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"Afinal, como queremos ser lembrados?" Pergunta o filme produzido pela Imagem Corporativa e que marca o posicionamento da agência em relação ao enfrentamento da Covid-19 e ao negacionismo da pandemia.
A Imagem Corporativa, agência comandada por Ciro Dias Reis, produziu e publicou vídeo, marcando o posicionamento da agência em relação ao enfrentamento da Covid-19 e ao negacionismo diante da gravidade da doença. Para o executivo, o crescimento da doença no Brasil e a ausência de políticas públicas que permitissem uma ação coordenada de combate à disseminação do Coronavírus, exige o engajamento dos mais diferentes atores sociais em um movimento de combate à desinformação e às fake news. “Entendo que o problema da Covid-19 é grave o suficiente para abrigar esforços de comunicação destinados a contribuir na busca de soluções, e foi isso que nos levou a criar esse vídeo”, explica Ciro Dias em entrevista exclusiva ao Jornal da Comunicação Corporativa.
De acordo com o executivo, um dos problemas que levou o Brasil ao segundo lugar no ranking mundial em número de mortes por Covid-19 foi a partidarização da pandemia, que se colocou como pano de fundo para fomentar o negacionismo em torno dessa crise sanitária. Ele conta que Fiorello La Guardia, prefeito de Nova York por três vezes entre os anos 1930 e 1940, pertencia ao Partido Republicano, mas mantinha uma relação cordial com o adversário do Partido Democrata. Segundo Ciro, La Guardia argumentava que temas de interesse da sociedade como um todo não justificavam qualquer viés político ou partidário. “Varrer as ruas de Nova York não é atitude republicana nem democrata”, dizia o político. “É assim que enxergo o tema da Covid-19. Existe um fato concreto que é a pandemia, que registrou no Brasil até agora 13% de todas as mortes por Covid-19 no mundo, isso apesar de nosso país ter apenas 3% da população do planeta. Esses números mostram a gravidade do problema em nosso país e explicam as razões pelas quais é desejável que a imprensa e a comunicação corporativa contribuam com informações consistentes sobre o assunto em prol da sociedade brasileira como um todo. O mesmo acontece com temas ESG e de diversidade, equidade e inclusão, que também exigem compromissos crescentes das empresas”, diz o fundador e Diretor da Imagem Corporativa.
Integrante de redes internacionais de comunicação, como a PROI Worldwide, a Interel, a ICCO – International Communications Consultancy Organisation, e IACET – International Association for Continuing Education and Training, a Imagem Corporativa pôde conferir a percepção dos profissionais de comunicação de diferentes partes do globo em relação ao difícil momento enfrentado pelo Brasil. Segundo Ciro, visto de fora, o cenário brasileiro em relação a pandemia impressiona pela magnitude dos números, pelo tom e pela paixão do debate em torno do tema. “De um lado, existe lá fora interesse pelo que se passa no Brasil, já que mesmo neste momento de grandes desafios representamos a maior economia da América Latina; de outro lado, existe também uma certa perplexidade em relação a falta de uma estratégia mais clara de saída da pandemia, em um momento em que países de diferentes continentes já encontraram um cenário de equilíbrio e puderam relaxar as restrições à circulação de pessoas, caso de Estados Unidos, Inglaterra e Canadá, por exemplo”. Ele explica, ainda, que em relação a pandemia, vários cases criativos de agências de PR no exterior, principalmente nos Estados Unidos e Europa, adotam visão e abordagem construtivas, exatamente o tom que quiseram adotar nesse vídeo sobre a Covid-19.
Para assistir ao vídeo produzido pela Imagem Corporativa, você pode clicar aqui. O vídeo traz em sua descrição a frase “Para enfrentar a realidade da Covid-19 no Brasil só existem dois caminhos: a ciência e a consciência”. Talvez traga imagens e informações que você já tenha visto em alguma oportunidade. Mesmo assim, nos coloca diante de uma triste realidade que deve, acima de tudo, trazer indignação e inconformismo a cada um de nós. Afinal, não trata apenas de números, mas de vidas e sonhos que, no mínimo, foram relegados ao descaso e à insensibilidade. Afinal, como queremos ser lembrados?