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Soko e Cubocc agora são uma só

Holding Flagcx funde suas duas principais agências de publicidade. A nova estrutura conta com 250 profissionais sob a liderança do CEO e CCO, Felipe Simi (foto)

Divulgação

“A visão da agência segue a mesma: provar para a indústria que é possível combater as tantas práticas tóxicas do mercado publicitário, e, ao mesmo tempo, entregar trabalhos criativos relevantes”, ressalta Felipe Simi, CEO e CCO.

A holding brasileira Flagcx realizou a fusão de suas duas principais agências de publicidade: Soko e Cubocc, marca que originou o Grupo em 2004. A nova estrutura conta com 250 profissionais, sob a marca Soko, e tem a liderança do sócio, CEO e CCO, Felipe Simi, um dos fundadores da agência, lançada em 2015, ao lado de Pedro Tourinho. Brisa Vicente, terceira sócia atual, também se mantém na posição de Chief Operating Officer. Felipe Belinky, que liderava a operação da Cubocc, passa a atuar como Chief Growth Officer da Soko. O time de Criação será comandado por Rafael Caldeira e Rafael Ziggy, que já desempenhavam os mesmos papeis na Cubocc e na Soko.

Ambas as agências já compartilhavam diversos clientes por meio de entregas complementares, tais como Grupo Boticário, Electrolux-Continental e Ambev. Além disso, a Cubocc atende Audi e Spotify, enquanto a Soko tem entre seus clientes, marcas como Guaraná Antarctica, Absolut, Netflix, Google e Uber.  

De acordo com o Grupo, a fusão tem por objetivo projetar ainda mais o propósito da Soko, e levar a sua metodologia de “earned media” para mais clientes, colaboradores e parceiros. “Mesmo com a união das estruturas, o produto da Soko continua sendo o mesmo, e um só: nós criamos histórias de marca que repercutem organicamente. Podemos fazer isso por meio de três escopos combinados ou isolados: campanhas, relações públicas e conteúdo. Assim como acontecia na Cubocc, a maior parte dos clientes hoje contrata a Soko como agência criativa da marca. Acabamos de assinar, por exemplo, a maior campanha da história de Absolut no Brasil. E também somos a agência de PR que a divulgou. Quando os anunciantes entendem o potencial de se criar pensando em earned media em primeiro lugar, naturalmente começam a enxergar a Soko como agência criativa acima de tudo”, destaca Simi.   

Uma das mudanças em relação ao que a Soko fazia até então, foi a adição da área de Mídia da Cubocc. “Nunca fomos contra a mídia paga, mas sim, contra criar pensando na mídia paga em primeiro lugar. Não comprar mídia nesses cinco anos foi extremamente importante para provar nosso ponto de que histórias pensadas para gerar impactos orgânicos antes de formatadas para canais de mídia paga, fazem a verba de marketing valer mais, e geram melhores resultados com consumidores. Mas sempre acreditamos que mídia paga pode ser uma grande aliada para ampliar alcance, frequência ou engajamento de campanhas pensadas para ser earned media em primeiro lugar. Inclusive, muitas vezes, pode ajudar a aumentar ainda mais os impactos orgânicos. Todas as campanhas criadas pela Soko para seus clientes terminam em canais de mídia paga. O grande diferencial é que elas não começam por aí, e isso será totalmente mantido”, explica Simi.  

Felipe Simi conta ainda que, desde a sua fundação, a Soko vem dobrando de tamanho a cada ano, e mantém firme seus compromissos originais com a diversidade, como na proporcionalidade de sua equipe em relação à população brasileira em gênero, raça, orientação sexual e regionalidade. Todos os colaboradores continuarão a trabalhar de maneira remota, e a holding garante que a fusão não provocará demissões. “A visão da agência segue a mesma: provar para a indústria que é possível combater as tantas práticas tóxicas do mercado publicitário, e, ao mesmo tempo, entregar trabalhos criativos relevantes”, finaliza.