Logo Logo Logo Logo Logo

Levantamento da Kantar mostra os impactos da pandemia no bem-estar

Mundialmente, 13% dos pais querem que a vida volte a ser como era antes da pandemia e seis em cada 10 gostariam de continuar tendo mais tempo de qualidade para a família

Divulgação

Mundialmente, 13% dos pais querem que a vida volte a ser como era antes da pandemia e seis em cada 10 gostariam de continuar tendo mais tempo de qualidade para a família

A Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, conduziu uma pesquisa em todo o mundo, abordando questões como bem-estar durante a pandemia, educação escolar em casa, licença-família, paternidade de jovens adultos e impacto no cuidado. O objetivo da pesquisa foi entender o impacto sofrido pelas famílias com o isolamento social durante a pandemia da COVID-19.

A pesquisa foi realizada em ambiente virtual com 5.865 pessoas nos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Índia, Cingapura, China e Brasil entre os dias 22 de julho e 9 de agosto de 2021 e 1.249 profissionais da saúde dedicados à infância nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e França, que fizeram consultoria.

De acordo com a pesquisa, globalmente, um em cada quatro pais acredita que a educação do filho foi afetada na pandemia e 31% disseram que o desenvolvimento social de seus filhos foi impactado.

O homeschooling foi um dos maiores desafios da quarentena para muitos dos entrevistados e as mães foram as mais impactadas com o ensino domiciliar durante o período de quarentena, com 78% afirmando serem as principais responsáveis pela educação dos filhos no lar e 15% dizendo terem abandonado seus empregos por isso.

Mundialmente, 13% dos pais querem que a vida volte a ser como era antes da pandemia. No entanto, seis em cada 10 gostariam de continuar tendo mais tempo de qualidade para a família.

Como lado positivo para os laços familiares, 61% dos pais se sentem agora mais confiantes em suas habilidades parentais do que no início da pandemia.

No Brasil, ao contrário de outros países que fizeram parte do levantamento, movimentos de justiça social como Black Lives Matter e de apoio social ao gênero não binário e à identidade LGBTQ + tiveram impacto positivo entre jovens de até 22 anos. Quase metade dos pais brasileiros (46% e 49%, respectivamente) relataram sentir que esses movimentos trouxeram benefícios para a formação de seus filhos. Aqui foram registrados os maiores índices de positividade.