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A partir de agora, os profissionais terão a opção de selecionar como gostariam de ser tratados. Além das opções “ele/dele” e “ela/dela”, será possível adicionar pronomes personalizados.
Com o intuito de promover um ambiente mais inclusivo e diverso, o LinkedIn, maior rede profissional do mundo, anunciou um campo exclusivamente dedicado para a identificação de pronomes dos usuários. O recurso, que já foi implementado nos Estados Unidos, chegou ao Brasil, México, França, Alemanha, Noruega e Dinamarca, em junho.
A partir de agora, os profissionais terão a opção de selecionar como gostariam de ser tratados. Além das opções “ele/dele” e “ela/dela”, será possível adicionar pronomes personalizados. Haverá ainda a possibilidade de controlar quem terá acesso a esta informação, ou seja, compartilhar com “Todos os usuários do LinkedIn”, ou apenas com as “Conexões de primeiro grau”. Contudo, para evitar discriminação nas buscas feitas dentro da plataforma, os pronomes não serão indexados nos campos de pesquisa, e, portanto, não poderão ser achados desta forma.
Com esta atualização, o LinkedIn tem como objetivo facilitar a comunicação entre os usuários além das fronteiras culturais, de gênero e geográficas. A criação dessa ferramenta possibilita uma comunidade mais amigável e inclusiva, em especial para a comunidade de pessoas transexuais e aqueles que se identificam como não-binários, ou preferem usar pronomes de gênero neutro.
#ProudAtWork
Para continuar apoiando a luta LGBTQIA+, e promover um ambiente cada vez mais diverso, o LinkedIn realiza, anualmente, a campanha #ProudAtWork, que busca incentivar o debate pela inclusão na rede.
Liderado pelo comitê de diversidade do LinkedIn, a iniciativa deste ano contou com a divulgação de uma cartilha que convidava profissionais LGBTQIA+ e apoiadores da causa a escreverem sobre o tema “Como é o espaço de trabalho do futuro? ” dentro da rede durante o mês de junho. Neste material, havia o passo a passo para que todos pudessem usar a plataforma da melhor maneira possível com a publicação de artigos, stories e outros conteúdos voltados para desafios, assim como as vitórias da comunidade nos últimos anos.
O LinkedIn contou com a participação e consultoria de Maite Schneider, cofundadora da TransEmpregos e Top Voice LinkedIn, para desenvolver conteúdos para os perfis oficiais da rede nas mídias sociais, e, assim, continuar as conversas sobre como as empresas podem contratar de forma mais inclusiva, e o papel dos aliados nesta luta.
Como nos anos anteriores, a plataforma também trocou seu logo azul original por um com as cores da bandeira LGBTQIA+. Nos stories, foi possível utilizar figurinhas inspiradas no mês do orgulho nos conteúdos.
Projeto SOMA
Além das ações do mês de junho, um novo programa está sendo lançado em colaboração entre os grupos de diversidade das empresas BASF, LinkedIn, Natura e Visa, com o intuito de promover a inclusão social de pessoas trans e travestis por meio do trabalho, cultura, saúde e bem-estar. O esforço das empresas parte da ideia de que “Somos Mais fortes em conjunto” (SOMA), e terá uma grade disciplinar com 10 semanas de treinamento e desenvolvimento. Inicialmente, será voltado para apoiar iniciativas que beneficiarão mulheres trans e travestis que vivem no Centro de Acolhida Especial Casa Florescer, em São Paulo.
A população trans é o grupo mais afetado pelo preconceito e pela violência relacionada à identidade de gênero e orientação sexual: a expectativa de vida é de 35 anos, e o Brasil é o país que mais mata transexuais há 12 anos consecutivos, segundo o Trans Murder Monitoring. Além disso, 90% dessas mulheres vivem marginalizadas e recorrem ao trabalho informal, incluindo a prostituição, para sobreviver.
As iniciativas do SOMA vão oferecer conteúdo e dinâmicas compartilhados de forma online para facilitar a transmissão do conhecimento e para respeitar o tempo de aprendizado de cada participante. Assim, cada uma pode acessar o conteúdo no horário que lhe for mais conveniente. As participantes também receberão apoio para a busca de oportunidades no mercado de trabalho, inclusive com mentorias individuais junto aos grupos de afinidades das companhias. A expectativa é que, ao final da jornada de desenvolvimento, elas tenham todas as ferramentas para planejarem suas carreiras, e se sintam preparadas para buscar uma colocação profissional, de acordo com as áreas de interesse individuais.