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Uma longa caminhada

Segundo dados divulgados pelo Gender-Equality Index (GEI), da Bloomberg, cerca de 31% dos Conselhos Corporativos atuais são compostos por mulheres. Embora ainda majoritariamente o quadro de colaboradores seja masculino, é possível perceber os esforços das empresas em prol de políticas de equidade de gênero

Divulgação

Entre outros esforços adotados pelas empresas, estão a contratação de profissionais especializados em Diversidade e Inclusão, bem como a igualdade nos valores de remuneração.

Divulgado no final de janeiro, o Gender-Equality Index (GEI), da Bloomberg, realizou um balanço sobre a equidade de gênero dentro das empresas que contribuíram para a pesquisa, bem como quais são os esforços que elas vêm fazendo para tornar o ambiente de trabalho mais favorável às mulheres e aos demais grupos minorizados politicamente. Os resultados mostraram que as mulheres ainda representam pouco mais de um terço em posições de geração de receita; contudo, também é possível perceber que as corporações estão se esforçando para reverter tal quadro.

Os dados reportam que apenas 31% dos Conselhos Corporativos são compostos por mulheres. Elas representam 39% dos cargos de produção de receita. Isso não significa, porém, que não haja uma busca ativa por profissionais do gênero. De acordo com a pesquisa, 83% das empresas possuem estratégias voltadas à contratação de mulheres. Uma delas é a exigência de uma cota para gêneros diversos nos candidatos que concorrem aos cargos de gerência – adotada por 61% das companhias.

O GEI deste ano foi composto por dados de 418 empresas, que, juntas, têm escritórios em 45 países e representam US$ 16 trilhões em mercado.

Entre outros esforços adotados pelas empresas, estão a contratação de profissionais especializados em Diversidade e Inclusão, bem como a igualdade nos valores de remuneração. Cerca de 72% das corporações possuem em seu quadro de colaboradores um Chief Diversity Officer ou executivos com esse foco, e 66% realizam revisões globais de remuneração baseadas em gênero.

As empresas avaliadas também fornecem espaços para mães em fase de amamentação (75%) e subsídios para creches ou outro tipo de suporte financeiro nesse sentido (59%). Além disso, 63% das companhias pesquisadas são patrocinadoras de programas de educação financeira para mulheres, bem como programas para educar o público feminino nas áreas de Tecnologia, Matemática e Ciência.