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Batizado de “Carbon Free”, o programa é oferecido pela locadora Movida, parceira da Kimberly-Clark, e tem como objetivo neutralizar 100% do CO2 emitido pela frota de veículos usada pela companhia no Brasil.
Dando novos passos rumo ao cumprimento de suas metas de sustentabilidade para 2030, a Kimberly-Clark – multinacional norte-americana de bens de consumo – aderiu ao projeto que visa a neutralização de parte da sua pegada de carbono. Batizado de “Carbon Free”, o programa é oferecido pela locadora Movida, parceira da Kimberly-Clark, e tem como objetivo neutralizar 100% do CO2 emitido pela frota de veículos usada pela companhia no Brasil.
A iniciativa vai de encontro à meta da Kimberly-Clark de reduzir, nos próximos 10 anos, a pegada de carbono de suas operações e da cadeia de suprimentos de suas marcas – como Huggies, Kleenex, Neve, Scott, Intimus e Plenitud – em 50% para emissões absolutas de GEE (gases do efeito estufa). O compromisso também inclui uma redução de 20% nas emissões absolutas de GEE de produtos e serviços adquiridos, e o tratamento de fim de vida útil de produtos vendidos. Esses compromissos foram aprovados pela Science Based Targets initiative (SBTi), e estão alinhadas com as metas do Acordo Climático de Paris.
A primeira etapa do projeto Carbon Free já está em andamento, e tem como objetivo fazer um levantamento das emissões de CO2 que são geradas pelos cerca de 330 carros usados pela companhia, distribuídos entre a frota comercial utilizada pelo time de Vendas e os veículos usados por executivos. O processo vai calcular, ao longo de quase um ano, qual é o volume de CO2 proveniente da queima de combustíveis fósseis no dia-a-dia do deslocamento dos veículos.
Com esse levantamento em mãos, a companhia vai dar início à segunda etapa do projeto: junto com a Movida e com a Fundação Black Jaguar, vai planejar o plantio de mudas nativas que vão neutralizar as emissões geradas pela frota, ou seja, remover da atmosfera a mesma quantidade de gases de efeito estufa que é emitida.
O Diretor de Operações da Kimberly-Clark, Carlos Pereira, explica que essa neutralização é possível devido ao processo natural das plantas, que, durante seu crescimento, absorvem o CO2 da atmosfera e liberam oxigênio. “Durante o processo, o carbono é fixado em toda a árvore: troncos, galhos, folhas e raízes. Ele só será liberado à atmosfera caso a árvore seja queimada ou se decomponha naturalmente. Uma árvore nativa da Mata Atlântica, por exemplo, leva cerca de 40 anos para crescer. Durante esse período, ela consegue absorver mais carbono do que o emitir por meio da respiração”, detalha Pereira.
Todo o processo de neutralização gera benefícios em diversas esferas. Quem explica é a Coordenadora de Sustentabilidade da Movida, Livia Friseira. “Projetos de reflorestamento vão muito além do sequestro de carbono, eles promovem a recuperação da biodiversidade local (afetada pelo desmatamento) e a geração de emprego e renda local (necessário para execução do plantio) ”.
A estimativa inicial é que cerca de 18 mil árvores serão plantadas nos próximos anos com o objetivo de neutralizar as emissões da frota. As espécies de árvores que serão cultivadas pertencem ao bioma nativo da região do Santana do Araguaia no Pará, que fica em uma zona de transição entre a Amazônia e o Cerrado. A região faz parte de um dos maiores corredores de biodiversidade do mundo, e que atualmente tem alta concentração de passivo ambiental. A partir desse momento, junto com a Movida e com a Fundação Black Jaguar, a companhia definirá um cronograma de cultivo, que envolve manutenção e monitoramento das mudas por um período de três anos após o plantio.