Divulgação
“A comunicação inclusiva pode ajudar a transformar a nossa mentalidade, a nossa forma de ver o mundo e os conceitos também, que são extremamente importantes. Essa pesquisa teve como objetivo entender o quanto as pessoas precisavam dessa comunicação inclusiva, e os resultados mostraram que as empresas precisam porque elas não sabem lidar com o assunto”, pontua Cristina Kerr, fundadora da CKZ Diversidade.
Cada vez mais os temas diversidade e inclusão têm se tornado uma pauta recorrente e urgente dentro das empresas. Contudo, muito além de estarem restritas à comunicação externa, a inclusão e a diversidade precisam estar presentes na atração, gestão e promoção dos colaboradores. Ou seja, a maneira como uma empresa se relaciona com os seus funcionários, é um indicativo importante sobre os seus valores e seu comprometimento com os temas.
Com base nisso, a Mappit, empresa do Talenses Group, especializada em início de carreira e contratação inclusiva, junto com a consultoria CKZ Diversidade desenvolveram uma pesquisa com o propósito de avaliar a atuação das empresas com relação à comunicação humanizada e inclusiva.
Realizada em junho, a pesquisa ouviu mais de 160 profissionais. Destes, 79% estão empregados no momento. Quando questionados se sentem-se representados pelos materiais visuais – como apresentações, anúncios e comunicados – de suas empresas, 75,93% responderam que sim. Cerca de 63% também consideram que as empresas em que trabalham se preocupam com a diversidade na hora de selecionar palestrantes, realizar eventos ou conferências.
O estudo também fez uma análise do teor da comunicação corporativa, e os resultados mostraram que 15% afirmaram já ter visto atributos físicos sendo abordados de forma pejorativa em comunicados empresariais, enquanto 14% apontaram o mesmo problema com relação à orientação sexual, e 11%, com relação ao gênero. Os participantes analisaram se há um movimento de inclusão nas comunicações de suas empresas, e 46% relataram um aumento no número de mulheres, enquanto 38% no de pessoas pretas representadas pelas ações. Ao mesmo tempo, para 18% dos respondentes, não houve mudanças.
Outro ponto analisado foi o nível de diversidade e inclusão empregado durante os processos seletivos, na hora de anunciar as vagas de emprego. Para 48,77%, os anúncios de emprego não levam em conta essas questões, enquanto que 15,43% apontaram, ainda, já terem visto a questão da identidade de gênero sendo abordada me modo pejorativo na divulgação de vagas.
“A comunicação inclusiva pode ajudar a transformar a nossa mentalidade, a nossa forma de ver o mundo e os conceitos também, que são extremamente importantes. Essa pesquisa teve como objetivo entender o quanto as pessoas precisavam dessa comunicação inclusiva, e os resultados mostraram que as empresas precisam porque elas não sabem lidar com o assunto”, pontua Cristina Kerr, fundadora da CKZ Diversidade.