Estudo da Weber Shandwick, United Minds e KRC Research mostra o perfil dos profissionais que ocupam uma posição cada vez mais em evidência nas empresas
A emergência dos debates em torno de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) tem como uma de suas consequências a criação de posições ligadas ao tema em um nível elevado da governança nas empresas. Muitas organizações de grande porte e de abrangência geográfica ampla passaram a investir nestas lideranças como uma das sinalizações à sociedade de que o tema não é apenas uma prioridade passageira, mas um assunto crucial para as estratégias de negócios.
Diante da escassez de informações sobre estes profissionais, a agência Weber Shandwick, a consultoria de transformação cultural United Minds e a empresa de pesquisa KRC Research, uniram-se para conduzir um estudo entre profissionais de DE&I de empresas de alta receita nos Estados Unidos – muitas delas de alcance global.
A pesquisa procurou compreender as melhores práticas de DE&I e a maneira pela qual se relacionam com as estratégias de negócios das empresas. Além disso, o estudo mapeou os papéis, desafios e responsabilidades dos Chief Diversity Officer (CDOs).
A investigação categorizou o papel dos CDOs em relação à estratégia das suas organizações em três categorias: bem-alinhado, alinhado e desalinhado. Quatro em cada 10 profissionais de DE&I (39%) concordam plenamente com a afirmação: "a função de diversidade e inclusão na minha empresa está bem alinhada com a estratégia geral de negócios". Ao mesmo tempo, a sensação de desalinhamento é de 14%.
Um alto grau de alinhamento entre DE&I e estratégia de negócios demonstra repercussões na contratação e no recrutamento, impulsiona a reputação da empresa e até afeta positivamente o desempenho financeiro. Dois terços dos executivos em funções de DE&I bem alinhadas (66%) concordam firmemente que a DE&I é um importante impulsionador da performance empresarial, uma taxa significativamente mais alta que a dos executivos nas funções de DE&I alinhadas (27%) e nas desalinhadas (12%).
Olhando para o futuro, as principais prioridades dos CDOs nos próximos 12 a 18 meses dizem respeito a: recrutamento e manutenção de talentos; treinamento para diversidade e inclusão; e promoção de uma cultura de trabalho diversificada e inclusiva (cada 33%). Os CDOs enfrentam uma variedade de desafios para alcançar suas metas de diversidade e inclusão: individualmente, é defender os negócios de DE&I, enquanto o maior desafio em termos estruturais diz respeito à cultura organizacional.
Segundo o vice-presidente para a América Latina da United Minds, Rodolfo Araújo, o principal valor do estudo "é jogar luz sobre a posição cada vez mais estratégica dos profissionais e da função de diversidade e inclusão nas organizações. Quanto mais se entendem seus desafios e melhores práticas, mais maduras as marcas podem se tornar em relação a este tema, cuja evolução não tem volta".
Confira a pesquisa na integra, em inglês, CLICANDO AQUI!