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Conheça o “Cohousing”: prática de morar em comunidades compartilhadas

No Inclusive dessa semana, Rosa Buccino recebe Edgar Werblowsky, fundador da Freeway Viagens - empresa pioneira em Ecoturismo no Brasil - para falar sobre a prática do "Cohousing", que começa a crescer aos poucos no país. Não perca, a partir das 15h, na Rádio Mega Brasil Online.

Edgar Werblowsky é o convidado do programa Inclusive dessa semana.

O foco agora é informação e prestação de serviço... está na hora de Inclusive, aqui na Rádio Mega Brasil Online.

No programa dessa semana, Rosa Buccino vai receber Edgar Werblowsky, fundador da Freeway Viagens, empresa pioneira em Ecoturismo no Brasil. Ele também é Fundador da Immaginare Experiências; Criador da Free Aging - plataforma de eventos da Longevidade; Criador do Fórum de Moradia para a Longevidade, do Fórum de Talentos Grisalhos da Longev Week e do Fórum de Comunicação e Consumo para o Mercado Grisalho. Além disso, também é Engenheiro Civil pela Poli, com pós-graduação pela FGV.

Edgar Werblowsky vêm ao Inclusive dessa semana para falar um pouco mais sobre um assunto que engloba outra de suas ocupações: ele também é Coordenador do Curso Internacional de Cohousing - prática onde uma comunidade de casas particulares se agrupa em torno de um espaço compartilhado. Confira o Curso através do link: www.cursocohousing.com.br

A moderna teoria de Cohousing teve origem na Dinamarca, na década de 1960, entre grupos de famílias que estavam insatisfeitas com a habitação e as comunidades existentes que, segundo eles, não atendiam às suas necessidades.

Um Cohousing nasce do desejo de um grupo de pessoas de morar em uma determinada comunidade. Ele começa, normalmente, com a reunião de alguns amigos que se propõem a materializar um sonho de viverem juntos, próximos, e compartilharem uma parte de suas vidas.

A partir deste primeiro passo, esse grupo inicial começa a atrair outros amigos, e o grupo vai tomando forma. O grupo vai se organizando, planejando o processo, tomando as decisões, até que acaba transformando o grupo numa verdadeira comunidade, em que as pessoas vão se conhecendo mais, vão se descobrindo, vão encontrando pontos em comum, e a partir disso solidificam a relação entre elas.

O Cohousing pode ser desenvolvido apenas pelo grupo, que irá contratar os profissionais necessários para desenvolver o projeto, ou poderá ser desenvolvido com o apoio de um incorporador - o que pode tornar o processo mais fácil.

No caso de o grupo coordenar todo o projeto sozinho, é altamente recomendável a contratação de um facilitador/mediador com experiência em Cohousing e processos de tomada de decisão de grupo, para que o processo seja eficaz e não cause desgaste entre os membros do grupo.

 

Mas qual deve ser o perfil de um morador de um Cohousing?

Toda pessoa que deseja morar em um Cohousing deve primeiramente ter uma visão de compartilhamento e cooperação. Uma pessoa muito individualista não seria o perfil ideal para viver nesse espaço. Não é que a pessoa não terá a sua privacidade - ela terá sim: cada um ficará com sua casa e seu espaço, ninguém é obrigado a nada - mas o valor da comunidade do Cohousing, intrínseco, estará na cooperação e no desenvolvimento do grupo como uma comunidade com alma.

A pessoa que pretende viver num Cohousing também deve estar em plena capacidade física. Ser independente. Isto quer dizer que o Cohousing não é um lar para pessoas idosas. Porém, não é o caso de não haver pessoas velhas em um Cohousing, pois pode haver desde que elas tenham envelhecido como parte da comunidade - e não terem entrado já velhas. As pessoas que querem viver num Cohousing devem estar ativas e serem “donas do seu destino”.

Ou seja, as pessoas devem planejar ir para um Cohousing “antes” da velhice - o conceito da velhice é subjetivo e individual.

 

Ao optarem por viver em um Cohousing, as pessoas da terceira idade podem ter os seguintes benefícios:

- Qualidade de vida;
- Relação de amizade e apoio mútuo;
- Senso de pertencimento;
- Desenvolvimento de talentos e habilidades;

- Desenvolvimento cognitivo a partir da multiplicidade de possibilidades de aprendizado;
- Contato com terra e natureza (cohousings rurais);
- Ar puro, água pura (cohousings rurais);
- Economia em termos de pessoal da saúde, possivelmente necessário na velhice, compartilhando horários de profissionais, como fisioterapias, cuidadores, etc;
- Compras coletivas;
- Escaparem da solidão e do isolamento.

Não perca a entrevista que vai ao ar nessa quinta-feira (17), às 15h.

 


O programa Inclusive é apresentado pela jornalista Rosa Buccino todas as quintas, às 15h, com reapresentações as sextas, às 9h, e aos domingos, às 14h, na Rádio Mega Brasil Online.

O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil.