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“Tivemos que reestruturar nosso planejamento e construir um novo desenho de cobertura, que cumprisse a missão de encarar a pandemia e valorizar esse evento”, explica Joana Thimoteo, Diretora de Eventos Esportivos da Globo, sobre as mudanças que a empresa precisou fazer após o adiamento dos Jogos Olímpicos em decorrência da pandemia de Covid-19 em 2020.
A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio no Brasil, divulgou um estudo que demonstra como o maior evento esportivo do mundo afeta o público e o mercado publicitário.
Os dados apresentados têm como fonte a Pesquisa Behup “Olimpíadas 2021”, realizada para o setor de Negócios da emissora, e destaca alguns pontos primordiais ao se levar em conta a transmissão dos jogos.
Joana Thimoteo, Diretora de Eventos Esportivos da Globo, explica que a empresa precisou se reestruturar após o adiamento do evento em decorrência da pandemia de Covid-19. “Tivemos que reestruturar nosso planejamento e construir um novo desenho de cobertura, que cumprisse a missão de encarar a pandemia e valorizar esse evento”.
A relação do público com os jogos
Os Jogos Olímpicos reúnem todas as nações e convidam os povos a se unirem para celebrar o esporte e acompanhar as mais variadas modalidades. Nesse sentido, 90% dos entrevistados no estudo realizado pela Globo afirmaram que irão acompanhar os Jogos. Já 70% afirmaram que será interessante poder acompanhar os Jogos, mesmo tendo como pano de fundo a pandemia. Ainda, 80% dos entrevistados afirmaram que será bonito ver os países reunidos novamente. Para outros 73%, os Jogos Olímpicos são um sinal de esperança. Renato Ribeiro, Diretor de Esportes da Globo, afirma que o intuito das transmissões no canal serão o de levar esse espírito para as casas dos espectadores. “A ideia é proporcionar momentos de emoção e de descontração para as pessoas, para que elas possam viajar um pouco e se emocionarem com os atletas, sem esquecer do que está acontecendo”.
Outro fato que também tende a fazer com que os Jogos Olímpicos tenham um alcance maior neste ano é o home office. Com grande parte das empresas em casa, torna-se mais fácil acompanhas as transmissões, uma vez que 72% das pessoas preferem assistir as competições ao vivo.
Mais que isso, a edição desse ano tem potencial para atrair o público mais jovem. A entrada de esportes como surf, skate, karatê e basebol/softbol é um dos motivos. “Um público jovem, que vai se conectar com esportes importantes, como skate e o surf, e que por coincidência são esportes em que o Brasil é uma potência, tem tudo para que tenhamos bons resultados”, analisa Renato.
As Olimpíadas e o mercado
Em 2021 o contexto das Olimpíadas não será marcado pelas tradicionais reuniões que costumam acompanhar o público durante a jornada olímpica. Contudo, 41% dos entrevistados disseram que pretendem comprar alimentos ou bebidas para consumir durante as transmissões. Além disso, 32% pretendem de fazer essas compras via delivery, enquanto 30% devem cozinhar.
Ainda falando da jornada do consumidor em casa, 44% dos entrevistados disseram que pretendem fazer melhorias em suas casas. Aumentar a velocidade da internet é o primeiro item da lista para 46% deles, seguido por contratar algum serviço de TV por assinatura (28%) ou streaming (26%). Com relação a compras no varejo, 30% apontaram que pretendem adquirir um novo aparelho de Smart TV.