Logo Logo Logo Logo Logo

WPP volta a crescer com destaque para América Latina

Grupo britânico obteve receitas de US$ 6,82 bilhões no primeiro semestre. Para o CEO Mark Read (foto), os clientes preveem um segundo semestre muito bom e um 2022 melhor ainda

Divulgação

“Retornamos a níveis de 2019 em 2021, um ano antes do que havíamos planejado, com uma boa perspectiva para 2022”, comenta Mark Read, CEO do Grupo WPP.

A WPP, holding detentoras de redes de agências como Ogilvy, VMLY&R, Grey e Wunderman Thompson, divulgou o seu balanço financeiro referente ao primeiro semestre de 2021, que apontou um aumento de 11% nas receitas, em comparação com o ano passado. Considerando apenas o segundo trimestre, a alta foi de 19,3% em comparação aos meses mais afetados pelos impactos da pandemia no ano anterior.

O Grupo também divulgou que a receita atingida de US$ 6,82 bilhões neste primeiro semestre ficou 0,5% acima do mesmo período em 2019, em comparação que não levou em consideração o ano atípico de 2020. “Retornamos a níveis de 2019 em 2021, um ano antes do que havíamos planejado, com uma boa perspectiva para 2022”, comenta Mark Read, CEO do Grupo WPP. O executivo ressalta ainda que, para ele, os clientes estão prevendo um segundo semestre muito bom e um 2022 melhor ainda, o que faz com que eles reinvistam em marketing – particularmente em mídia digital, e-commerce e tecnologia. Com os resultados financeiros, a holding revisou sua projeção de crescimento entre 9% e 10% em 2021 para 14%.

O CEO destacou também o prêmio de “Holding Mais Criativa” na edição deste ano do Cannes Lions, que reflete os investimentos em talentos criativos nos últimos dois anos, assim como em dados, e-commerce e tecnologia através de aquisições.

O WPP mostrou que os principais mercados mundiais começaram a se estabilizar, graças ao estímulo de governos e às vacinações, e citou dados do GroupM, que prevê uma alta acima de 20% nos investimentos publicitários em países como China e Brasil. Vale destacar que no primeiro semestre deste ano, a América Latina obteve a melhor performance dentro do grupo de regiões que inclui Ásia, África, Oriente Médio e Leste Europeu. No total, os países do grupo apresentaram alta de 10,5% no semestre.