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O melhor do Benchmarking 2021

Confira o resumo de tudo o que rolou no seminário deste ano. O encontro contou com as participações de Localiza, Gerdau, Stellantis, Itaú Unibanco, GM, TIM, MRV&Co, Sanofi e Intel, que apresentaram suas políticas para tornar suas companhias cada vez mais inclusivas e diversas. O seminário já está disponível sob demanda no canal no YouTube da Mega Brasil

Divulgação

Sob a temática “Diversidade e Inclusão”, o evento teve como principal objetivo ouvir as empresas sobre suas políticas de Inclusão e Diversidade, focando em marcas, não em pessoas, gêneros ou segmentos.

O Seminário Mega Brasil Benchmarking 2021 foi realizado nos últimos dias 24, 25 e 26 de novembro. Sob a temática “Diversidade e Inclusão”, o evento teve como principal objetivo ouvir as empresas sobre suas políticas de Inclusão e Diversidade, focando em marcas, não em pessoas, gêneros ou segmentos.

Com base no que foi apresentado lá, será possível aprimorar nossas políticas e processos, observar pontos positivos e avanços naquilo que já tem sido feito em nossas empresas, e, assim, aprimorar não apenas os conceitos, mas nossa consciência e nossas atitudes em relação ao tema em nossa sociedade.

O evento deste ano contou com as participações das empresas Localiza, Gerdau, Stellantis, Itaú Unibanco, GM, TIM, MRV&Co, Sanofi e Intel

 

1º Dia – 24/11

No primeiro dia de troca de experiências e aprendizado, o Mega Brasil Benchmarking contou com as participações das empresas Localiza, Gerdau e Stellantis.

A primeira palestra do dia ficou a cargo da Localiza, com a porta-voz Kelly Dauanny, Analista de Sustentabilidade Sênior e responsável pelo Programa de Diversidade e Inclusão.

O trabalho de reestruturação dos valores da Localiza teve início em 2018, com a redefinição da cultura de sustentabilidade, mais os valores da Localiza. Com o apoio da liderança sênior e a consultoria Mais Diversidade, foi definido um plano de ação.

O Comitê de Diversidade e Inclusão da Localiza atua com base em cinco frentes prioritárias; frentes essas, que permeiam todas as ações da empresa relacionadas ao tema. São elas: equidade de gênero, LGBTI+, migrantes e pessoas em refúgio, pessoas com deficiência e raça.

Segundo Kelly, a comunicação corporativa foi a origem e o motor do engajamento do Programa de Diversidade e Inclusão. Hoje, todas as equipes se sentem muito mais preparadas para abordar tais questões, além de se sentirem mais à vontade para trazer o assunto de maneira natural.

Dentre as diversas ações de Diversidade e Inclusão promovidas pela Localiza, a executiva citou como exemplo: cursos de automobilística para mulheres em situação de vulnerabilidade; contratações de mulheres para áreas consideradas majoritariamente masculinas; tradução de livros e cartilhas para o francês (visto que muitos dos seus colaboradores provêm de países cuja língua materna é o francês); mapeamento das jornadas de trabalho; disponibilização de veículos acessíveis; campanhas que recriminam o racismo; programas de desenvolvimento profissional voltado para negros e negras; entre outras ações.

Kelly encerrou sua participação no seminário ressaltando que tais ações e mudanças na cultura da empresa trouxeram impactos e resultados positivos, não só para seus colaboradores, como também para o público. A Localiza foi reconhecida como a 14ª empresa mais mencionada quando o assunto é Diversidade e Inclusão, figurando entre as mais reconhecidas no assunto.

A segunda palestra do dia coube à Gerdau, com a porta-voz Carla Fabiana Daniel, Líder Global de Diversidade e Inclusão.

Sob o mote “Diversidade. O respeito molda o mundo”, a Gerdau vem trabalhando numa mudança de cultura que vem da alta liderança, que está focada nos assuntos relacionados à Diversidade e Inclusão, uma vez que acreditam que o respeito vem de cima para baixo. O trabalho se apoia em duas bases: aumentar a diversidade por meio da introdução de mais mulheres na área, e acolher as diferenças.

Segundo a executiva, a Diversidade é um pilar da jornada de transformação cultural da Gerdau, e para tanto, a companhia criou canais de afinidade, que tem a finalidade de aproximar e ampliar a escuta da empresa sobre as questões relacionadas ao tema, tornando possível, assim, traçar estratégias e ações para melhorar a questão da Diversidade na companhia.

Dentre as ações desenvolvidas pela Gerdau, a executiva destacou programas de combate ao assédio sexual; combate à violência contra a mulher; programa de estágio racial; programa de apoio à mulheres e homens que estejam passando pela experiência da maternidade; aceleração e incentivo de mulheres em cargos de gerência; maior visibilidade de líderes negros; entre outras ações.

A executiva encerrou sua participação ressaltando que, em 2021, segundo a revista Exame, a Gerdau aparece como a sétima empresa mais lembrada quando o assunto é ESG, na temática Diversidade e Inclusão, o que contribui para o fortalecimento da imagem da marca no tema.

Encerrando o primeiro dia de evento, a terceira palestra ficou a cargo da Stellantis, por meio do porta-voz Leonardo Barbosa, Head da área de Gestão de Talentos e Performance, Diversidade e Inclusão e Desenho Organizacional para a América Latina.

A Stellantis quer fazer diferente. E para isso, vem traçando uma estratégia que mira 2022 até 2025 de construir uma empresa mais diversa e inclusiva. A empresa foca em quatro pontos principais: equidade de gênero; acessibilidade; negros e negras na liderança; e LGBTQIA+.

As ações de promoção de Diversidade e Inclusão tiveram início em 2020, e como exemplos, o executivo citou os programas de estágio e jovem aprendiz voltados para mulheres, pessoas com deficiência, negros e negras, LGBTQIA+; programas de capacitação e mentoria; semana do Orgulho LGBTQIA+; mês das mulheres; semana da Consciência Negra; entre outras ações.  

O executivo reforçou ainda que a legitimidade de todas essas ações só está sendo possível graças ao engajamento das pessoas, por conta do sentimento de pertencimento que elas têm, o que faz com que não se sintam segregadas. Ele finalizou sua participação afirmando que tudo isso proporcionou uma reflexão do negócio: “Impulsionados por nossa diversidade, nós lideramos a maneira como o mundo se move”.

 

2 Dia – 25/11

No segundo dia de troca de experiências e aprendizado, o Mega Brasil Benchmarking contou com as participações das empresas Itaú Unibanco, GM e TIM.

Abrindo as palestras do dia de hoje, tivemos o Itaú Unibanco, representado por Maria Júlia Azambuja, Superintendente de Atração, Seleção e Diversidade.

A executiva iniciou sua apresentação já reforçando que, desde muito tempo, a questão da Diversidade e Inclusão é trabalhada no Itaú – tanto que, em 2017, foi lançado uma Cartilha sobre o tema. Atualmente, a empresa se encontra em uma etapa mais madura no que diz respeito à essa questão, uma vez que vem trabalhando mais no sentido de sensibilizar, reconhecer e trazer as pessoas acerca do tema.

O Itaú trabalha com agendas de diversidade voltadas para mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, refugiados, LGBTQIA+, e sua atuação se dá em três frentes: Entrar, Estar e Evoluir. Atualmente, o time de Diversidade é muito mais focado em apoiar as jornadas de diversidade de cada área.

A executiva ressaltou também que tais iniciativas vêm apresentando resultados, que são observados, semanalmente, em seus painéis de indicadores. Os painéis apresentam se o Itaú está evoluindo em pontos como número de contratados, resultados e ações inclusivas.

A segunda palestra do dia ficou à cargo da GM, representada por Isabel Faria, Gerente de Comunicação.

A executiva abriu sua apresentação dizendo que Diversidade, Equidade e Inclusão são temas que fazem parte das pautas de discussão da GM desde 1968. E de lá para cá, foram várias as ações realizadas pela companhia para reforçar seu posicionamento frente ao tema.

Isabel apresentou algumas ações estratégicas que foram criadas pela GM, a fim de aprofundar mais ainda o tema dentro da companhia. Ela citou, por exemplo, a criação de um cargo de Chefe de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), a criação do Conselho Consultivo de Inclusão, e a mudança de comportamento interno por meio do programa Seja Inclusivo.

Ela também apresentou os grupos de afinidades com os quais a GM trabalha e guia todas as suas ações. São eles: General Motors Woman, GMAAN, GM Plus e Able General Motors.

Os resultados de tais ações e mudanças na cultura da empresa são mensurados por meio das pesquisas de clima, que, desde 2020, passou a incluir questões relacionadas à Diversidade. Com os feedbacks, as lideranças podem trabalhar no que precisa ser melhorado.

Fechando o segundo dia de palestras, tivemos a TIM, representada por Giacomo Strazza, Head of HR Development, Education & Inclusion Management.

O executivo iniciou sua apresentação afirmando que a TIM Brasil tem uma história significativa no que concerne aos assuntos de ESG. Contudo, desde julho de 2019, a companhia entendeu que precisava fazer algo a mais no que dizia respeito aos assuntos de Diversidade e Inclusão.

Em 2020, foi criado um Comitê de Diversidade e Inclusão, responsável pelo desenvolvimento de um sistema e uma cultura consistente de Diversidade e Inclusão. Em 2021, o programa evoluiu, reforçando o posicionamento externo e entregando ainda mais ações concretas.

Giacomo apresentou as cinco frentes em que a TIM atua: Política D&I; Comunicação e Treinamentos; Comitê e Grupos de Afinidade; Programas e Iniciativas Específicas; Dashboard, Pesquisas e Indicadores.

O executivo também pontuou a criação de um Calendário de Diversidade e Inclusão, traduzida como uma evolução constante do posicionamento da TIM e a atuação em Diversidade e Inclusão nos últimos 24 meses. E como exemplos de ações, ele citou o TIM Convida e a criação do Teclado Consciente.

Como resultados das ações de Diversidade e Inclusão, o executivo apresentou alguns dos reconhecimentos que a TIM recebeu, como por exemplo, ser considerada referência entre as empresas que apoiam a causa LGBTQIA+, segundo a Forbes; estar entre as 10 empresas da Bolsa com mais mulheres no Conselho (30%); e ter seu Programa de Estágio Inclusivo destacado na imprensa internacional.

 

3º Dia – 26/11

No terceiro e último dia de troca de experiências e aprendizado, o Mega Brasil Benchmarking contou com as participações das empresas MRV&Co, Sanofi e Intel.

Os trabalhos foram abertos com a MRV&Co, representada por Patrícia Spadano, Gestora de Atração de Talentos.

O primeiro tema relacionado à Diversidade e Inclusão a ser abordado na empresa foi o de pessoas com Síndrome de Down. A MRV&Co se empenhou, em parceria com o Instituto Mano Down, em trazer para a companhia colaboradores com Síndrome de Down, para que pudessem se desenvolver profissionalmente. Atualmente, são mais de 600 colaboradores com deficiência, nos mais variados cargos.

Em 2019, foi criado o Comitê de Diversidade, que, alinhado às questões de ESG, permitiu o estabelecimento dos quatro pilares que a MRV&Co trabalha: equidade racial, equidade de gênero, comunidade LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.

Patrícia também reforçou que diversas ações em todos os pilares são realizadas com o objetivo de transformar a MRV&Co em um local mais diverso, uma vez que a empresa acredita que compilar Diversidade e Inclusão é trazer para a sociedade as propostas e ações que a companhia quer mostrar.

Como exemplos, Patrícia citou o programa de trainee exclusivo para pessoas negras; programas de mentoria para mulheres; ações de letramento; canais para ouvir os colaboradores sobre o que eles precisam e esperam da empresa; entre outros.

A segunda apresentação do dia coube à Sanofi, representada por Neila Lopes, Head de Diversidade e Inclusão.

Para a Sanofi, falar sobre Diversidade e Inclusão não é algo novo. A empresa começou a discutir o tema globalmente, mais especificamente sobre igualdade de gênero, em 2010. Aqui no Brasil, o assunto chegou em 2015.

A executiva contou que, para a Sanofi, a Diversidade está muito ligada à gestão de dados. Anualmente, a empresa realiza uma pesquisa dividida em dois blocos – demográfico e experiência do colaborador – que coleta dados que, posteriormente serão analisados pelos gestores.

A Sanofi acredita que as pesquisas para coleta de dados são muito importantes, pois assim é possível realizar um diagnóstico mais aprofundado para a criação de estratégias mais assertivas nos assuntos relacionados ao tema Diversidade e Inclusão. A partir dessas pesquisas, a empresa consegue ter um recorte mais verdadeiro de como o colaborador se vê, como ele avalia a conduta da Sanofi, se ele se sente integrado aos grupos da empresa. A partir daí a empresa consegue ver onde precisa melhorar.

Neila ainda ressaltou que as pesquisas contaram com grande adesão dos colaboradores, uma vez que eles acreditam nas ações de Diversidade como parte da agenda corporativa da empresa. Segundo ela, 87% dos colaboradores acreditavam que a Sanofi trabalhava essas questões, assim como 65% se sentiam à vontade para discutir tais assuntos.

Fechando o ciclo de palestras, tivemos a Intel, representada por Carolina Prado, Head de Comunicação e Líder do Comitê de Diversidade e Inclusão.

A Intel se dedica aos assuntos de Diversidade e Inclusão desde 1995. Contudo, inicialmente não era algo tão falado pelo departamento de Comunicação. Começou sendo um assunto apenas interno, porém, de uns anos para cá, vem sendo discutido externamente.

A executiva apresentou a Estratégia RISE da Intel. Baseada nos princípios da ESG, a empresa moldou a sua atuação, e agora, tudo o que ela faz permeia as questões relacionadas ao ESG. A RISE tem a missão de ser responsável, inclusiva, sustentável e ativa, proporcionando um impacto positivo na sociedade, nos negócios e no planeta.

Carolina também ressaltou que Diversidade e Inclusão não é um tema novo, mas precisa ser melhor aprofundado. E dentro disso, a Intel acredita que a união com outras empresas fortalece essa discussão. Segundo ela, ao reunir empresas líderes para desenvolver a coalizão de inclusão, é possível que todos se unam como uma indústria para resolver os desafios de hoje, e garantir um futuro mais justo amanhã.

Com relação à Comunicação, Carolina diz que a mesma exerce um papel fundamental no que diz respeito ao tema. Tanto que a Intel possui um Comitê multidisciplinar, formado por diversas áreas, que trabalha para que a Estratégia RISE chegue a todos os colaboradores da empresa.

A Intel possui um plano 360º que envolve ampliar e colocar em prática novas diretrizes internas. Criar e apoiar iniciativas que estimulem o engajamento de mais pessoas e instituições, além de adotar um plano de comunicação que coloque a Intel como uma das vozes sobre o tema no mercado.

 

O Seminário Mega Brasil Benchmarking agradece a participação de todos os convidados, que trouxeram para o público um pouco do que as empresas vêm fazendo em prol da Diversidade e Inclusão.

Todos esses trabalhos precisam continuar porque, infelizmente, todos os dias a gente continua presenciando atitudes lamentáveis. Mas é bom saber que cada vez mais temos empresas, dos mais diferentes setores da economia, trabalhando em ações que promovem a Diversidade e Inclusão”, comentou Eduardo Ribeiro, Sócio-Diretor da Mega Brasil.

Agradeço a todas as empresas participantes, e quero parabeniza-las pelas atitudes que vêm tomando. Obrigado a todes”, finalizou Marco Antonio Rossi, Sócio-Diretor da Mega Brasil.

Para quem quiser rever, o Seminário Mega Brasil Benchmarking já se encontra disponível sob demanda no nosso canal no YouTube da Mega Brasil.

Até o próximo evento!