Logo Logo Logo Logo Logo

McDonald’s realizará treinamento antiassédio em suas 39 mil lojas

Sob a gestão de Chris Kempczinski (foto), restaurantes da companhia serão avaliados sob novos padrões, nos quais serão inclusas seções de feedback dos funcionários, saúde e segurança

Divulgação

“Nós devemos continuar o esforço para alcançar padrões consistentes e elevados, e quando nós ou nossos franqueados faltarem com isso, nós todos devemos ter um sistema pronto para cuidar dessas faltas imediatamente”, comenta o CEO, Chris Kempczinski. “Nós temos um negócio imperativo e uma obrigação social para fazer dos restaurantes, das comunidades e do mundo mais justos”.

A McDonald’s Corporation irá promover um treinamento global antiassédio e de prevenção à violência no espaço de trabalho em todas as suas 39 mil lojas. O movimento tem por objetivo tentar afastar críticas de longa data que a companhia recebe a respeito de um suposto comportamento negligente às situações de abuso no local de trabalho.

O treinamento terá início em janeiro de 2022, e será obrigatório tanto nas lojas próprias da companhia quanto nas franquias. Os restaurantes serão avaliados sob os novos padrões, que incluirão seções de feedback dos funcionários sobre saúde e segurança.

Nós devemos continuar o esforço para alcançar padrões consistentes e elevados, e quando nós ou nossos franqueados faltarem com isso, nós todos devemos ter um sistema pronto para cuidar dessas faltas imediatamente”, comenta o CEO, Chris Kempczinski. “Nós temos um negócio imperativo e uma obrigação social para fazer dos restaurantes, das comunidades e do mundo mais justos”.

Por anos, a companhia de Chicago lidou com acusações de que tolerava assédios nos ambientes de trabalho e ignorava problemas de segurança. A empresa tem contra-atacado as críticas ao reformar as políticas para incluir treinamentos para os funcionários, a fim de que eles possam lidar com situações de assédio, além de ter criado uma linha direta para as vítimas, entre outras medidas. Com o intuito de reforçar seu comprometimento com padrões melhores, a companhia também demitiu o seu então CEO, Steve Easterbrook, no final de 2019, por conta de um relacionamento no ambiente de trabalho.

Agora, sob a gestão de Kempczinski, o McDonald’s afirma que aumentará os esforços para lutar contra o racismo sistêmico, nos processos de contratação, aumentando a diversidade de suas lideranças e fazendo mais para atrair franqueados diversos.

A empresa também se comprometerá a atrelar 15% dos bônus dos executivos às metas de inclusão de mais diversidade, além de prometer revelar dados sobre a composição racial na sua força de trabalho.