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O segundo dia do Seminário Mega Brasil Benchmarking 2021

Confira um resumo de tudo o que rolou neste segundo dia de evento. O encontro de hoje contou com as participações de Itaú Unibanco, GM e TIM, que apresentaram suas políticas para tornar suas companhias cada vez mais inclusivas e diversas. A segunda parte do seminário já está disponível sob demanda no canal no YouTube da Mega Brasil

Divulgação

Sob a temática “Diversidade e Inclusão”, o evento tem como principal objetivo ouvir as empresas sobre suas políticas de Inclusão e Diversidade, focando em marcas, não em pessoas, gêneros ou segmentos.

E hoje tivemos o segundo dia do Seminário Mega Brasil Benchmarking 2021. Sob a temática “Diversidade e Inclusão”, o evento tem como principal objetivo ouvir as empresas sobre suas políticas de Inclusão e Diversidade, focando em marcas, não em pessoas, gêneros ou segmentos.

Com base no que for apresentado aqui, será possível aprimorar nossas políticas e processos, observar pontos positivos e avanços naquilo que já tem sido feito em nossas empresas, e, assim, aprimorar não apenas os conceitos, mas nossa consciência e nossas atitudes em relação ao tema em nossa sociedade.

E neste segundo dia de troca de experiências e aprendizado, o Mega Brasil Benchmarking contou com as participações das empresas Itaú Unibanco, GM e TIM, cada uma delas trazendo para o público um pouco sobre as ações e estratégias desenvolvidas pelas companhias sobre a questão da promoção e incentivo às práticas de Diversidade e Inclusão.

Abrindo as palestras do dia de hoje, tivemos o Itaú Unibanco, representado por Maria Júlia Azambuja, Superintendente de Atração, Seleção e Diversidade.

A executiva iniciou sua apresentação já reforçando que, desde muito tempo, a questão da Diversidade e Inclusão é trabalhada no Itaú – tanto que, em 2017, foi lançado uma Cartilha sobre o tema. Atualmente, a empresa se encontra em uma etapa mais madura no que diz respeito à essa questão, uma vez que vem trabalhando mais no sentido de sensibilizar, reconhecer e trazer as pessoas acerca do tema.

Segundo Maria Júlia, o desafio está em mudar os números, os indicadores, e se juntar ainda mais à área de Recrutamento e Seleção para abordar ainda mais a questão da Diversidade, uma vez que o Itaú entende que a diversidade é fundamental para ampliar o seu escopo de trabalho. “Trata-se de um time diverso, que lida com pessoas diversas”, ressalta a executiva.

O Itaú trabalha com agendas de diversidade voltadas para mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, refugiados, LGBTQIA+, e sua atuação se dá em três frentes: Entrar, Estar e Evoluir. Atualmente, o time de Diversidade é muito mais focado em apoiar as jornadas de diversidade de cada área.

A executiva ressaltou também que tais iniciativas vêm apresentando resultados, que são observados, semanalmente, em seus painéis de indicadores. Os painéis apresentam se o Itaú está evoluindo em pontos como número de contratados, resultados e ações inclusivas.

Por fim, a executiva encerrou sua apresentação reforçando que, embora os resultados sejam positivos e promissores, ainda há muito o que se fazer quando o assunto é Diversidade e Inclusão. E no que diz respeito ao Itaú, o maior desafio da empresa continua sendo o de colocar mais mulheres em cargos de liderança – desafio esse que eles vêm trabalhando arduamente.

A segunda palestra do dia ficou à cargo da GM, representada por Isabel Faria, Gerente de Comunicação.

A executiva abriu sua apresentação dizendo que Diversidade, Equidade e Inclusão são temas que fazem parte das pautas de discussão da GM desde 1968. E de lá para cá, foram várias as ações realizadas pela companhia para reforçar seu posicionamento frente ao tema.

Em 2020, a CEO da GM, Mary Barra propôs o objetivo de tornar a empresa a companhia mais inclusiva do setor Automotivo. Para tanto, a GM se compromete com a Inclusão (movimento que vai desde as lideranças até o chão de fábrica), fazendo com que todos se sintam bem do jeito como são, condenando atitudes racistas e discriminatórias, e se posicionando contra as injustiças.

Isabel apresentou algumas ações estratégicas que foram criadas pela GM, a fim de aprofundar mais ainda o tema dentro da companhia. Ela citou, por exemplo, a criação de um cargo de Chefe de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), a criação do Conselho Consultivo de Inclusão, e a mudança de comportamento interno por meio do programa Seja Inclusivo.

Ela também apresentou os grupos de afinidades com os quais a GM trabalha e guia todas as suas ações. São eles: General Motors Woman, GMAAN, GM Plus e Able General Motors.

Os resultados de tais ações e mudanças na cultura da empresa são mensurados por meio das pesquisas de clima, que, desde 2020, passou a incluir questões relacionadas à Diversidade. Com os feedbacks, as lideranças podem trabalhar no que precisa ser melhorado.

A executiva encerrou sua apresentação reforçando que o motivo da GM investir tanto nisso é porque a empresa acredita que somente mentes diversas podem levar a GM a se transformar numa companhia muito melhor para o futuro, não apenas nas questões de Diversidade e Inclusão, como também nas questões relacionadas à Sustentabilidade. “O diálogo leva à compreensão; a compreensão leva às ações; e as ações levam às mudanças”, finalizou Isabel.

Fechando o segundo dia de palestras, tivemos a TIM, representada por Giacomo Strazza, Head of HR Development, Education & Inclusion Management.

O executivo iniciou sua apresentação afirmando que a TIM Brasil tem uma história significativa no que concerne aos assuntos de ESG. Contudo, desde julho de 2019, a companhia entendeu que precisava fazer algo a mais no que dizia respeito aos assuntos de Diversidade e Inclusão. Para a empresa, era fundamental entender aonde se queria chegar e o que se queria com isso, portanto, partindo dessas premissas, a TIM deu início a construção de um novo sistema de estratégias e políticas de Diversidade e Inclusão.

Em 2020, foi criado um Comitê de Diversidade e Inclusão, responsável pelo desenvolvimento de um sistema e uma cultura consistente de Diversidade e Inclusão. Em 2021, o programa evoluiu, reforçando o posicionamento externo e entregando ainda mais ações concretas.

Giacomo apresentou as cinco frentes em que a TIM atua: Política D&I; Comunicação e Treinamentos; Comitê e Grupos de Afinidade; Programas e Iniciativas Específicas; Dashboard, Pesquisas e Indicadores.

O executivo também pontuou a criação de um Calendário de Diversidade e Inclusão, traduzida como uma evolução constante do posicionamento da TIM e a atuação em Diversidade e Inclusão nos últimos 24 meses. E como exemplos de ações, ele citou o TIM Convida e a criação do Teclado Consciente.

Como resultados das ações de Diversidade e Inclusão, o executivo apresentou alguns dos reconhecimentos que a TIM recebeu, como por exemplo, ser considerada referência entre as empresas que apoiam a causa LGBTQIA+, segundo a Forbes; estar entre as 10 empresas da Bolsa com mais mulheres no Conselho (30%); e ter seu Programa de Estágio Inclusivo destacado na imprensa internacional.

O executivo finalizou sua apresentação falando sobre a mais nova ação da TIM, denominada “Mulheres Positivas”, realizada em parceria com mais de 40 empresas, para apoiar mulheres no mercado de trabalho, principalmente as que perderam o emprego por conta da pandemia.

Amanhã (26/11), o evento retorna para o seu terceiro e último dia. Serão mais três convidados representando mais três empresas. Na agenda desta sexta-feira: Carolina Prado (Intel), Neila Lopes (Sanofi) e Patrícia Spadano (MRV). Acompanhe o seminário pelo nosso canal no YouTube da Mega Brasil, a partir das 10h.