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Eles estão de volta!

O país possui mais de 30 milhões de idosos que estão atraindo a atenção dos empregadores. O mercado de trabalho está mais receptivo aos profissionais com 60 anos ou mais e isso tem alterado a maneira como as empresas enxergam essa mão de obra. Segundo dados divulgados pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) em maio, o número de pessoas com 65 anos ou mais em vagas com carteira assinada aumentou, saltando de 484 mil em 2013, para 649,4 mil em 2017. Foi uma ampliação de 43% em quatro anos

O mercado de trabalho está mais receptivo aos profissionais com 60 anos ou mais

O país possui mais de 30 milhões de idosos que estão atraindo a atenção dos empregadores. O mercado de trabalho está mais receptivo aos profissionais com 60 anos ou mais e isso tem alterado a maneira como as empresas enxergam essa mão de obra. Segundo dados divulgados pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) em maio, o número de pessoas com 65 anos ou mais em vagas com carteira assinada aumentou, saltando de 484 mil em 2013, para 649,4 mil em 2017. Foi uma ampliação de 43% em quatro anos.

Envelhecer com qualidade de vida vai além da saúde física e envolve o estado psicológico, as relações sociais e a independência econômica e intelectual para manter a vitalidade. Se antes completar 60 anos era algo negativo, hoje, é sinônimo de uma maturidade emocional desejada pelas grandes corporações. Pesquisa global da Capgemini Digital Transformations Institute, realizada com 1.250 executivos, apontou que 60% das empresas pesquisadas carecem de soft skills.

O mercado de trabalho tem buscado algo além das habilidades técnicas, aquelas aprendidas em livros, cursos e que colocamos em destaque no currículo. As companhias têm buscado profissionais com habilidades comportamentais, chamadas de soft skills e que estão ligadas à inteligência emocional e envolvem as competências adquiridas com a vivência de mercado e experiência de vida - fatores que a terceira idade possui de sobra”, explica Lilian Carmo, diretora da Febracis Campinas - empresa especializada em desenvolvimento pessoal e profissional.

Segundo ela, as habilidades não cognitivas assumiram papel protagonista dentro das corporações por causa das inabilidades sociais que as novas gerações vêm apresentando, principalmente no tocante a distrações com redes sociais e mobile: “São recursos inseridos no DNA cultural da geração Z, os nativos digitais, mas que interferem na sociabilidade, na maneira de lidar com pressão e na responsabilidade”.

Mas como retornar ou se manter em um mercado de trabalho mais agressivo e que se transforma em ritmo mais acelerado do que há 20 anos atrás? A executiva esclarece que algumas soft skills podem ser desenvolvidas no dia a dia, como criatividade, adaptabilidade e produtividade, enquanto outras precisam ser extraídas com apoio profissional.

Algumas soft skills se desenvolvem naturalmente, com o dia a dia corporativo e o traquejo de quem já é sênior no mercado. Já outras, precisam de recursos profissionais para virem à tona como a oratória, gestão do tempo, autoconfiança, pensamento disruptivo e atitude colaborativa. A famosa inteligência emocional é um uma aliada na redescoberta destas expertises e esse processo pode ser conduzido com a ajuda de um coach de performance: profissional que vai atuar na identificação e superação de barreiras socioemocionais, além de descobrir potenciais ainda não explorados nos longos anos de carreira deste profissional”, finaliza Lilian.