O tema desmotivação é um terreno que circula em muitas empresas, e o tamanho destas não decide como esse “vilão” irá reagir. É claro que empresas com muitos funcionários, talvez leve um tempo maior para enxergar essa situação, mas o sentimento é o mesmo. Quando pensamos em desmotivação, precisamos entender alguns aspectos relacionados que podem ser controlados ou não. É importante também saber que a empresa muitas vezes tem sua parcela de incentivo neste obstáculo produtivo, e claro, entender bem como reverter essa situação.
Manter uma equipe motivada é um dos grandes desafios da liderança de hoje em dia, e logo de cara precisamos entender a raiz da desmotivação. Diferentemente do que muitos pensam ela é intrínseca; isso quer dizer que vem de dentro para fora do indivíduo, mas o ambiente externo é um grande gerador desta energia, agindo como um estimulante de pensamentos vinculados ao insucesso na mente do profissional.
A motivação de uma equipe é algo randômico, pode estar atrelada aos contextos individuais do grupo, objetivos, metas do negócio, ou até mesmo a gestão imediata.
Alguns fatores organizacionais são cruciais para desmotivar uma equipe, entre eles, podemos observar questões como: a criação de metas inatingíveis, falta de confiança e credibilidade, tratamento diferenciado com alguns membros, falta de informação e envolvimento com a estratégia do negócio, não investir em capacitações, políticas equivocadas, salários discrepantes para pessoas do mesmo cargo, falta de reconhecimento, e claro, não realizar comemorações.
Diante destas certezas citadas, entendemos o quanto a própria empresa pode ser o foco de um time desmotivado; mas é claro que esse fator não é apenas gerado pela organização, o colaborador também pode ter diferentes questões internas que viabilizam uma postura desmotivada. Um fator muito comum é a falta de sentido e sintonia do seu cargo com seus objetivos de carreira, normalmente ao longo prazo acaba desmotivando e levando a sérias quedas de produção.
Para identificar se o seu time está ficando desmotivado, a observação da gestão e área de Gente deve ser frequente. Além da queda de produtividade, faltas e mal comportamento, as doenças físicas também podem ser resultado de uma somatização corporativa. A grosso modo, significa que doenças e sintomas físicos podem ser oriundos de uma condição cognitiva, tal como a ansiedade.
Para ajudar a restabelecer o ritmo e nível de trabalho adequado, algumas ações podem ser aliadas desta missão. A primeira delas é, sem dúvidas, ouvir o time, tanto de forma coletiva como individual. Saber exatamente o que estão sentindo faz parte deste processo. Em muitos casos esse problema é algo superado pela gestão, e para a equipe ainda é um fator de desequilíbrio.
Agir de forma assertiva é de grande peso. Por afobação em sanar as questões, muitos gestores acabam prometendo ações impraticáveis, e novamente o colaborador poderá entrar no “looping” da desmotivação. Após a escuta ativa, crie um plano de ação para ajustar esses fatores de forma praticável.
A área de RH pode ser um grande facilitador para esta equipe. Além de promover ações de treinamentos e feedbacks, o endomarketing é uma ferramenta poderosa para recuperar essa energia e motivação, necessária para a boa produção e saúde organizacional. Motivar uma equipe é um modo diário que deve ser acionado por todos, até mesmo os colaboradores deste time. Sabemos que um profissional motivado e feliz no ambiente de trabalho fica mais produtivo e com melhores resultados. Então, se conectar com esse desafio faz parte de uma gestão eficiente e preocupada com o futuro da organização.
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