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Fiesp elege seu novo Presidente

Com 97% dos votos, o empresário Josué Gomes da Silva foi eleito para liderar a entidade entre 2022 e 2025. Sua nomeação encerra um ciclo de 17 anos de Paulo Skaf no cargo

Divulgação

O novo Presidente eleito diz estar honrado por ter recebido tantos votos e pela confiança do empresariado industrial.

A Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo elegeu, no início do mês de julho, o seu novo Presidente. Concorrendo em chapa única, o empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, foi eleito para o mandato que se iniciará em 1 de janeiro de 2022 e irá até 31 de dezembro de 2025. A nova diretoria da Fiesp é composta pelos empresários Rafael Cervone, 1º Vice-Presidente; Dan Ioschpe, 2º Vice-Presidente; e Marcelo Campos Ometto, 3º Vice-Presidente.

O atual Presidente da Federação, Paulo Skaf, parabenizou Josué, reiterando seu apoio a ele, e destacou sua capacidade de liderança. “Ele está eleito, e terá apoio expressivo dos industriais, o que se verificou na apuração. E as entidades estarão em boas mãos, de um empresário que tem seriedade, competência e força”, ressaltou.

Vale destacar que a nomeação de Josué encerra um ciclo de 17 anos de Paulo Skaf no comando da Federação.

Em relação ao momento atual, Skaf lembrou que seu trabalho continua até o dia 31 de dezembro, e que trabalhará até o último dia. Ele também afirmou que está mobilizando outros setores produtivos para impedir que a Reforma Tributária que está em discussão, traga aumento de impostos. “Quando há dinheiro sobrando, se faz reforma. Quando falta dinheiro, a melhor reforma é o corte de gastos”.  

Já o Presidente eleito, Josué, disse estar honrado por ter recebido tantos votos e pela confiança do empresariado industrial. “Isso aumenta a responsabilidade, pois suceder a Paulo Skaf é um desafio enorme, especialmente neste momento em que, pela primeira vez em décadas, a indústria de transformação apresentou participação no PIB um pouco inferior à do setor agropecuário”, observou o empresário, que também defendeu a retomada do crescimento do setor, e o não aumento de impostos.