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Não à violência, sim à educação

Magalu lança programa de qualificação digital para mulheres

Divulgação

“Nosso objetivo é ajudar a qualificar principalmente aquelas mulheres que dependem financeiramente de seus parceiros ou ex-parceiros, porque a dependência econômica é um dos vínculos que as mantêm presas a seus agressores”, afirma Ana Luiza Herzog, Gerente de Reputação e Sustentabilidade do Magalu.

O Magalu, plataforma multicanal brasileira de compras e vendas, acaba de lançar um programa de qualificação destinado a mulheres vítimas de violência doméstica. São 10.000 bolsas de estudo integrais para um curso voltado ao Comércio Eletrônico e Marketing Digital, áreas com alta demanda profissional, e cujos conhecimentos também são fundamentais para pequenos negócios próprios.

Nosso objetivo é ajudar a qualificar principalmente aquelas mulheres que dependem financeiramente de seus parceiros ou ex-parceiros, porque a dependência econômica é um dos vínculos que as mantêm presas a seus agressores”, afirma Ana Luiza Herzog, Gerente de Reputação e Sustentabilidade do Magalu.

O programa de qualificação foi elaborado e será ministrado pela ComSchool, especializada em e-commerce. Serão quatro módulos de conhecimento, que somam mais de 13 horas de aula, todas pela internet. O primeiro, o de “E-Commerce”, tem cinco horas e reúne aulas sobre “Como abrir uma loja virtual de sucesso” e “Fotografia para iniciantes”, por exemplo. Há, ainda, módulos que incluem aulas de planilha eletrônica Excel e como usar as redes sociais Instagram e Facebook para vender produtos e serviços.

A última fase do curso é dedicada ao tema “Empoderamento Feminino”, e terá a participação de Luiza Trajano, Silvia Chakian (Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo) e Maira Liguori (Diretora da ONG Think Olga). Nesse módulo, serão discutidos os tipos de violência cometidos contra as mulheres, quais são as leis que as protegem, como elas podem fazer valer seus direitos, e o conceito de “economia do cuidado”. Esta última traz à tona o valor de trabalhos historicamente desempenhados por mulheres e não remunerados, como os cuidados com a casa, com crianças e idosos, e as estratégias que podem ser utilizadas para que esses esforços saiam da invisibilidade e sejam valorizados.

É uma satisfação dupla oferecer esse programa de qualificação, porque conseguimos juntar o nosso conhecimento de treinamentos de performance – que é baseado na economia de negócios digitais – a uma causa em que o Magalu atua há anos, que é o combate à violência contra a mulher”, diz Caroline Basaglia, Gerente Geral da ComSchool. De acordo com Caroline, a qualidade e os conceitos práticos do curso são pontos altos do programa.

As bolsas serão destinadas às mulheres por meio de nove entidades que trabalham na linha de frente do combate à violência. “Buscamos parceiros que estão na ponta e conseguem chegar a quem realmente precisa”, explica Ana Luisa Herzog. As instituições parceiras são: Cemur – Centro de Mulheres Urbanas e Rurais de Lagoa do Carro e Carpina (Pernambuco), Ammu – Associação de Moradores de Mutá (Bahia), Cami – Centro de Apoio e Pastoral do Migrante (São Paulo), Associação de Arte e Cultura Negra Ará Dudu (Rio Grande do Sul), Grupo Brasileiro de Promoção da Cidadania (Piauí), Casa da Mulher do Nordeste (Pernambuco), Sedup – Serviço de Educação Popular (Paraíba), Associação Tingui (Minas Gerais), Grupo Mulheres do Brasil (São Paulo). O Magalu também vai distribuir dois tablets a cada organização. Os equipamentos serão utilizados por mulheres que não têm acesso à internet.