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AT&T anuncia fusão da WarnerMedia com a Discovery

Nova gigante da área de conteúdo reunirá marcas como HBO, CNN, Animal Planet, Cartoon e TLC com o objetivo principal de competir nos setores de TV e streaming

Divulgação

“Esse acordo une dois líderes de entretenimento com forças complementares de conteúdo, e posiciona a nova companhia como uma das líderes globais de streaming direct-to-consumer”, conta John Stankey, CEO da AT&T.

A AT&T firmou recentemente um acordo com a Discovery Inc. que dividirá sua operação de mídia em uma empresa independente, unindo, assim, todos os ativos da Discovery com os da WarnerMedia. Tal acordo, confirmado pelas duas empresas, dará origem a uma nova gigante do segmento de mídia, que abrangerá marcas de peso, como HBO, CNN, TNT, e, que além da divisão, deverá fazer frente à concorrência no segmento de streaming.

Com o acordo, a AT&T receberá US$ 43 bilhões à vista em títulos de dívidas, com os acionistas da AT&T, detendo 71% da nova companhia. A empresa resultante da fusão será comandada por David Zaslav, atual CEO da Discovery.

A fusão combinará a especialidade da Discovery em conteúdos focados na realidade, com o vasto império de mídia da AT&T, originando um forte competidor para players como Netflix e Disney. A negociação também marca um recuo da AT&T no segmento de mídia. Alguns anos atrás, a gigante de telecomunicações decidiu investir na área de conteúdo ao adquirir a TimeWarner, em um acordo concluído em 2018, e avaliado em US$ 85 bilhões.

A transação incluirá todas as operações da WarnerMedia, como CNN, HBO, Cartoon Network, TBS, TNT e Warner Bros Studio. Pelo lado da Discovery, envolverá as marcas TLC a Animal Planet.

Esse acordo une dois líderes de entretenimento com forças complementares de conteúdo, e posiciona a nova companhia como uma das líderes globais de streaming direct-to-consumer”, conta John Stankey, CEO da AT&T. “Ela apoiará o fantástico crescimento e o lançamento internacional da HBO Max com a pegada global da Discovery, e criará eficiências que poderão ser reinvestidas na produção de mais conteúdo para dar aos consumidores o que eles querem”, complementa.