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O Improvável

Neste ano de eleições, 2022, e no dia marcado pelo golpe de 1964, 31 de março, chega aos cinemas o documentário “O Presidente Improvável” que conta a trajetória de Fernando Henrique Cardoso, o sociólogo que confessa nunca havia pensado em ser presidente, mas que livrou o Brasil da inflação e recuperou o prestígio do País perante o mundo.

Fernando Henrique Cardoso, que já foi personagem central do filme Real - O Plano Por Trás da História, de Rodrigo Bittencourt, e que teve lançamento nacional feito no Congresso da Mega Brasil, em 2017, volta a ser personagem central, desta vez no documentário O Presidente Improvável, dirigido por Belisario Franca.

O documentário foi apresentado esta semana à imprensa e à crítica especializada o documentário O Presidente Improvável que conta a trajetória pessoal e política de Fernando Henrique Cardoso, o sociólogo que confessa nunca havia pensado em ser presidente, mas que livrou o Brasil da inflação e recuperou o prestígio do País perante o mundo. FHC é um caso único no Brasil e raro em qualquer lugar do mundo: um intelectual consagrado no meio acadêmico que também teve a oportunidade de governar seu país. Sua dupla eleição à presidência, em 1994 e 1998, representou o ápice de uma carreira dedicada ao casamento entre dois princípios fundamentais e complementares: a busca por compreensão do intelectual e a busca por conciliação do político. Dois princípios que se materializam na palavra diálogo.

Prestes a completar 91 anos, Fernando Henrique Cardoso fala de sua vida, obra acadêmica, atuação política e trajetória desde a juventude, passando pela docência, exílio até a Presidência da República. Ao longo de 100 minutos, ele fala sobre democracia, política, economia, relações internacionais, sociologia, educação, meio ambiente, comportamento, cultura e outros temas, que se misturam a memórias do passado evocadas tanto por FHC quanto por seus convidados. Além de Bill Clinton e Gilberto Gil, o longa conta com a participações de Manuel Castells, Ricardo Lagos, Raul Jungmann, Maria Hermínia Tavares, Boris Fausto e Alain Touraine, entre outros e outras. O documentário foi filmado na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, considerada pelo ex-presidente sua segunda casa, trazendo ao ex-presidente maior intimidade com seus interlocutores e mais tranquilidade perante os protocolos rígidos por conta da pandemia.

Com produção assinada pela Giros Filmes, o filme é dirigido por Belisario Franca (“Menino 23”, “Soldados do Araguaia” e "Amazônia Eterna e tem João Rodarte Renato Ganhito, ambos ex-CDN, como produtores associados.