Em termos percentuais, as médias de gestores de todas as nações pesquisadas presentes nas redes, neste ano, são de 58% no LinkedIn e 17% no Twitter
Os executivos das maiores empresas brasileiras estão mais presentes no LinkedIn e no Twitter do que há dois anos. É o que revela pesquisa realizada pela ECCO International Communications com as 20 maiores companhias em mais de 20 países. O estudo analisou se os CEOs têm perfis ativos no LinkedIn e no Twitter em dois momentos: recentemente e em 2017.
No caso brasileiro, há dois anos 9 executivos eram atuantes no LinkedIn e nenhum no Twitter, entre as 20 principais empresas. Agora, no mesmo grupo, são 14 contas em atividade no LinkedIn e uma no Twitter. Considerando as duas redes sociais, um crescimento de 66%. Dentro da rede preponderante, o LinkedIn, o aumento foi de 55%.
O total de 15 perfis ativos, no levantamento realizado, coloca o Brasil na 8ª colocação entre os 21 países igualmente analisados. França, Dinamarca, Austrália e Holanda comandam o ranking, considerando o total de contas ativas dos CEOs. Os franceses também lideraram a relação em 2017, e os dinamarqueses são os que atualmente predominam em se tratando apenas do LinkedIn.
Em termos percentuais, as médias de gestores de todas as nações pesquisadas presentes nas redes, neste ano, são de 58% no LinkedIn e 17% no Twitter, ou seja, maiores do que as identificadas em 2017: 41 e 14%, respectivamente. O Brasil apresenta um quadro bastante diferenciado entre LinkedIn e Twitter, na comparação global. Supera o índice de executivos participantes no LinkedIn, atingindo significativos 70%, e fica abaixo do patamar registrado no Twitter, com apenas 5%.
CEO da ADS Comunicação Corporativa, agência da ECCO no Brasil, Ingrid Rauscher comenta os resultados do estudo. “Cada vez mais os CEOs estão ativos no LinkedIn, e em quase todos os países eles têm mais seguidores nessa rede do que no Twitter. Essa diferenciação se deve não apenas pela importância crescente do LinkedIn, mas também pelo fato de o Twitter ser um ambiente mais suscetível a reações contrárias, provocando um recuo da parte dos executivos. No LinkedIn, eles ficam mais à vontade e exploram melhor as oportunidades que essa mídia oferece“.
As 20 empresas brasileiras consideradas foram Ambev, Banco do Brasil, BB Seguridade, BM&F Bovespa (B3), Bradesco, Braskem, BRF, Cemig, CPFL Energia, Eletrobrás, Gerdau, Itaú, JBS, Nossa Caixa, Petrobras, Sabesp, Santander, Telefônica Brasil, Vale e Votorantim.
A ECCO analisou dados dos seguintes países para o estudo: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Chile, Dinamarca, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Inglaterra, Itália, México, Polônia, República Tcheca, Suécia e Suíça.