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Raccoon está de cara nova

Agência fundada por André Palis (foto) e Marco Túlio Kehdi anunciou novo posicionamento, reestruturação na direção e sociedade, além de prever um crescimento de 60% este ano

Divulgação

“Nossa estimativa é crescer 60%. Esse ano ainda tende a ser complexo, a pandemia está aí, não se sabe ao certo como as coisas não ficar. Mas, de fato, o mercado está mais aberto, e nós estamos bastante estruturados para atuar em toda a cadeia. Ficamos felizes em dizer que a Raccoon pode fazer parte da solução, pode ajudar negócios a se reinventarem e se posicionarem de maneira mais efetivas nesse cenário”, afirma André Palis.   

Quando André Palis e Marco Túlio Kehdi saíram do Google para fundar a agência Raccoon, em 2013, uma das primeiras atitudes da dupla foi buscar apoio de algum investidor de peso. Dentre os potenciais investidores abordados, eles conversaram com Manoel Lemos, sócio do fundo de investimento e capital de risco, RedPoint Eventures, e com Gustavo Caetano, fundador da Sambatech.

Não conseguiram um único centavo, porém, isso não foi exatamente uma má notícia: “Vocês não precisam de dinheiro, esse negócio vai dar certo, o mercado precisa. Vocês precisam de direcionamento e alguns contatos”, concordaram Manoel e Gustavo na época, que toparam entrar para o Conselho da empresa, onde permanecem até hoje. E eles estavam certos.

A Raccoon foi fundada oficialmente em 2013, em São Carlos, cidade estratégica para atrair talentos oriundos das USP e Universidade Federal de São Carlos. Seu foco era exclusivamente performance, o que significa, resumidamente, colher dados deixados pelos clientes na internet, botar inteligência em cima para players de diversos segmentos venderem cada vez mais. “Desembolsamos R$ 5 mil reais para montar nossa identidade visual, apresentação institucional, e foi assim que começamos”, relembra André Palis, fundador e CEO da agência.

Já em 2021, números mais generosos comprovam que a empreitada deu certo. A Raccoon conta hoje com mais de 650 colaboradores, distribuídos em três prédios na cidade, e soma mais de 120 clientes na carteira – entre eles, Natura, Fast Shop, Leroy Merlin, MRV, Estácio, Vivara e 99. Em média, a empresa intermedia mais de R$ 1 bilhão de reais só em anúncios no Google por ano, o que a coloca como uma das maiores da América Latina, acumulando premiações desses parceiros.

Agora, diante de uma nova demanda de mercado, a agência anuncia um novo posicionamento: passa a atuar no modelo full service 360, oferecendo soluções para toda a cadeia digital do cliente. Na prática, isso significa que, além das soluções de marketing digital – como SEO, Mídias e Inbound – a Raccoon passa a oferecer soluções de inteligência de mercado e infraestrutura, como consultoria, mídia programática, aplicativos e desenvolvimento de e-commerces em plataforma VTEX.

Segundo André, a transformação digital é uma realidade, boa parte das grandes empresas já despertou, mas elas precisam de ajuda nesse processo. “Entendo que muitas empresas ainda compreendem transformação digital como digitalização, e não é isso. Transformação digital é transformação cultural viabilizando o uso da tecnologia para melhorar a experiência do consumidor, e assim vender mais. Isso envolve, inclusive, ponto físico”, esclarece.

Houve um boom do e-commerce, mas esse mercado ainda vai crescer muito. Então, as empresas têm que proporcionar uma melhor experiência de consumo nesse e-commerce, extrair dados estratégicos sobre hábitos de consumo e coloca-los a favor do cliente, o que gera venda para o negócio. Além disso, tem a questão da integração entre online e off-line. Na cabeça do cliente é tudo uma coisa só. Mas nas empresas, esses setores ainda enxergam on e off como coisas distintas. Exemplo: Varejos de ponta ainda cobram preços diferentes no online e no off-line. Qual o sentido disso na cabeça do cliente? Ele está com o celular na mão, de frente com o vendedor, pesquisa o preço na mesma loja, e o vendedor não cobre. Não faz nenhum sentido. É esse tipo de gap que vamos cobrir”, conclui.

 

Reestruturação na direção

Para dar corpo ao novo modelo de negócio, a Raccoon está ampliando também o seu time de Diretores e Gerentes, valorizando pratas da casa: ninguém veio de fora, todos os novos Diretores já eram colaboradores da empresa. Vale ressaltar que todos também se tornaram sócios da Raccoon.

A nova gestão conta com André Palis (CEO), Túlio Kehdi (CSO), Leonardo Araújo (VP de Operações), Lucas Palhares Ferreira (Diretor de Negócios e CMO), Carlos Pereira Lopes (CTO), Felipe Carvalho (Diretor de Inbound Marketing e Inovação), Diego Bertolini (Diretor Administrativo, Financeiro e RH), Michelle Massaro (Diretora de Operações de Mídia e Marketing) e Vitor De Angeli Camargo (Diretor de Operações de Mídia e Marketing). Além deles, Ramon Tranches e Maria Luiza Castro, ambos Gerentes de Operações de Mídia e Marketing, também assumem como sócios da empresa.

Me orgulho de encontrar dentro da nossa própria empresa pessoas absolutamente preparadas para o desafio que vamos encarar. Muitos desses profissionais foram literalmente formados in house, o que nos mostra que essa decisão foi acertada”, diz Palis.

 

Perspectiva de crescimento   

A Raccoon registra um crescimento consistente ao longo dos seus sete anos. Em média, a empresa cresce 50% ao ano. “Quando você tem 10 clientes e sobe para 15, 50% significa uma coisa. Quando você tem 100 e sobe para 150, significa outra. São 50 mais, não 5. E quando tudo isso se mantém no médio e longo prazo, significa que estamos oferecendo algo que realmente está agregando. Havia um gap lá atrás, as coisas foram mudando, mas ainda já gaps que a Raccoon segue capaz de preencher. A transformação digital continua”, avalia Palis.

Agora, em 2021, a empresa pretende crescer um pouco mais. “Nossa estimativa é crescer 60%. Esse ano ainda tende a ser complexo, a pandemia está aí, não se sabe ao certo como as coisas não ficar. Mas, de fato, o mercado está mais aberto, e nós estamos bastante estruturados para atuar em toda a cadeia. Ficamos felizes em dizer que a Raccoon pode fazer parte da solução, pode ajudar negócios a se reinventarem e se posicionarem de maneira mais efetivas nesse cenário”, finaliza Palis.