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Iguá assume serviços de saneamento do Rio

Após seis meses de operação assistida, Concessionária comandada pelo CEO Carlos Brandão (foto) dá início às ações de saneamento básico na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na capital, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Estado

Divulgação

Após seis meses de operação assistida junto à CEDAE, a Concessionária assumiu a operação plena dos serviços de água e esgoto na área do Bloco 2, referente à região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense.

Um novo capítulo começou a ser escrito na história da Iguá, empresa brasileira de saneamento. Após seis meses de operação assistida junto à CEDAE, a Concessionária assumiu a operação plena dos serviços de água e esgoto na área do Bloco 2, referente à região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense.

No escopo da concessão, mais de 1,2 milhão de pessoas serão beneficiadas. A Iguá será responsável pela distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto nos bairros da Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Anil, Grumari, Itanhangá, Joá, Pechincha, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e imediações. A captação e o tratamento da água, produzida na Estação de Tratamento de Água do Guandu, ficará por conta da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE). Já em Miguel Pereira e Paty do Alferes, a empresa fará o ciclo completo do saneamento básico, com captação, tratamento e distribuição de água tratada, assim como os serviços de esgotamento sanitário.

A operação do Rio de Janeiro permite colocar em prática nossos diferenciais, com excelência e inovação na execução dos serviços de saneamento básico, encantamento dos clientes e sustentabilidade, pilares do nosso negócio. Chegamos com o propósito de levar mais saúde, dignidade e qualidade de vida para milhares de pessoas, trazendo a expertise da Iguá no setor e de ações bastante significativas nos seis Estados do Brasil em que já atuamos. Nosso propósito é trabalhar para mudar a vida das comunidades, em conjunto com autoridades e a população”, destaca Carlos Brandão, CEO da Iguá.

 

Implantação de novas tecnologias

A Iguá fará o monitoramento, em tempo real, nos pontos de distribuição para controlar a qualidade e potabilidade da água produzida pela CEDAE, e terá medidores de pressão existentes nas redes de abastecimento de água. Os 250 equipamentos previstos inicialmente já estão instalados e o acompanhamento possibilitará conhecer o funcionamento e as deficiências do sistema, visando subsidiar estudos de melhorias operacionais, assim como atuar de forma mais ágil no caso de detecção de alterações. A visualização remota será feita no Centro de Controle Operacional (CCO) da companhia, que será construído na Estação de Tratamento de Água da Barra da Tijuca (ETE Barra), e vai operar 24 horas por dia, através das informações recebidas das elevatórias de água e esgoto e das unidades operacionais.

Em sua operação no Rio, a Iguá contará com cerca de 700 colaboradores diretos. Ao longo da execução das obras, após a fase de projetos e licenciamento, esse número será ampliado com a contratação das empresas terceirizadas para a execução das obras de melhorias e expansão.

Temos importantes pilares de atuação que promoverão ganhos perceptíveis em saneamento da área em que atuamos. Traremos tecnologia e inovação na prestação de nossos serviços. Daremos início aos projetos que requerem intervenções de maior grau de complexidade, cumprindo, primeiramente, com todas as etapas de licenciamento junto aos órgãos responsáveis. Os avanços operacionais serão percebidos progressivamente”, explica o Diretor-Geral da Iguá no Rio de Janeiro, Eduardo Dantas.

 

Complexo Lagunar como legado para a cidade

A revitalização do Complexo Lagunar de Jacarepaguá – que inclui as lagoas de Marapendi, Jacarepaguá, Camorim e Tijuca – é a principal contrapartida socioambiental da Iguá no Rio de Janeiro. Além de projetos para a recuperação ambiental e desassoreamento da área, existem iniciativas de curto prazo, como a construção de um viveiro com 50 mil mudas de mangue. Entre as soluções perenes, estão a ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário em áreas irregulares não urbanizadas e a instalação de coletores de tempo seco, evitando o despejo de esgoto nos rios afluentes que desaguam nas lagoas. Desta forma, os cariocas terão de volta, gradativamente, um importante recurso hídrico de significativa relevância ambiental.

Nos últimos meses, após o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) conceder à Iguá parte do licenciamento para a remoção de resíduos sólidos na Lagoa do Camorim, o consultor e biólogo Mário Moscatelli reuniu a equipe para as primeiras mobilizações no local. Entre as atividades, foram realizados o cercamento das margens com mourões de eucalipto, ao longo dos cinco quilômetros que interligam as Lagoas da Tijuca e de Jacarepaguá, e a coleta de lixo urbano depositado inadequadamente na região, principalmente no encontro com o mangue.

Para este trabalho, foram contratados moradores de comunidades do entorno que conhecem a área e desfrutavam das lagoas como opção de lazer e de pesca. Eles também participam do processo de ensacamento de terra e plantio de sementes de 50 mil mudas de mangue que darão origem ao viveiro, a ser construído este ano, no próprio Complexo Lagunar.

 

Ações para a Sustentabilidade

A Iguá também está à frente do programa de educação socioambiental, que abordará temas referentes à preservação das lagoas e consumo responsável de recursos naturais, entre eles, o ciclo da água e a conservação de rios, lagos, oceanos, flora e fauna. Campanhas e ações socioeducativas lançadas ao longo do ano também ressaltarão a importância da participação da população para o bom funcionamento do sistema de esgotamento sanitário. Todas as ações estão em linha com a gestão estratégica de sustentabilidade da companhia, pautada em quatro eixos de atuação do plano SERR (Segurança Hídrica, Eficiência no Ciclo da Gestão da Água, Responsabilidade na Coleta e Tratamento de Esgoto e Respeito às Pessoas).

 

Obras e intervenções

Ainda na etapa de operação assistida, a empresa realizou vistorias no Sistema de Abastecimento de Água (SAA) e no Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), mapeando as condições operacionais das elevatórias de água tratada e de esgoto bruto, reservatórios e travessias. As unidades passarão por um processo de modernização e melhorias estruturais para aumentar a eficiência. Além disso, equipes técnicas foram capacitadas para executar as diferentes atividades, e trocas de conhecimento têm sido feitas em parceria com a CEDAE para garantir a segurança dos sistemas e equipamentos.