que, por omissão, descaso ou até mesmo por embotamento dos sentimentos básicos de compaixão, solidariedade, dignidade e respeito ao próximo, deixarem de denunciar às autoridades competentes os casos de violência contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, no âmbito condominial ou seja, aqueles ocorridos em áreas comuns ou no interior de unidades habitacionais, em relação aos quais tenham conhecimento, sujeitando-os ao pagamento de multas e ao indiciamento pelo crime de omissão de socorro, cuja pena — de um a seis meses —, prevista no Código Penal, poderá ser aumentada, quando houver lesão corporal grave, ou triplicada, em caso de morte da vítima.

É importante ressaltar que o projeto em questão não cuida apenas de punir omissos e insensíveis. Vai muito além disso, já que propõe conferir ao síndico, inclusive, nos casos envolvendo flagrante ou existência de medida protetiva em vigor, a prerrogativa de impedir a entrada ou a permanência do agressor nas dependências do condomínio, e o dever de comunicação à autoridade policial.

Conforme já salientado anteriormente, o projeto de lei em questão encontra-se, atualmente, em trâmite perante a Câmara dos Deputados, aguardando designação de relator na Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU), para dar continuidade aos trabalhos legislativos.

Trata-se de uma providencial iniciativa para fortalecer o arcabouço jurídico destinado ao combate à violência doméstica e familiar de forma eficaz; assim como para desestimular aqueles que, indiretamente, contribuem para a perenidade desse problema social tão grave, com seus comportamentos omissos e alheios ao sofrimento daqueles que, em situação de vulnerabilidade, sofrem impotentemente em silêncio.

Não perca a conversa com Antônio Carlos Morad, que vai ao ar nessa quinta-feira (29), às 15h.

 


O programa Inclusive é apresentado pela jornalista Rosa Buccino todas as quintas, às 15h, com reapresentações as sextas, às 9h, e aos domingos, às 14h, na Rádio Mega Brasil Online.

O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil.