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Aline Rossin assume como CEO da Live, enquanto o fundador, Lucas Mello, passa a ocupar a posição de Chairman.
Aline Rossin é a nova CEO da Live. A executiva, que já está na agência há 12 anos, além de sócia, ocupava a posição de Vice-Presidente de Client Services há mais de cinco anos. Ela assume o posto até então ocupado por Lucas Mello, fundador da Live, que, desde o ano de sua inauguração, em 2005, estava à frente do comando da operação. Com isso, Aline se torna mais uma entre as poucas mulheres na liderança de agências publicitárias no país.
A transição já vinha ocorrendo há um ano, período no qual Aline – que já liderava as áreas de Negócios, Atendimento e Operações – passou a atuar também na gestão de Pessoas e Negócios. Ao lado de Lucas, ela auxiliou na transição da Live para o modelo cloud based (a operação não tinha mais sede fixa em São Paulo, passando a operar em home office por completo). Ela também foi uma das responsáveis por trazer a conta da Natura para a cartela de clientes da agência.
“Estava informalmente ocupando essa posição há um ano. Mas ter liderado a conquista de Natura foi muito importante para mim, pois têm 21 pessoas trabalhando para essa conta. Até então, eu não nadava em áreas como Finanças e Planejamento. Isso me deu ainda mais segurança para assumir como CEO. E o fato de eu ser mulher e CEO, é importante para a Live e para as mulheres do mercado”, ressalta Aline.
“Ter Aline na liderança é algo que tem um impacto maior que o nosso negócio. Acelera uma transformação para o qual o mercado está preparado”, pontua Lucas Mello. Ele ainda complementa dizendo que, para ele as novas empresas que estão surgindo, estão demandando novos tipos de soluções em vários níveis, o que passa por diversidade e inclusão, plataformas variadas e novos formatos de mídia.
Foco na Diversidade
Uma das prioridades da gestão de Aline é a Diversidade. Atualmente, a Live conta com 35% de mulheres na liderança, e cerca de 20% de pessoas pretas na equipe. A meta é alcançar índices de 50% e 30%, respectivamente, até o final de 2022. Além disso, expandir o número de talentos LGBTQIA+ é outra pauta na agenda da nova CEO. “Esse é um fator que me motiva muito, e tem a ver com meu perfil de liderança. Ouvindo outras pessoas do mercado, vejo o quanto esse mercado ainda é extremamente opressor. Quero que a Live seja um lugar onde as pessoas sejam livres para serem quem são. Estamos caminhando para isso, e para fazer com que essa diversidade infira no nosso negócio e em nossa entrega”.
Hoje, a agência possui o Comitê das Minas, o Comitê LGBTQIA+ e o Black Livers. Além disso, apoia o projeto Perifa Lions, que tem por objetivo incluir jovens de faculdades periféricas no mercado publicitário – alguns dos quais já trabalham como estagiários na empresa.