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Agência C2L recebe prêmio do Governo do Reino Unido por campanha contra pirataria de vacinas e insumos médicos no Brasil

Premiação da campanha inédita, criada e operacionalizada pela agência fundada pela CEO Camilla Covello (foto), tinha por objetivo enfrentar a corrupção e os riscos à saúde pública, unindo órgãos brasileiros e internacionais em prol de um só objetivo

Divulgação

“Eu fiquei muito orgulhosa. Senti um orgulho absurdo em saber que nós da C2L podemos mais, conseguimos fazer mais, nos conectar e alcançar mais pessoas. Eu tenho certeza de que cada um que colocou a mão nessa campanha está orgulhoso, então é positivo tanto para quem trabalhou diretamente nisso, quanto para a população brasileira, o que acabou repercutindo também lá no governo britânico”, comenta Camilla Covello, fundadora e CEO da C2L.

Nascida para informar os males da compra de produtos falsificados com foco na área de Saúde, principalmente voltados ao enfrentamento da pandemia – vacinas e insumos médicos – a “Rede Antipirataria” foi financiada pelo órgão do Governo do Reino Unido, Intellectual Property Office (IPO), em parceria no Brasil com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), para auxiliar no enfrentamento do problema de falsificação.

Criada e operacionalizada pela C2L | Communication to Lead, agência de comunicação especializada em mercados de alta complexidade, a campanha foi lançada em maio de 2021 e conseguiu alcançar muitas pessoas pelo esforço conjunto dos órgãos presentes na ação: Ministério da Justiça, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Cinema (Ancine), Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Cyber Gaeco – SP. A agência ficou responsável também pelo conteúdo da campanha, importante pilar para a educação do público sobre os perigos dos produtos falsificados.

A premiação da campanha foi publicada como estudo de caso de excelência no Relatório Anual de Crime e Fiscalização de Propriedade Intelectual – “Annual IP Crime and Enforcement Report: 2020 to 2021” – e está no site do Governo do Reino Unido. Neste relatório internacional, foi reconhecido que a campanha atingiu excelência e realizou ações que foram essenciais para a contribuição à população brasileira no que tange o combate aos crimes relacionados à falsificação no último ano.

Dado que o país estava passando por uma mudança importante no setor da Saúde por conta da pandemia de Covid-19, a fundadora e CEO da C2L | Communication to Lead, Camilla Covello, não imaginava que a campanha fosse ter um resultado tão bom quanto teve no Brasil. “Eu sabia que teria um grande impacto sim, mas nós nunca sabemos exatamente como a campanha vai repercutir e quantas pessoas vão aderir. Como a campanha contou com o auxílio do CNCP, Avisa e vários outros órgãos brasileiros, isso foi muito importante para unir todo mundo. Quanto mais unirmos as pessoas e as instituições a favor do que é correto, mais conseguimos fazer com que todos entendam e saibam o que podem ou não comprar e consumir”, garante.

E essa união não foi só externa. A CEO contou que, ao organizar a campanha, montou um verdadeiro “esquema de batalha” para que tudo fosse feito da melhor maneira possível. Com isso, o sentimento de reconhecimento quando o prêmio saiu foi enorme. “Eu fiquei muito orgulhosa. Senti um orgulho absurdo em saber que nós da C2L podemos mais, conseguimos fazer mais, nos conectar e alcançar mais pessoas. Eu tenho certeza de que cada um que colocou a mão nessa campanha está orgulhoso, então é positivo tanto para quem trabalhou diretamente nisso, quanto para a população brasileira, o que acabou repercutindo também lá no governo britânico”.

O Reino Unido defende essa campanha, principalmente porque acreditamos que a falsificação de vacinas pode ter trágicas consequências globais. Se pessoas se vacinarem com produtos falsos, podem contrair a doença. Isso pode afetar a credibilidade das vacinas verdadeiras e, no limite, matar mais pessoas”, explica Angélica Garcia, representante do governo britânico na campanha.

E até as possíveis dificuldades que poderiam ser encontradas no caminho foram menores do que o imaginado. Houve um receio por parte da agência por envolver dois países diferentes, com culturas diferentes, mas a parceria e a união foram essenciais para que a campanha saísse o mais rápido possível.

Camila ainda abordou o fato de essa premiação estimular a agência de comunicação a continuar trabalhando cases mais desafiadores sempre. “Para mim, o reconhecimento do governo britânico ter saído em uma revista científica como a melhor campanha feita pelo governo brasileiro, foi não só um estímulo para continuar, mas uma certeza de que nós fazemos a coisa certa”, finalizou.