Karol Conká, uma das atrações do Festival #Agora
Um festival com programação ampla e gratuita, que vai dos debates às festas sound system, do esporte à mentoria de projetos, e das performances artísticas ao cinema. Tudo com o objetivo de promover a inserção da mulher nas instâncias de poder. Esse é o Festival #Agora, que nasceu da plataforma do#AgoraÉQueSãoElas e acaba de divulgar a programação de sua 2ª edição. O evento será no CCSP (Centro Cultural São Paulo), em 21 e 22 de setembro, com algumas atividades iniciando antes e outras se encerrando em outubro.
“O eixo principal do festival é a mulher nas instâncias de poder, porque acreditamos que é necessário mudar o poder por dentro. Então todas as áreas de conhecimento e atividades entram no nosso escopo, para propormos uma transformação das relações sociais como um todo”, comenta Antonia Pellegrino, idealizadora e curadora do evento.
Várias atividades abertas e gratuitas vão se desenvolver ao mesmo tempo, das 14h às 22h, no sábado, e das 14h às 21h30, no domingo.
“Na hora em que a pessoa chegar vão ter várias atividades acontecendo ou prestes a começar. O início de cada uma pode variar entre 15 e 20 minutos e a entrada é sujeita à lotação,” alerta.
Para participar das mesas de debates, masterclass, oficinas e mentoria, abrindo o verbo e o monólogo da atriz Mariana Ximenes, é necessário se inscrever no site do evento: www.festivalagora.com.br .
Esporte
Uma mesa de conversa sobre a visibilidade da mulher no esporte vai reunir a ex-ginasta Daiane dos Santos, a ex-jogadora de basquete Janeth Arcain e Neide Santos, criadora do projeto Vida Corrida, com mediação da jornalista Carol Barcelos.
“A visibilidade da mulher no esporte se extrapola e atinge a mulher em toda a sociedade” diz Daiane, sobre a representatividade feminina no esporte. “Ainda tem mulheres que ganham menos do que homens exercendo a mesma função. Se for mulher negra, ainda menos. A sociedade é muito machista e ainda tem mulher com esse pensamento de que lugar de mulher é restrito. A gente está aqui para mostrar que o mundo mudou e feminismo não é estar acima dos homens, é ter igualdade”, afirma a campeã mundial.
Haverá oficina de Krav Maga, a arte marcial israelense, e um relato do Movimento Toda Poderosa Corinthiana, coletivo de feministas torcedoras do Timão.
Literatura, teatro e poesia
Mariana Ximenes levantou o público com uma performance baseada em Profissões Para Mulheres, de Virginia Woolf, na 1ª edição do festival. Em 2018, ela levou ao palco do evento “o anjo do lar”. Agora, a atriz traz uma visão ampliada a partir da obra da escritora inglesa.
Sentadas em cadeiras de praia, quatro poetas vão ler junto ao público, ininterruptamente e em voz alta, um livro por dia. No sábado, as poetas Ana Beatriz Domingues, Cecília Floresta, Helena Zelic e Joana Côrtes se revezam na leitura de “Uma paciência selvagem”, de Adrienne Rich (Ed. Livros Cotovia).
No domingo, "Reino dos bichos e dos animais é o meu nome", de Stela do Patrocínio (Azougue Editorial), será lido por Ana Beatriz Domingues, Cecília Floresta, Natasha Felix e Priscilla Campos.
Historiadora e ex-empregada doméstica, Preta Rara vai abordar seu livro, que está em lançamento, “Eu, empregada doméstica” (Ed. Letramento). O trabalho reúne relatos que ela recebeu em uma página nas redes sociais. “Resolvi escrever para mostrar essas histórias, assim como a minha, a da minha mãe e a da minha avó. Trabalho doméstico é hereditário, para as mulheres pretas”, declara.
Música
Os dois dias do festival serão repletos de música, com duas festas sound system no lineup. No sábado, o coletivo Feminine Hi Fi comanda o set. No domingo, é a vez do Ruído Rosa Aparelhagem trazer o som dos bailes jamaicanos nos vinis.
A rapper Preta Rara vai formar o bonde Pesadona no sábado, com um potente diálogo rimado para desconstruir padrões e fortalecer a presença feminista no rap. No palco, ela se junta a nomes de destaque na cena paulistana como Rap Plus Size, Maboo e DJ Kmina.
Quem acompanhar Karol Conká na Caminhada das Mulheres vai ouvir seu relato e suas considerações sobre sua trajetória. A compositora de “Tombei” também vai cantar três de seus sucessos.
Feminismo negro
Preta Rara vai participar da Caminhada de Mulheres contando sua história e também vai dar oficina de turbantes, com uma conversa sobre a estética preta no Brasil. Na atividade, a rapper e historiadora vai apresentar texturas e cores e a diversidade de amarrações tradicionais e seus significados.
Éthel Oliveira, que vai participar da mesa O Legado de Marielle ao lado de Mônica Benício, companheira em vida da vereadora assassinada, vai abordar seu filme Sementes. O documentário acompanha seis mulheres negras que entraram na política após o crime contra Marielle e o motorista Anderson Gomes. “Foi uma insurgência dessas mulheres”, destaca a diretora.
Ancestralidade e gênero rendem debate com a pós-doutoranda em Comunicação Kenia Freitas, especialista em Afrofuturismo, e a historiadora Angélica Ferrarez.
A atriz Cris Vianna, a rapper MC Soffia e a atriz Izzy Gordon discutem as vozes negras nas artes, mediadas pela escritora Stephanie Ribeiro.
A ativista Monique Evelle fará mentoria sobre formatação de negócio e estratégia de comunicação e marketing.
Na sessão Caminhada, o festival trará relatos de mulheres como Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, que compartilhará sua trajetória de empreendedorismo social. A funkeira carioca MC Carol e Eliane Dias, advogada e empresária da Boogie Naipe, produtora dos Racionais MC’s, também estarão na atividade.
Diversidade
O evento também trará a experiência de Paula Beatriz de Souza, primeira diretora trans de uma escola pública em São Paulo.
Flora Braga, ex-prisioneira e integrante da Casa Flores, vai compartilhar suas experiências na Caminhada de Mulheres, no domingo. Ela é integrante da Casa Flores, que atua no desenvolvimento, empoderamento e reinserção de mulheres egressas do sistema penitenciário. Nas prisões brasileiras, há mais de 42 mil encarceradas, a maior parte negras, jovens e mães.
Os códigos sociais que propõem o que é ser mulher, incluindo papeis binários ou não, também estarão no centro da discussão na Exposição “Mulheres na arte-brasileira: entre dois vértices”, que terá vídeos, fotografias e performances. A exposição continua após o festival, com performances e conversas aos sábados, até 19 de outubro.
A mesa As Mulheres Como Expressão da Potência das Periferias terá a participação de Selma Dealdina (CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), Gilmara Cunha (Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas) e Thaís Scabio (cineasta, sócia da produtora Cavalo Marinho, e ativista do cinema na periferia). A mediação será de Erica Peçanha, autora de “Vozes marginais na literatura.”
Cinema
O Corpo Não É Metáfora é a primeira mostra dedicada à cineasta e artista plástica Barbara Hammer, em São Paulo. O valor político e a inovação cinematográfica da norte-americana, morta em março, serão representados em 15 filmes, sendo doze exibidos em 16mm, formato comum entre os independentes e que apresenta característica granulada.
As sessões das obras de Barbara Hammer serão precedidas de filmes da paulistana Rita Moreira, conhecida por seu ativismo em causas políticas e sociais, principalmente ligadas ao feminismo e ao lesbianismo. Entre eles, estão os recentes Caminhada Lésbica por Marielle (2018) e Ti-Grace Atkinson – uma biografia de ideias (2019), sobre a renomada feminista norte-americana.
O festival terá mentoria em audiovisual em parceria com a Hysteria, hub de conteúdo formado por mulheres dentro da Conspiração Filmes. Dos cinco projetos de autoria feminina selecionados para participar do processo, um será premiado com R$ 2 mil.
Quem tiver uma ideia incrível de ficção ou documentário em webserie, curta-metragem e videoclipe, pode inscrevê-la em um formulário online, até 15 de setembro.
Violência política de gênero
A violência política de gênero será o tema das oito mesas de debate. Antonia Pellegrino, curadora das mesas, defende que é hora deste tema ser pautado no Brasil. “A violência política de gênero é um atentado à democracia. Precisamos entender com mais clareza as múltiplas formas como essa violência acontece, impedindo que as mulheres acessem e permaneçam nos espaços de poder político,” diz.
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) vai abrir a programação na mesa “Relatos do Front: Ser Mulher no Poder”.
O legado de Marielle Franco será um dos destaques dos debates, com a viúva da vereadora assassinada, Mônica Benício, e a cineasta Éthel Oliveira, diretora de documentário sobre seis mulheres negras que se lançaram na política após o crime.
A deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RR), primeira mulher indígena na Câmara Federal, e Helena Vieira, do Núcleo de Políticas de Gênero e Sexualidade da Universidade Federal da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), compõem a mesa Interseccionalizando as Violências na Política. A conversa será mediada pela jornalista Paula Cesarino Costa.
Os desafios e as soluções para elevar a representatividade na política serão o tema da mesa que reúne a ex-candidata à vice-presidência da República Manuela D’Ávila (PC do B-RS) e a advogada e assessora parlamentar Roberta Eugênio, integrante do Instituto Alziras.
Lígia Fabris, professora de Direito da FGV-RJ, e Teresa Sacchet, professora do programa de pós-graduação em Estudos Interdisciplinares em Mulheres, Gênero e Feminismos da UFBA (Universidade Federal da Bahia), traçam comparações internacionais, mudanças e efeitos no campo do sistema eleitoral.
As campanhas de candidatas mulheres serão o foco da discussão entre Dríade Aguiar, ativista negra e fundadora do Mídia Ninja, Maíra Saruê, do Instituto Locomotiva, e a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI). A mediação será da jornalista Patrícia Campos Mello.
A escritora e pesquisadora Debora Thomé, da UFF (Universidade Federal Fluminense), e Hildete Pereira, ex-coordenadora dos Programas de Educação e Ciência da Secretaria de Políticas Para a Mulheres da Presidência da República, vão debater o viés inconsciente de eleitores.
Jolúzia, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, e a socióloga Jaqueline Pitanguy, coordenadora da ONG Cepia e ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher vão discutir como as mulheres têm feito política, ao longo da história. Uma das pioneiras no feminismo brasileiro, ao lado de Heloísa Buarque de Holanda, que também estará no festival na sessão Caminhada, Jacqueline liderou os trabalhos para inserir a mulher na Constituição de 1988.
Meio ambiente e economia
O festival terá um encontro especial com Alyssa Battistoni, professora de teoria política de Yale. A americana defende a intersecção das agendas feminista e ambientalista. Suas pesquisas buscam lançar luz para o que pode ocorrer com as mulheres em um contexto de crise mundial, econômica e ambiental, e discutir propostas para enfrentá-la.
Feira e inscrições
Uma edição especial da Feira Preta vai reunir, no fim de semana do festival, empreendedoras negras em moda, cosméticos e gastronomia, entre outras áreas.
As inscrições para as mesas de debates, oficinas e mentorias, masterclass, Abrindo o Verbo e o monólogo da atriz Mariana Ximenes, também gratuitas, estarão disponíveis no site www.festivalagora.com.br, a partir de sábado, 14 de setembro. Todas as atualizações podem ser acompanhadas por meio do Instagram @agoraequesaoelas_ e na página do Facebook www.facebook.com/agoraequesaoelas.
O Festival #Agora é uma produção da D+ Projetos. Além da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o jornal Folha de S.Paulo a Eletromidia também apoiam o evento, que conta ainda com patrocínios de Uber, Nike e Google. A Sympla é a empresa de credenciamento do Festival.
Serviço: Festival #Agora
21/09 e 22/09
O que: mesas de debates, relatos, oficinas, mentoria, música, poesia, cinema, performance e artes plásticas
Todas as atividades são gratuitas
- Exposição “Mulheres na arte brasileira: entre dois vértices”: de 21 de setembro a 22 de outubro, com rodas de conversa com as artistas aos sábados
- Mostra “O Corpo Não É Metáfora”: de 19 a 22 de setembro
Inscrições para algumas atividades do evento: www.festivalagora.com.br
Onde: CCSP (Centro Cultural São Paulo) – Rua Vergueiro, 1000, próximo à estação Vergueiro do Metrô (Linha 1-Azul)
Programação do Festival #Agora
Onde: CCSP (Centro Cultural São Paulo)
Dias principais: 21 e 22 de setembro de 2019.
Haverá programação antes e depois do fim de semana principal
/////QUINTA-FEIRA, 19/09
///CINEMA
Local: Sala Lima Barreto
17h – Sessão Rita Moreira
Lesbian Mothers (dir. Rita Moreira e Norma Bahia Pontes)
She Has a Beard (dir. Rita Moreira e Norma Bahia Pontes)
Lesbianism Feminism (dir. Rita Moreira e Norma Bahia Pontes)
Mostra O Corpo Não É Metáfora (filmes de Barbara Hammer)
19h: Sessão Barbara Hammer
Superdyke + Women I Love + Multiple Orgasm
20h30: Sessão Barbara Hammer
Nitrate Kisses
/////SEXTA-FEIRA, 20/09
///CINEMA
14h - Sessão Rita Moreira
Walking Around (dir. Rita Moreira e Norma Bahia Pontes)
On Drugs (dir. Rita Moreira e Norma Bahia Pontes)
The Apartment (dir. Rita Moreira e Norma Bahia Pontes)
Mostra O Corpo Não É Metáfora (filmes de Barbara Hammer)
16h: Sessão Barbara Hammer
Eggs + Pools + Synch Touch + Optic Nerve + Sanctus
17h30: Sessão Barbara Hammer (sessão especial para deficientes visuais)
A Horse is Not a Metaphor
19h: Sessão Barbara Hammer + Conversa com Priscila Betim
Sisters! + Dyketatics + Double Strenght + Maya Deren's Sink
/////SÁBADO, 21/09
///MESAS DE DEBATES
Local: Espaço Adoniran Barbosa
Relatos do front: ser mulher no poder
Horário: 14h30 - 15h45
Convidadas: Marina Silva conversa com Antonia Pellegrino. Haverá participação por vídeo de Flávia Birolli, professora de Ciência Política na UnB, com “o que é violência política de gênero?”
Interseccionalizando as violências na política
Horário: 16h – 17h
Convidadas: Joenia Wapichana, deputada federal (Rede-RR), primeira mulher indígena na Câmara Federal, e Helena Vieira, do Núcleo de Políticas de Gênero e Sexualidade da Universidade Federal da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)
Mediação: Paula Cesariano Costa (jornalista)
O sistema eleitoral que temos e as comparações internacionais
Horário: 17h30 – 18h45
Convidadas: Ligia Fabris, professora da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas e doutora em Direito na Universidade Humboldt de Berlim-Alemanha, e Teresa Sacchet, professora do Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares em Mulheres, Gênero e Feminismos da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Mediação: Ana Carolina Evangelista
O legado de Marielle Franco
Horário: 19h – 20h15
Convidadas: Monica Benício, viúva de Marielle Franco, feminista, ativista LGBTI+ e militante de direitos humanos, e Éthel Oliveira, documentarista, cineclubista e montadora, diretora do filme Sementes
Mediação: Tainá de Paula (arquiteta)
///ABRINDO O VERBO
O que: debates entre convidadas, com abertura às perguntas da plateia
Local: Espaço Jardel Filho
15h00– 16h30: Vozes Negras nas Artes
Convidadas: Cris Vianna (atriz), MC Soffia (rapper) e Izzy Gordon (cantora)
Mediação: Stephanie Ribeiro (escritora)
16h45– 18h30: As Mulheres como Expressão da Potência das Periferias
Convidadas: Selma Dealdina (CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), Gilmara Cunha (Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas) e Thaís Scabio(cineasta, sócia da produtora Cavalo Marinho, e ativista do cinema na periferia).
Medição: Erica Peçanha, autora de “Vozes marginais na literatura”
18h45 – 20h15: Homens: O Papo Também é Com Vocês
Convidados: Caio Cesar (geógrafo e integrante do projeto Memoh, que difunde equidade de gênero entre homens), Adriano Beiras (professor de psicologia na UFSC e fundador do Instituto Noos, especializado em grupos reflexivos de gênero), e Mario Cesar Lugarinho, professor de literatura da USP e especialista em estudos queer.
Mediação: Pedro Figueiredo (fundador do Projeto Memoh, que difunde a equidade de gênero entre homens)
///MÚSICA
16h30 – 17h30: Feminine Hi Fi – festa sound system produzida por mulheres - Local:Área de Convivência
18h30 – 19h30: Feminine Hi Fi – festa sound system produzida por mulheres - Local:Área de Convivência
20h30 – 22h: Preta Rara convida: DJ Kmina, Rap Plus Size, Ma Boo – Local: Espaço Adoniran Barbosa
///CAMINHADA DE MULHERES
O que é: mulheres compartilham suas trajetórias
Local: Espaço Missão
15h – 15h45: Heloísa Buarque de Holanda – teórica da cultura, professora da URFJ e autora de livros como “Pensamento feminista: conceitos fundamentais” e “Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade”
16h – 16h45: Adriana Barbosa – empreendedora e Fundadora da Feira Preta
17h – 17h45: Paula Beatriz de Souza – 1ª diretora trans de uma escola pública em São Paulo
18h – 18h45: MC Carol – funkeira carioca
19h – 19h45: Simony dos Anjos – feminismo e evangelho
///EXPOSIÇÃO + PERFORMANCE
Local: Flávio de Carvalho – Vergueiro
Mulheres na arte brasileira: entre dois vértices
16h30 – 19h30: Oficina com Prili e Coletivo Piratas do Gênero
18h: Performance de Lyz Paraiso
///CINEMA
Local: Lima Barreto
14h: Sessão Rita Moreira
A Raça na Praça (dir. Rita Moreira)
A Dama do Pacaembu: Um retrato do Brasil (dir. Rita Moreira e Maria Luisa Leal)
Temporada de Caça (dir. Rita Moreira)
16h: Sessão I da Mostra O Corpo Não É Metáfora (filmes de Barbara Hammer)
Sister! + Dyketatics + Double Strenght + Maya Deren's Sink
17h30: Conversa com Patricia Mourão & Priscila Betim sobre Barbara Hammer.
19h30: Sessão Mostra O Corpo Não É Metáfora (filmes de Barbara Hammer)
Superdyke + Women I Love + Multiple Orgasm
///FEIRA PRETA
Local: Foyer
14h – 21h30: Feira Preta - empreendedorismo negro com moda, cosméticos e gastronomia
///POESIA
Local: Foyer
16h: “Uma paciência selvagem”, de Adrienne Rich (Ed. Livros Cotovia)
Quatro poetas se revezam para lerem, ininterruptamente e em voz alta, um livro, com o objetivo de que todos o conheçam juntos. A ação tem o nome de “Leitura ininterrupta, exaustiva, paciente” e curadoria é de Maria Isabel Iorio.
As poetas convidadas para a tarefa são Ana Beatriz Domingues, Cecília Floresta, Helena Zelic e Joana Côrtes. Estarão sentadas em roda, em cadeiras de praia, revezando o microfone a cada poema, até completarem o livro.
///MENTORIAS E OFICINAS
14h30 – 16h: Oficina Google “Programa Ela Pode” – Treinamento de Ferramentas Digitais
Com Tatiana Gonçalves
Local: Ensaio I
15h – 16h30: Mentoria com Monique Evelle
Tema: Redes sociais - Formatação de Modelo de Negócio e Estratégia de Comunicação e Marketing. Monique Evelle é ativista do movimento negro, feminista e empreendedora, criadora do Desabafo Social, organização que utiliza comunicação e novas tecnologias para promoção dos Direitos Humanos
Local: Ensaio II
15h – 20h00: Mentoria Hysteria
A plataforma de conteúdo feita por mulheres vai abordar como desenvolver e produzir projetos audiovisuais
Local: Ensaio II
17h – 18h30: Mentoria com Pedro Figueiredo e Caio Cesar, do Projeto Memoh
Mentoria para homens incomodados, que se reconhecem machistas e querem rever suas atitudes
Local: Ensaio II
18h30 – 20h: Cresça com o Google apresenta: Uma luta de todas – Oficina de Krav Maga
Com Renata Alexandre
Local: Ensaio I
/////DOMINGO, 22/09
///MESAS E DEBATES
Local: Espaço Adoniran Barbosa
Historicamente, como as mulheres fizeram política estando fora da política?
Horário: 14h30 – 15h45
Convidadas: JoLúzia Batista, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, e Jaqueline Pitanguy, socióloga, cientista política, coordenadora da ONG Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação e ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.
Mediação: Flavia Annenberg
O viés inconsciente de eleitorada
Horário: 16h – 17h15
Convidadas: Hildete Pereira, economista, doutora em Economia e professora associada da Faculdade de Economia do Programa de Estudos Pós-Graduados em Política Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Débora Thomé, cientista política, escritora, ativista feminista.
Mediação: Roberta Eugênio (advogada)
Campanha de mulher
Horário: 17h30 – 18h45
Convidadas: Dríade Aguiar, fundadora do Midia Ninja, Maíra Saruê, socióloga do Instituto Locomotiva, e a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI)
Mediação: Patrícia Campos Mello (jornalista)
2020: Desafios e soluções para elevar a representação de mulheres na política
Horário: 19h – 20h15
Convidadas: Roberta Eugênio, advogada, mestranda pelo PPGD/UFRJ e membra do Instituto Alziras, e Manuela D’Ávila, ex-candidata à vice-presidência da República Manuela D’Ávila (PC do B-RS). Participação por vídeo de Juliana Restrepo Sanin, aluna de pós-doutorado da Josef Korbel School of International Studies, que desenvolveu o trabalho Violência Política de Gênero como Estratégia Antidemocrática.
Mediação: Carol Virgolino (jornalista e integrante do Juntas, mandato coletivo do PSOL na Assembleia Legislativa de Pernambuco).
Encontro especial com Alyssa Battistoni
Horário: 20h30 - 21h30
Professora de teoria política em Yale, a americana defende a intersecção das agendas feminista e ambientalista. Suas pesquisas buscam lançar luz para o que pode ocorrer com as mulheres em um contexto de crise mundial, econômica e ambiental, e discutir propostas para enfrentá-la.
Mediação: Manoela Miklos (doutora em Relações Internacionais e ativista feminista)
///ABRINDO O VERBO
O que: debates entre convidadas, com abertura às perguntas da plateia + teatro
Local: Jardel Filho
14h30 – 16h: Atletas e Mulheres: a representatividade das mulheres nos esportes
Convidadas: Daiane dos Santos, ex-ginasta, Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete, e Neide Santos, criadora do Projeto Vida Corrida, no Capão Redondo.
Mediação: Carol Barcellos (jornalista)
16h15 – 17h45: Cuidado e Sobrevivência na Periferia
Convidadas: Ingrid Farias, escritora e coordenadora da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas, Michele Ramos, do Instituto Igarapé, e Debora Silva, fundadora do Grupo Mães de Maio
Mediação: Suzi Soares
18h – 19h30: Ancestralidade e Genêro
Convidadas: Kenia Freitas, pós-doutoranda em comunicação na Unesp, aborda Afrofuturismo, Angelica Ferrarez, que é historiadora, e a escritora Miriam Alves
Mediação: Karen Worcman
21h-21h30 – Mariana Ximenes, com Performance “O Anjo do Lar”, de Virginia Woolf – Local: Jardel Filho
///MÚSICA
Local:Área de convivência
15h30 às 16h15 + 18h às 18h45 + 19h30 às 20h15: Ruído Rosa Aparelhagem – festa sound system, que parte do estilo dos bailes jamaicanos, comandada por minas
///CAMINHADA DE MULHERES
O que: mulheres compartilham suas trajetórias
Local: Espaço Missão
15h – 15h45: Movimento Toda Poderosa Corinthiana (Rita de Cassia e Analu Tomé) – coletivo de feministas torcedoras do Timão.
16h-16h45: Flora Cardoso Braga – Ex-prisioneira e integrante da Casa Flores, instituto que trabalha no empoderamento de mulheres egressas do sistema penitenciário
17h-17h45: Karol Conká
18h – 18h45: Eliane Dias – advogada e empresária na produtora Boogie Naipe, que tem, entre seus artistas, a banda Racionais MC’s
19h – 19h45: Preta Rara – a historiadora e rapper está lançando o livro “Eu, empregada doméstica” (Ed. Letramento), mesmo nome de uma página online que ela abriu em 2016, em que recebia relatos de empregadas de diversos lugares do país. com histórias e dados, ela afirma: “o trabalho doméstico é hereditário para as mulheres pretas.”
///PERFORMANCE
Local: Flávio de Carvalho - Vergueiro
Mulheres na arte brasileira entre dois vértices
17h – 18h: Performance de Élle Bernardini
///CINEMA
Local: Lima Barreto
14h – 15h30: Sessão Rita Moreira
Caminhada Lésbica por Marielle (dir. Rita Moreira)
Ti-Grace Atkinson - uma biografia de ideias (dir. Rita Moreira)
16h – 17h: Sessão da Mostra O Corpo Não É Metáfora (filmes de Barbara Hammer)
Eggs + Pools + Double Synch Touch + Optic Nerve + Sanctus
17h30 – 18h30: Sessão Barbara Hammer
Nitrate Kisses
19h15 – 20h15: Sessão Barbara Hammer
A Horse is Not a Metaphor + Maya Deren's Sink
20h15 – 20h30: Conversa com Patricia Mourão sobre Barbara Hammer
///FEIRA PRETA
Local: Foyer
14h – 22h: Feira Preta - empreendedorismo negro com moda, cosméticos e gastronomia
///POESIA
Local: Foyer
16h: "Reino dos bichos e dos animais é o meu nome", de Stela do Patrocínio (Azougue Editorial)
Quatro poetas se revezam para lerem, ininterruptamente e em voz alta, um livro, com o objetivo de que todos o conheçam juntos. A ação tem o nome de “Leitura ininterrupta, exaustiva, paciente” e curadoria é de Maria Isabel Iorio.
As poetas convidadas para a tarefa são Ana Beatriz Domingues, Cecília Floresta, Natasha Felix e Priscilla Campos. Estarão sentadas em roda, em cadeiras de praia, revezando o microfone a cada poema, até completarem o livro.
///OFICINAS E MENTORIAS
14h30 – 16h: Cresça com o Google apresenta: Uma luta de todas – Oficina Krav Maga
Com Renata Alexandre
Local: Ensaio I
14h30 – 16h30: Preta Rara
Oficina de turbante com a rapper Preta Rara
Local: Ensaio II
16h30 – 18h30: Oficina Google Eu Sou Incrível - Quebrando o tabu da autopromoção
Com Isabela Crepaldi
Local: Ensaio I
19h – 20h: Oficina Google “Programa Ela Pode” – Treinamento de Liderança Feminina
Com Priscilla de Sá
Local: Ensaio I
17h30 – 19h30: Mentoria com Pedro Figueiredo e Caio Cesar, do Projeto Memoh
Mentoria para homens incomodados, que se reconhecem machistas e querem rever suas atitudes.
Local: Ensaio II
/////DE 28/09 A 19/10
///PERFORMANCES+CONVERSA
Mulheres na arte brasileira: entre dois vértices
Sábado, 28 de setembro
16h: Performance de Dora Smék
18h: Élle Bernardini & Carollina Lauriano | conversa com Pollyana Quintella
Sábado, 5 de outubro
17h: Dora Smék | conversa com Pollyana Quintella
Sábado, 12 de outubro
15h30: Micaela Cyrino (Performance)
17h: Micaela Cyrino conversa com Pollyana Quintella
Sábado, 19 de outubro
17h: Pollyana Quintella conversa com Prili & Coletivo Piratas do Gênero